segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Conhecem análise sintática?


Colegas do Dia, vocês estudaram gramática na escola?

E matemática?

Pois é,  2 + 1 + 3 ou 3 + 2 + 1 ou 1 + 3 + 2 têm o mesmíssimo resultado: 6.

Mas o sujeito de um verbo não pode ser mudado de lugar impunemente.

Vocês "mataram o prefeito afastado". Deu pra entender?

domingo, 27 de dezembro de 2020

Corte o mal pela raiz

Essas "belezuras" me aguardam desde ontem e foram enviadas pela assídua colaboradora e pelo colega da área de Turismo.

Ele, como eu, não aguenta mais essas coisas que acontecem "umas depois de outras após outras mais".

Ela encontrou esse incrível adjetivo "áureo" no lugar do substantivo AURA, deslize vergonhoso em coluna assinada por jornalista pra lá de veterano.

Aproveito o ensejo para pedir cuidado com o abuso do verbo "proferir". 

O atento amigo começou a perceber a "tendência de Ano Novo" em vários jornais. 

Melhor parar antes que a moda pegue e vire "marca" em 2021.

PS: alguém aí estranhou os "peixes de óleo" ou eu sou a única ignorante que só conhecia o "óleo de peixe"?

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Ninguém merece, Claro

 

Alô, pessoal da Claro Vídeo.

Que tal oferecer a opção som original SEM legendas pra quem quiser?

COM legenda, todos são obrigados a ler um tal de "pinique" toda vez que mencionam "pennies" em "Um Conto de Natal" ("A Christmas Carol"), com o George C. Scott.

"One penny" é UM CENTAVO. Sem "pinicadas", por favor.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Feliz Natal pra todos!


Caros colaboradores, leitores, amigos do peito e do nosso idioma, deixo aqui os meus votos de um Natal tranquilo e com muita saúde.

Torço para começar a ver menos "apóses" ridículos — ninguém recebe alta se não estiver internado, certo? — e despropositados — alguém entendeu a "morte depois de tentativa de homicídio"?

Espero também que o verbo POSSUIR não seja usado como se fosse um simples TER, porque não é tudo que pode ser possuído, comprado, usado e abusado.

Acho que todos gostaríamos de ler frases mais bem construídas, sem muito "em em no", ou "teve ele", ou coisa que o valha.

Leiam muito, escrevam bastante — e releiam tudo antes de publicar. 

Um abraço caprichado, daqueles que a gente ainda não pode dar.

domingo, 20 de dezembro de 2020

Procurem o verbo no dicionário



O leitor e colega de Minas estranhou o título e mandou pra mim.

ACUSEI o recebimento do recorte e informo que, com esse sentido, o verbo ACUSAR não cabe aí.

O menino FEZ UMA ACUSAÇÃO, ACUSOU ALGUÉM. Ele foi vítima de racismo e não se calou.

Só pra não perder o hábito, que tal tirar da frase o "após" imbecil?

"Menino é vítima de racismo em estádio e recebe onda de carinho" pode ser uma opção (entre várias disponíveis no idioma pátrio).

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Explica direito essa história


Pessoal, preciso de ajuda para entender esse "tuíte" do Extra, enviado por uma veterana colega (sim, eu também sou veterana).

Sabemos que a situação no jornal deve estar caótica, ontem houve demissão em massa no Globo, da mesma empresa. Talvez isto tenha se refletido no enredo.

Começa com uma "mulher morta" sendo operada (autópsia?).

Antes, porém, aconteceram, sabe-se lá onde, "procedimentos estéticos" — o que foi feito da CIRURGIA PLÁSTICA, dos tempos do dr. Ivo Pitanguy?

Abaixo da foto, a trama muda um pouco: o cara é suspeito de "matar a mulher", mas também não explicam o que é esse bendito "procedimento estético", agora singular.

Ele passou por um "lifting", pirou na anestesia e virou um assassino? 

Ela fez uma "lipo", ele não gostou do resultado e...

Saudades das frases diretas, como "Matou a família e foi cinema", título de um famoso filme do Júlio Bressane.

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

'Andem virem jantarem'


Jamais me esquecerei dessa frase do título, dita pela tia de um saudoso amigo jornalista.

Querendo mostrar para a irmã professora que também sabia "falar bonito", ela chamou a garotada no quintal assim.

