Hoje, a assídua colaboradora encontrou tanta bobagem no
Globo que
me desorientou.
Tem título em que um candidato "
defende superpoderes A partidos".
"
Defender alguma coisa A algum trem", pessoas?!?
DEFENDO O direito de alguém desconhecer regências, como tudo mais, mas
DEFENDO, também,
O Português — e acho que é obrigação dos editores conhecê-lo bem.
Passando a coisa mais divertida, temos série protagonizada por uma "
MEIA elfa" no Segundo Caderno, que tal?
Eu conheço
MEIA curta,
MEIA de náilon etc. etc. Por favor, me deem uma
MEIA hora para eu pesquisar a "nova marca". Como disse lá no início, estou
MEIO DESORIENTADA (perceberam que não há feminino aí? Que não se trata de um ajetivo?).
E já que o assunto agora é série, o que vocês me dizem do "
CSI" que baixou em outra editoria do jornal? A amiga e eu destacamos um pedacinho, mas a matéria
inteira é um espanto.
Não dava pra evitar o tratamento íntimo ("'
A' Fulana", como assim?!?) e "traduzir" o depoimento do perito, tirando a comicidade da tragédia? Não dava pra escrever algo simples, como:
"
O laudo confirma que Fulana de Tal foi morta por estrangulamento e seu corpo foi atirado da sacada".
O leitor e a família da vítima merecem essa consideração. Deixem de preguiça, colegas.