sábado, 29 de janeiro de 2011

Efeito Janete Clair

Menos gente para sofrer na volta de ‘Brothers and sisters’

Raios que queimam os ouvidos

Hoje, o "Hoje" estava uma festa!

No telejornal, em que as matérias de moda usam muito os "tons pastéis" (é "tons pastel", pessoal! Pastéis, no plural, a gente come, não veste), o sol abrasador do Rio invadiu a telinha e doeu nos ouvidos do público com os perigos dos "raios ultravioletas" (sic).

Recomendação aos colegas de profissão: passem filtro solar no corpo e uma borracha no segundo "s", antes de sair para essas reportagens. Só assim ficarão corretamente protegidos dos raios ultravioleta!

Ainda meio tonta, confesso que fiquei na dúvida quando entrou no ar a notícia seguinte, cujo tema era a apreensão de "produtos piratas" (sic).

Será que aqui não vale a mesma regra e a concordância certa é "produtos pirata"? Valei-me, São Professor Pascoale!

domingo, 23 de janeiro de 2011

Duas enfermeiras, uma confusão

No domingo passado, a Revista do Globo publicou matéria contando a trajetória de Elizabeth Arden, em que se lia, logo na abertura, "(...) foi dita por uma expert em beleza: Florence Nightingale Graham, nome do qual você provavelmente nunca ouviu falar".

Acontece que quase todo mundo já ouviu falar de Florence Nightingale, como a leitora cuja carta foi publicada hoje na mesma revista. E, em ambas ocasiões, ninguém desfez a confusão entre as duas personagens reais.

A diferença é que a Florence original (1820-1910), britânica nascida na Toscana, destacou-se por sua atuação na Guerra da Crimeia e pelo pioneirismo no tratamento de feridos em combate e no uso do método biomédico e do gráfico setorial (hoje conhecido como pizza), virando símbolo máximo da Enfermagem.

A outra (1884-1966), canadense e formada na matéria, mudou de nome e fez carreira de sucesso no ramo dos cosméticos. E não há demérito nisso, por favor; esta nota é apenas uma tentativa de ajudar a explicar quem é quem na História.

Rubens Corrêa ganha biografia

Nos 80 anos do inesquecível Rubens Corrêa, sua primeira biografia

sábado, 22 de janeiro de 2011

Quem seria "Ariadn(a)e"?!?

Gente, será que estou ficando burra e não percebo sutilezas ou mensagens sub-reptícias? Será que é porque ainda não tomei minha caneca de café extraforte?

Bato o olho na minha dose diária de nonsense do Segundo Caderno, a seção dos filmes do dia na TV, e lá está o titulão: "O fio de Ariadn(a)e".

O texto mistura a eliminação de um transexual do BBB e "Traídos pelo desejo", de Neil Jordan, em que o personagem de Forest Withaker se envolve com uma "moça" que tem um apêndice do qual ele nem desconfia — certamente porque não nasceu na terra de Roberta Close, dos concursos de caricatas etc.

O que a minha parca inteligência não alcança é o que a Ariadne, ou Ariadna, filha do rei Minos, tem a ver com toda essa história. A princesa apaixonou-se por Teseu e eu nunca soube que pairasse sobre ela qualquer suspeita de que fosse travesti.

O que se esconde, então, por trás dos parênteses no nome da jovem? Santa ignorância! Deu um nó na comunicação e acho que jamais desenrolarei esse fio...

Sábado é dia de rir um pouco

Besteirol, onde o politicamente correto não tem vez » Opinião e Notícia

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Português escasso


No dia de São Sebastião, padroeiro do Rio, a página de ciência do Globo dá um presente para o blog: informa que, há 10 mil anos, os homens comiam cachorros e que, nos EUA, algumas tribos indígenas "se alimentavam de cães em celebrações ou quando outras fontes de comida se mostravam escarças". (sic)

Numa rápida visita ao Aurélio e ao Houaiss, descobre-se que "escarço" é o ato de tirar mel da colmeia e "escarça" é uma doença inflamatória que a má colocação da ferradura pode provocar na palma do casco das cavalgaduras.

Agora, alguém me explique: o que é que o cachorro tem com isso?!?

domingo, 9 de janeiro de 2011

Não beba a pizza ou coma o drinque

Na TV, a bagunça que se faz com as duas palavrinhas é tão grande que o surpreendente é ninguém sequer engasgar: todos trocam as bolas com a maior convicção!

Nas últimas semanas, foi um festival! (gastronômico e indigesto, diga-se de passagem.) Então, pessoal, anote as "receitas", por favor:


1) Margherita é de comer (com o perdão da rainha). Trata-se de uma pizza, que, conta a história, foi criada em 1889, em Nápoles, durante uma visita dos reis italianos Umberto e Margherita, homenageada pelo pizzaiolo esperto.



2) Margarita é de beber (e sua autora devia ser boa de copo). Consta que, nos anos 1940, desafiada a criar um novo drinque, a socialite norte-americana Margarita Sames, em temporada de férias em Acapulco, no México, onde tinha casa de veraneio, criou a mistura que, muito justamente, foi batizada com seu nome.


Tudo anotadinho?
Agora, recomenda-se que ninguém peça uma ou outra na televisão se já tiver tomado umas e outras, combinado?

Para fãs dos westerns

Novo "Bravura indômita" não faz feio, mas...

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Tristeza minimizada no Segundo Caderno


Fiquei triste com a notícia da morte de Pete Postlethwaite. Gostava do ator.

Mas acabei a leitura entre sorrisos, com seguinte informação, na última linha: "Ele deixou uma (sic) mulher e dois filhos."

Ou no Reino Unido a poligamia é permitida e eu não sabia?