Pois o excesso de verbo plural continua em voga no Ancelmo, surgida num papo de colegas assim que entrou na internet.

Crianças, contem o exagero e repitam: "iam ser transmitidos", "iam ser (...)".

E deixem a bendita "conta" na Matemática, porque as coisas acontecem POR CAUSA de outras. Se eu estiver errada, me digam: a pandemia foi a CONTA do cancelamento do foguetório?

Por que escrevem tão mal?

Vejam o que o leitor de Minas me mandou.

Não basta o "após" sem sentido? Tem que criar uma "abordagem com morte", gente? 

O colega teve que ler mais de uma vez para começar a entender o trem.

Um dos motivos desses horrores deve ser o novo conceito de "redação" criado nos colégios, no Enem e sei lá mais onde.

Uma amiga que tem filha adolescente me mostrou uma das muitas perguntas feitas na prova da "matéria": 

"O que é silogismo falacioso?"

Isso não é nem interpretação de texto.

Como alguém pode aprender a desenvolver frases com nexo e boa gramática se não recebe o ensinamento básico na escola?

PS: um belo exemplo de "após" bem empregado (ou depois, durante, antes etc.) é a frase que abre "Cem anos de solidão".

"MUITOS ANOS DEPOIS, diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo."

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Segue pra onde, pessoal?

 Os colegas do Globo.com insistem, como comprova a leitora da área de Estatística: CONTINUAM "seguindo hablando Espanhol", empacados no "após" sem sentido.

Ainda peço a ela pra fazer uma estimativa do uso desses horrores pelos novíssimos jornalistas da imprensa infantil.



domingo, 13 de dezembro de 2020

Até no Film&Arts?!



 O amigo que é professor de Inglês viu isso aí na TV e me mandou.

Juro que não me lembro da cena do carteado em nenhuma adaptação dessa obra do Shakespeare. 

Rolava um biribinha? 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

A coisa está feiíssima

A crise atingiu níveis nunca antes imaginados.

Como viu o atento amigo no Ancelmo de ontem, não se COME mais o pão que o diabo amassou: "sofre-se"!

Assim é demais.

E a matéria é sobre livros


Colegas do Globo, mais cuidado com o que escrevem.

A querida amiga mandou ontem esse recorte da reportagem que fala de literatura, de cultura.

Ela não aguentou a "já existente", eu estranhei essa história de "dormir com livros em mãos"...

Enfim, protejam o Português. 

É obrigação do jornalista conhecer sua língua.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Falta cultura, falta leitura


Vim desligar o computador, já sonhando com a cama, quando dei de cara com a postagem de um amigo, que achou o título risível no caderno de madame (ou seja lá o que virou aquilo).

Se vocês conseguirem (ou não) entender o que o suplemento do Globo queria dizer, deem uma olhadinha na coisa mal pontuada que o leitor de Minas mandou pra mim.

É droga pra lá, é droga pra cá, é a droga do filho... Tudo escondido, vírgula, em casa, vírgula, é claro.

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Vem dos tempos da escravidão?


É impressionante como as pessoas no Brasil TÊM mania de usar o verbo "possuir".

Dá pra perceber na frase acima que mania a gente TEM, não "possui"?

O textinho na imagem é de um serviço de atendimento ao cliente e é um cacoete horroroso, porque demonstra péssima índole e/ou desconhecimento do idioma.

Pela enésima vez, transcrevo o verbete POSSUIR:

(transitivo direto) 1.ter a posse de; ter como propriedade; ser proprietário de / Ex.: possuir terras; 2.ser caracterizado por / Ex.: Londres possui muitos parques; ela possui muitas virtudes; 3.ter em si; conter, encerrar / Ex.: as frutas possuem vitaminas; (transitivo direto e pronominal) 4.dominar ou deixar-se dominar / Ex.: a ambição possuiu-o; possuiu-se de ódio; (pronominal) 5.deixar-se convencer ou dominar por; imbuir-se de / Ex.: jovens que se possuem do senso de dever; (transitivo direto) 6.ter relação carnal com (alguém) / Ex.: o estuprador pretendia possuir a mulher / 7.Rubrica: religião. Exercer a possessão de um espírito.

Ai, ai, ai, ai, ai


O recorte foi enviado pela querida amiga, com o seguinte comentário brincalhão:

"A falta de revisão na coluna do Ancelmo é de extrema gravidez."

