terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Fazem do ruim coisa muito pior


Crianças do Globo, a assídua colaboradora e eu queremos saber o que está havendo com vocês.

Como vocês conseguem FAZER O QUE já estava ruim FICAR AINDA PIOR?

Como conseguem FAZER DO Português UMA LÍNGUA tão estropiada?

Não sabem FAZER DE UMA coisa OUTRA diferente — ou FAZÊ-LA (a coisa, a cepa) FICAR o que for —, TRANSFORMEM, reformulem a frase. 

"Caminho inédito torna a cepa menos agressiva", que tal?

sábado, 25 de dezembro de 2021

Coisinhas que acumulei aqui


 Feliz Natal, pessoal.

Guardei umas coisinhas feias do Globo, enviadas pela assídua colaboradora.

São pérolas DE QUE POSSO PRECISAR para comentar aqui, porque a gente PRECISA DE alguma coisa ou DE alguém, não é mesmo?

Uma besteira FAZ PAR com outra, erros gostam de se exibir DE PAR EM PAR, vocês estão A PAR disso, eu tenho certeza. 

Ao contrário deles, os GASTOS com a Educação CAEM no atual desgoverno — o que significa que veremos um aumento significativo de bobagens, de regência estropiada a sujeito que não concorda com verbo e além.

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Distorções da mídia


 A imprensa é mestre em fazer títulos tendenciosos, valorizando o que agrada aos interesses de patrões e anunciantes, evidenciando posturas preconceituosas etc. e tal.

Nessa chamada enviada por um leitor, chega a ser risível o destaque para o "homem", que já perdeu dois dias de lua de mel. A mulher grávida parece acessório, não se sabe nem se irá na bagagem. E a companhia aérea, cadê?

A notícia não é de hoje, mas serve como exemplo da tendenciosidade que assola os jornais. 

Ou não muda tudo dizer que o CASAL não está aproveitando o pacote turístico que comprou POR CAUSA dos cancelamentos da Latam?

Quem é o sujeito da frase?


 Desculpem a pergunta à la Didi Mocó que eu tasquei na imagem, mas não resisti.

O recorte foi enviado pelo atento amigo e eu ainda sujei a gracinha mais do que as algas na areia.

Acho que em tempos de desgoverno e discordância geral, os colegas do Globo desaprenderam a concordar sujeito com verbo e predicado.

Até segunda ordem, A PRESENÇA DÁ, entenderam direitinho?

De ruim a péssimo


 A notícia do Globo, pescada no Facebook, já não é boa — afinal, a chegada da variante Ômicron ao Brasil não é alvissareira.

Minha leitura, porém, engasgou no segundo parágrafo.

Por que a insistência no Inglês mal traduzido "testou positivo", "testou negativo"? 

O trem já foi dicionarizado como o horroroso jargão "contactantes"? 

PS: desculpem o pleonasmo. Estou pra ver um jargão bonitinho.

domingo, 19 de dezembro de 2021

Coisa de 'xóvem' que não lê


 A gentil leitora ficou incomodada com a falta de informação e de educação de um integrante do desgoverno e me enviou um trecho da matéria do Globo.

Grosseria e desinformação de políticos dessa laia já não me surpreendem, mas me espanta ver os infantes colegas transformarem o Português em "informatiquês". 

Meus amores, vocês TIVERAM ACESSO A uma faculdade, não "acessaram" a dita cuja. Vocês TÊM ACESSO À cultura, mas não leem, não tentam se aprimorar.

Que tal ACESSAR bons ARQUIVOS? Tem muito livro excelente circulando por aí gratuitamente em PDF e outros formatos.

Não foi em 1905, galera


 A querida amiga me enviou a chamada do jornal em que ambas trabalhamos com o comentário sucinto:

"Uma gestão centenária."

Pois é, crianças do Globo. A bobagem continua na primeira página do on-line e, apesar de todos os retrocessos dessa tal de humanidade, acreditem: estamos no século XXI.

O número "um" em algarismos romanos é magrinho, um "I" maiúsculo que cabe direitinho no espaço e não estoura a linha.

Angela Merkel é uma mulher do século passado como eu, nasceu em 1954 (eu sou de 1953).

Mas ela só virou chanceler da Alemanha em 2005. Deu pra entender?

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Língua bem definida


O colega friburguense e eu preferimos uma língua bem afiada a uma barriga definida.

A agência de publicidade do professor de ginástica ou da academia não sabe que "fazer" qualquer coisa concorda com o singular "DEFINE"?

Quem "definem" um trem desses, pessoal? (o certo é "define", tá?)

Não tem prova de Português para entrar na faculdade de Educação Física?

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

O inexplicável acontece


 O editor responsável pela newsletter do Globo podia ser um pouquinho mais cuidadoso antes de disparar o e-mail para os assinantes.