Pois é, crianças.

Com uma simples letrinha e — quero crer — muita falta de atenção, vocês engravidaram um monte de gente e fizeram uma nota risível.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Quem são os autores?


Já mostrei aqui propaganda de restaurante metido a besta feita por semiletrados.

Agora, o atento amigo achou o anúncio de churrascaria escrito pelo burocrata de plantão.

Há corte novo sendo "disponibilizado".

Ele não TEM nada de excepcional, mas "possui" coisas incríveis, com escritura e tudo. Só pode, não é?

Eu não quero carne "possuidora" "disponibilizada" no meu prato.

domingo, 6 de dezembro de 2020

Sanduíche intragável


A querida amiga viu esse horror de anúncio e mandou pra mim.

É duro de engolir, viu?

O restaurante de bacana não paga um publicitário ou assessor decente pra escrever seus textos? Que vergonha!

E não é a primeira vez que essa coisa "gera" texto trambolhão.

Meus amores, ELEJAM O melhor redator que puderem (grana a gente sabe que não falta). 

Na minha cartilha, a publicidade do lugar já foi ELEITA A pior dos últimos tempos.

Não bastasse o advérbio "como" indigesto na frase, acho que ninguém vai "inaugurar um sanduba", não é?

Do que adianta se fazer de fino e não saber escrever?

Um basta na invencionice

A assídua colaboradora colheu essas duas "flores amargas" na mesma coluna do Globo de hoje.

A primeira é um "ramalhete" de verbos espantoso: "vai ter de passar por conter". Uau!

A segunda é de uma cepa nova, mas já vi outro exemplar dela por aqui (o que é péssimo sinal).

Em Estatística, o verbo "compulsar", feio de doer, pode ter o sentido de "compelir, coagir, forçar". Mesmo assim, é pouco usado.

Ou o colega queria dizer que quem "manuseou, folheou para consultar e/ou extrair notas, certidões etc." ficou besta com o que encontrou?

Se era isso, fala num Português decente, sem ferir os olhos do leitor.

Quem "EXAMINOU o texto" da delação é boa opção.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Vai escrever mal assim na...

Editora Globo. 

Esta é a fonte da dupla bobagem encontrada pelo atento amigo.

"Viveu por 30 anos", pessoas?

VIVER MUITOS anos ou VIVER A vida é pouco pra vocês?

Tem que meter uma preposição errada no meio?

E por amor a Guimarães Rosa, Graciliano, João Cabral e tantos outros, evitem CONTAR "sobre", ainda mais se a mulher já estava contando "ao lado".

domingo, 29 de novembro de 2020

Nova agência reguladora

 


O amigo recebeu a chamada no celular, postou e me marcou, com o comentário:

"Oba! Vamos ganhar uma agência reguladora!"

Não sei se rio ou se choro.

Como largam jornalistas enlouquecidos na redação em dia de eleições no país?

Pra sair essa coisa doida, devem ter escalado pouquíssimos colegas para o plantão.

E a bagunça continua

 

Antes de ir votar, recebi e-mail do atento amigo com o recorte do jornal de ontem e o comentário:

"A Regência Trina Permanente do Império durou pouco. Mas essa do Globo é persistente e indica ter havido promoção de redatores do Jardim de Infância Texto em Desencanto para o setor especial do editorial."

Saí rindo (por causa do nome da escolinha), voltei e encontrei mensagem da assídua colaboradora, horrorizada com o plural da Falha.

Não dá pra fazer vista grossa, não é?

Sem orientação e sem revisão

Colegas do Globo, eu sei que ninguém mais cuida dos seus textos.

Se alguém substituiu o saudoso Luiz Garcia, certamente já abandonou o posto.

Caso contrário, teria informado a vocês que usar na mesma frase "além" e "também" é um pleonasmo feio de doer.

Ou se diz "ALÉM disso, terá aquilo" ou "terá isso e TAMBÉM, aquilo".

Escolham uma opção e fiquem apenas com ela, combinado?

sábado, 28 de novembro de 2020

República Federativa do Bobajal

As reportagens continuam sendo escritas e editadas (?) por gente que desconhece a língua pátria. 

"O que os atuais jornalistas aprenderam na escola?", perguntamos o colega de Turismo, a assídua colaboradora e eu.

A botar crase antes de masculino, como no Dia?

A enfiar um "por" absurdo na regência do verbo DURAR, como no Globo?

Vou fazer uma comidinha antes que o festival de besteira me tire o ânimo.

A CAMINHO da cozinha, pensarei: quanto tempo vai DURAR O preparo?

Servicinho caro e vagabundo


O Now, da Claro/Net, consegue ser o mais caro e mais obsoleto "streaming" do mercado — e eu não sei se vou esperar acabar a pandemia pra me livrar dele.

Como é impossível tirar a legenda e eu gosto de assistir a tudo com o som original, para ver a interpretação dos atores na íntegra, acabo me aborrecendo, porque o olho de copidesque pega os erros mesmo quando eu tento não prestar atenção ao texto.

Num episódio de "CSI NY", disseram ao protagonista algo assim:

"As autoridades permitem que você examine o avião 'se mantê-las informadas'."

Até hoje não entendi a dificuldade de conjugar o futuro do subjuntivo.

Serviços e Português de quinta acabam com a minha diversão.

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Leiam, colegas, leiam muito


O despreparo absoluto dos jornalistas não se deve apenas à educação precária: falta leitura, muita leitura para aprimorar o texto.

Só a ausência de intimidade com as Letras explica a notícia que o atento amigo ouviu há pouco na CNN.

Ele ficou intrigado: 

"Quantas pessoas ainda matará esse incomum acidente? É 'work in progress'?" (a ironia estende-se ao abuso do Inglês na imprensa.)

Vai ver os carros paulistas seguem o exemplo dos jovens e "se aglomeram ao redor" de acidentes, provocando novas colisões sucessivamente.

Esse "aglomeram-se ao redor das baladas" é da Falha e foi encontrado pela assídua colaboradora, que também não entendeu a frase sem pé nem cabeça na matéria do Maradona.

Como ela, boiei no nonsense do Globo. Qual é a relação de "conhecido" com "relembre"?

Aproveito para lembrar que todo mundo morre quando o coração para de bater. O craque argentino merece obituário à altura do seu talento em campo.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Serviço ruim e obsoleto


A TV a cabo já foi a salvação da pátria (salvation of the motherland?!?).

Hoje, infelizmente, perde feio (lost ugly?!?) para a Netflix, o Prime e outros serviços que deixam o espectador ver filmes e séries sem intervalo comercial e com a opção que bem entender: som original com ou sem legenda, dublado etc.

As traduções ao pé da letra nos parênteses devem-se a uma confissão descartada (num episódio de CSI) por ser "fruto da árvore venenosa" — que só apareceu na minha tela porque o Now não permite tirar a legenda.

Fiquei curiosa: policiais e juristas brasileiros falam assim?

Meu pai era advogado, eu sou jornalista e não me lembro de ter ouvido a expressão para designar uma prova contaminada ou obtida por meios ilegais.

Se estiver enganada, eu peço desculpas e take my little horse out of the rain.

Contaminação em larga escala


O jornalismo infantil praticado na nova imprensa está contaminando profissionais veteranos e tarimbados.

Pessoas que sabiam escrever (ainda que eu discordasse do teor do que escreviam) estão assimilando os piores cacoetes das crianças desconhecedoras do idioma.

O que é, por exemplo, esse "junto a" que o atento amigo encontrou ontem no Globo?

Trabalhamos JUNTOS NA mesma redação, JUNTO DO Batalhão de Choque da PM, mas nunca tomamos sequer um chope JUNTOS.

O ex-colega saberia me dizer quem estava JUNTO DESSAS 139 pessoas e fez uma pesquisa COM ELAS?

domingo, 22 de novembro de 2020

Endosso, sem o erro de grafia


 Até colega veterano precisa de revisor, como comprova esse achado da assídua colaboradora.

Um segundo olhar provavelmente evitaria a troca da OBCECAÇÃO — e das pessoas OBCECADAS — pela OBSESSÃO — de gente OBSESSIVA.

A diferença é um pouquinho mais que apenas uma letra.

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Não é Jornalismo

 

Alô, editores do Zero Hora, um pouco mais de seriedade ao noticiar o crime que chocou a nação no Dia da Consciência Negra — ou chocou os cidadãos conscientes, negros ou não.