Entendo o erro de digitação no "tomas" que substituiu "tomar" na fala do Boris Johnson, ao anunciar a primeira morte associada à variante Ômicron e recomendar a vacinação.

Mas não entendo as mortes ocorridas "após" as chuvas — "antes" não morria ninguém? — e todas ocorridas "enquanto" pessoas são desalojadas.

A relação dos colegas com o tempo merece ser estudada. Os pais das crianças não eram fãs do filme "De volta para o futuro" e das lições de Português?

Falta completa de intimidade


 Vejam a chamada do G1 que o colega mineiro me enviou.

Agora leiam o verbete que eu botei na imagem e procurem o "sobre".

Confesso que, de relance, li "DESABOU SOBRE" — o que seria correto. 

Mas a moça apenas "desabafou", não caiu em cima de nada.

Como se não bastasse, por que a experiência "tem se tornado" insuportável?

Não faz mais sentido dizer que "É" ou "TEM SIDO", por exemplo? A experiência "tem se tornado" mais e mais insuportável a cada dia? Como é isso?

domingo, 12 de dezembro de 2021

Estamos muito exigentes?


 O colega friburguense e o atento amigo me enviaram duas coisinhas do Globo.

Numa a decisão de destacar no título o "hino da agremiação" pode não ser um erro, mas é de um extremo mau gosto.

Foi pra linha ficar mais cheia? "Escola" era muito pequeno? "Portela", também?

Aproveito para dizer que, no caso, é preferível a regência "estavam presentes À cerimônia".

A segunda é outra bobaginha se pensarmos nos horrores diariamente publicados no jornal. Porém, não custa lembrar que a Fiocruz não é um depósito de vírus respiratórios.

A entrevistada é cientista da Fiocruz e se especializou em vírus respiratórios.

Não custa lembrar que Português não é Matemática, não é mesmo? 

sábado, 11 de dezembro de 2021

Os 'comércios de fim de ano'


 O atento amigo já perdeu a esperança de ler e ouvir a palavra "LOJAS" na Record. A rede empacou nos "comércios" e ele acha que não tem mais volta, uma lástima.

Entre as gargalhadas que dei ao ver a foto da tela da TV que ele mandou, fiquei imaginando um monte de bobagem.

Vi o grupo de mulheres furtando clientes durante sessões de comércio carnal; imaginei furtos no comércio varejista, no comércio atacadista, no comércio exterior...

E se elas são hackers, invadiram o comércio eletrônico e aproveitaram pra roubar os dados do ConecteSUS? 

Vai pregar mal assim lá em...


Alô, "invencionistas" do Globo

Não é porque a notícia trata de um mitômano que vocês precisam escrever coisas que não existem e estropiar regências.

De onde saiu essa "pregação por"?

Façam A PREGAÇÃO DA vacina AO povo brasileiro, por favor.

Iniciem uma PREGAÇÃO SOBRE os benefícios da Ciência.

E não escrevam como alguns bestalhões que arrotam sandices por aí.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Outra espécie animal


 O leitor paraibano que vive na capital federal quer saber o que os colegas do Correio Braziliense estão chamando de pitbull nessa manchete.

Se for a raça de cães, é meio estranho a dupla ser tratada como uma espécie animal diferente de sua vítima.

Já se for a gíria para fortão marrento, a coisa muda de figura. 

De qualquer forma, a frase está mal escrita.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Dúvidas e mais dúvidas


 Há quem considere válidos o plural e o singular em frases como essa aí da imagem, POR CAUSA do pronome relativo "que" depois da expressão "um dos".

A assídua colaboradora é UMA DAS QUE PREFEREM o verbo no plural.

Concordo com ela, mas estou mais curiosa mesmo é para saber detalhes dessa história de "mudar pelo clima". 

Eu me disponho até a mudar de país POR um clima mais ameno e friozinho. É disso que trata a gracinha do Globo?

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Mais respeito com os mortos

 Os novíssimos jornalistas já confundiam a todo momento "viúvo" e "viúva" com "ex-marido" e "ex-mulher".

Agora, como descobriu o atento amigo, temos o "ex" que "era". 

Colegas, um pouco mais de respeito.

Se o homem assassinado não era mais dirigente do Partido dos Trabalhadores em sua cidade e os colegas queriam frisar isso, podiam ter escrito, por exemplo:

"Fulano de Tal, ex-presidente do PT em Americana, foi assassinado perto de casa" — ou "próximo à sua casa" ou...

Qualquer coisa menos "ex era".

Na legenda, tem um "ex-deputado" também "falecido".

O deputado já não ocupava o cargo quando morreu? Qual é o problema? Pra que tanto "ex", gente? 