Aqui, o indefectível "após" não é apenas ridículo, como na maioria dos casos (afinal, uma coisa sempre acontece DEPOIS de outra, não é?).

Ele reforça propositalmente a ideia de que a morte NÃO aconteceu POR CAUSA de uma agressão violenta que nada tem a ver com uma "briga".

Em matéria de eufemismo ultrajante, vocês merecem o Troféu da Vergonha e do Antijornalismo.

PS: roubei o recorte da postagem de um amigo e colega, indignado como eu.

Essa é fresquinha


Estava fuçando as contribuições da semana, mas dei uma pausa para gargalhar com a besteira fresquinha que recebi do colega de Turismo.

Vocês me desculpem se rio quando a história é trágica, mas os colegas se superam a cada dia.

Agora, não basta morrer após, tem que morrer enquanto e tem que morrer mais uma vez, na ambulância.

Se os colegas tivessem o hábito de ler, eu diria que se inspiraram em "A morte e a morte de Quincas Berro d'Água", "A segunda morte de Ramón Mercader"... 

Lamentavelmente, sabemos que não é o caso.

Do meu baú de bobagens


Nos últimos dias, acumulei algumas contribuições, entre as quais essa gracinha infantiloide aí, enviada pelo atento amigo.

Editores do Jardim Pequeno Jornalista, qual é a explicação dessa sigla do estado no título, entre parênteses?

Foi pra tapar buraco na linha ou porque não cabia "perto de Natal", "potiguar" etc.? Melhor deixar em branco.

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Anúncio não se qualifica


Sinto muito, pessoas do site br.ensemblestudy.com, nem cliquei no link "Veja se você se qualifica".

Não por imaginar que ninguém vai testar vacina em quem já tem 67 anos. Apenas me recuso a ser estudada por quem não estudou a própria língua.

Recomendo refazer o anúncio PROCURANDO PARTICIPANTES.

PROCUREM A VACINA, mas não usem a preposição "POR" com o verbo PROCURAR.

A não ser que vocês estejam PROCURANDO QUALQUER um POR aí.

Decifra-me ou te devoro

O atento amigo me pediu pra traduzir esse trecho de matéria do Globo, mas assumo a minha absoluta incompetência.

Essa história de decifrar o enigma da Esfinge é tarefa pra Édipo.

O amigo e eu entendemos de Português e isso aí não tem sentido na nossa língua. 

Caso alguém se atreva, aceitamos sugestões.

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Vai dando um cansaço...



Colegas, estou ficando cansada do festival de regência estropiada.

Vejam mais essa, pescada pela assídua colaboradora.

A gente SE QUEIXA DE alguma coisa e/ou SE QUEIXA A alguém, não "com" quem quer que seja.

O Globo podia promover um curso intensivo dedicado ao assunto (regência verbal e nominal), nem que fosse apenas para os editores — afinal, são eles que deixam passar atrocidades todos os dias.

Pra fechar a festa no Arpoador, tema da matéria, que tal esse "status civil"?

Podem me fazer um favor? Consultem o dicionário e descubram como usamos o vocábulo latino em Português.

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Olha o aviãozinho...


A colega das antigas (eu sou antiga, certo?) encontrou erro primário no Dia.

Primário não, infantil, porque aprendemos bem cedo que POSAMOS para fotos.

POUSAR é coisa para aviões, pássaros, mosquitos etc. etc.

No Globo, eu encontrei a bendita preposição "A" fora do lugar, como sói.

Quanto ao fundo floral, sei lá. Devo ter feito alguma associação com o jardim de infância em que só colhemos bobagem.

domingo, 15 de novembro de 2020

Plural em excesso



O plural da nota dos "apóses" quase escapuliu, mas me fez lembrar de outro que me aguardava aqui, em mais uma contribuição da assídua colaboradora.

Precisava dessas "correspondências" todas?

Por que não "toda a correspondência preservada"?

Os colegas estão exagerando no plural e no descuido com regência, a crase, a pontuação etc.. 

Em outra nota da mesma coluna, brotou uma vírgula em "São eles, a regularização (...)".

Que feio, jornalistas.

Quem fez esse anúncio?

A assídua colaboradora não acreditou quando leu o anúncio de meia página no Globo.

Como pode um restaurante chique publicar um texto chinfrim como esse, cheio de erros e bobagens mil?