E o que é esse início do segundo parágrafo, "mais conhecido como (...), foi alvo de 12 tiros"?! Ninguém conseguiu pensar numa frase um tiquinho menos horrorosa, não? Socorro!

Posso descrever pra vocês?


Vejam essa "obra de arte" enviada pela assídua colaboradora.

O título já é "uma roubada" — ou várias, "roubadas avaliadas", para rimar.

O cara é "descrito como sendo" — mas será que é?

E teria "adquirido ela", ui!

Crianças, tudo bem falar assim em casa, com a mamãe, com os amiguinhos...

No jornal, não é de bom-tom essa história de "eu vi ela" e similares. 

Um profissional escreve "o bilionário a teria comprado (...)", por exemplo.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Vai chegar mal assim...


 Alguém pode explicar ao colega friburguense — e a mim — como uma empresa CHEGA A UM país, compra a primeira página de um jornalão para anunciar que CHEGOU AO dito país e tasca um erro grosseiro desses na chamada?

Se não sabe nem CHEGAR AO Brasil direito, com a regência correta, como pretende passar imagem de credibilidade?

'Vultosa vultuosidade'


 As aspas do título do Globo saltaram aos olhos do atento amigo e da assídua colaboradora como chifre em cabeça de cavalo.

Consideraram errado o uso de "vultuoso", colegas? Não era mais fácil tirar o "U" e escrever VULTOSO em vez de chamar a atenção para o "unicórnio"? 

Se VULTOSO é "volumoso e considerável", VULTUOSO pode ser exatamente o mesmo, mas é também usado como termo médico para "inchaço, acometido de vultuosidade".

Por que complicar uma coisa tão simples? Bons sonhos.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Todo dia uma novidade


 Pessoal do "maior jornal do país", já está cansando esse excesso de regência estropiada.

Hoje a assídua colaboradora encontrou mais uma, a "arguição contra" — duplamente "contra", ainda por cima, "contra contra".

Faz-se a arguição DOS atos — ou, menos preferível, SOBRE os atos — A alguém. Está em qualquer dicionário.

Sou absolutamente contra jornalista que não sabe Português.

Que bendito lugar é esse?


 Queridos editores e colunistas do Globo, nada tenho contra as suas crenças, mas não esculhambem o Português, por favor.

O atento amigo acha que a moça da espiritualidade queria dizer que "o sagrado está em toda parte", "em qualquer lugar", na rua , na chuva, na fazenda, ou numa casinha de sapê.

Concordo plenamente e lembro que "todo o" é bem mais restrito — estou até olhando aqui em TODO O meu escritório pra ver se encontro alguma coisa "sagrada".

Não metam o artigo no meio quando se referirem a um conceito amplo.

Alguém ainda não entendeu? Troque "lugar" por "família", por exemplo. 

Toda família é QUALQUER FAMÍLIA. Mas se você me diz que toda A família vai estar sei lá onde, não há dúvida: os parentes são seus.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Português não aprovado

 Não basta dar notícia ruim, tem que escrever mal.

Este deve ser o atual slogan do Globo, em que a assídua colaboradora leu essa coisa horrorosa no manchetaço de primeira página.

Os caros colegas já consultaram o verbete? Sabem do que se trata?

Tentem encontrar essa regência nominal aí na imagem e me contem a verdade: vocês foram APROVADOS EM Língua Portuguesa no colégio? Como foram APROVADOS NA redação do jornal?

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Esse negócio já foi melhor


 Alô, responsáveis pelo IMDb.

Vocês poderiam me informar de onde tiraram essa regência esdrúxula "relatar sobre"?

Procurem no verbete e me contem quando encontrarem.

A qualidade das informações já vinha piorando muito nos últimos tempos — dia desses encontrei até uma coprodução anglo-americana em que os protagonistas britânicos não aparecem sequer no elenco de apoio.

Agora, pelo visto, é o nosso idioma que vai pelo ralo.

Ninguém corrige o site


 Esse trem pra lá de mal escrito, acreditem, está do mesmo jeitinho no Extra há cinco dias.

Uma leitora enviou ontem, quando a internet estava péssima.

Hoje, fui conferir e... voilà.

Falta de verbo, verbo mal conjugado... é um festival de erro.

Sem contar com os velhos cacoetes da "conta" no lugar da CAUSA; do "plural pluralizado" daS burocraciaS; de "realizar churrasco" em vez de FAZER... 

Resumindo, o conjunto da obra é muito ruim.

O óbvio ululante e triste


 "Carinhosamente". a assídua colaboradora chama o jornalão paulista  de Falha.

E foi lá que ela encontrou essa maravilha, em subtítulo de coluna.

"Brincar de boneca tem um futuro pela frente", editores?

Vocês não conseguem vislumbrar um "futuro para trás"?  Que visão curta...

PS: espero que hoje a Claro/Net não falhe como ontem.