Quanto terá custado o espaço no jornal e o trabalho da assessoria ou agência de publicidade que perpetrou o trem?

Eu comecei a rir no "eclético que trará mais jovialidade e um novo frescor" e fui perdendo o humor com a crase antes de "modismos", o "decidimos por não realizarmos"...

Não tinha um revisor que fosse pra ver isso antes da publicação?

Muito além do ridículo

Os colegas do Globo (e da imprensa em geral) ainda não se deram conta de que ultrapassaram o limite do ridículo há muito, muito tempo com esse tal de "após"?

Os "antes, durantes e depois" também têm sido mal empregados, mas o "após" foi aonde nenhum advérbio (ou preposição) jamais esteve.

"Após hospitais", crianças? "Após mortes"?

Socorro! Vai escrever mal assim lá em...

PS: nem sei pra onde mandar os maus escribas, mas faltou informar que o primeiro horror foi enviado pela assídua colaboradora e o segundo é uma daquelas chamadinhas que entram na tela do meu computador.

PS: a rede TEM, no singular, por favor.

sábado, 14 de novembro de 2020

A velha ordem dos fatores


Alô, crianças.

Quantas vezes mais será preciso repetir que Português não é Matemática, que frase não é conta de multiplicar, em que a ordem dos fatores não altera o produto?

Vejam a pérola pescada pela assídua colaboradora no Globo de hoje, abrindo matéria.

O que são os pobres "doentes desmobilizados"? Desistiram de lutar pela vida?

Ou os colegas queriam dizer "municípios que DESATIVARAM os leitos dedicados a receber doentes com Covid-19"?

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Trafegando sem cuidando


A querida amiga me enviou o recorte do Globo há pouco, com o irônico e pertinente comentário:

"Esses produtos devem ser mesmo umas drogas."

Cheguei a ficar preocupada, porque eu compro muita coisa pela internet e nunca pensei que poderia estar envolvida em alguma atividade ilícita.

Duas dúvidas:

1) afinal, as mercadorias trafegam ou são traficadas até a minha casa? 

2) meu endereço é um "destino de beleza"? 

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

A preposição ficou entalada


Acho que os editores de Política do Estadão estão com a preposição A "engasgada" no cérebro.

O colega de Turismo já tinha estranhado a invencionice "defesa a Fulano", horrorosa.

Pois achou lá trem ainda mais esquisito, um tal de "em revés a Beltrano".

Tentei até acentuar a olhadinha de revés aí da imagem, pra ver se os jornalistas entendem o sentido da palavra. Ô dificuldade.

No Jardim Pequeno Jornalista...

O trechinho enviado pela assídua colaboradora comprova: o tatibitate invadiu a Internacional do Globo

Que que que que é isso, garotada?

Lê a frase em voz alta e me diz se o ouvido não reclama.

PS: a regência "apontar que" também inexiste no idioma.

A regência reinventada

Um dos mais fortes sintomas da absoluta falta de intimidade com a língua é desconhecer as regências.

O Estadão não está fora da lista, como comprova o colega da área de Turismo.

"Defender a Fulano", crianças? Nananinanão.

Tirem essa preposição daí já!

Vocês podem DEFENDER O que for para os incautos, mas não me venham tentar DEFENDER ESSE uso do verbo como INDIRETO porque não cola.

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Não vai pra lugar nenhum

 


Agora quem se lembrou de mim foi o colega da Serra.

"Segue parado" no manchetaço, Fluminense?

Só mesmo encarnando o Raul Seixas e cantando "plunct, plact, zum, não vai a lugar nenhum".

Bobajada com extensão


Conhecida pesquisadora e grande amiga dos livros viu essa coisa e logo se lembrou do blog.

Gente, o que é isso? 

Variações sobre o mesmo tema? "Sofisticação" da inutilidade?

"Logo depois", "pouco após" etc. só servem pra chamar mais atenção para a incapacidade de escrever bem uma frase.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Modinhas em alta

A assídua colaboradora — que hoje encontrou o horroroso erro "o que a deixaram muito debilitada", no obituário da Vanusa, na versão impressa do Globo — descobriu por lá um "divisivo" dia desses.

Pois não é que a moda já está pegando?

Alguém viu, achou bonito e... já temos gente "divisiva" e outros bichos imprensa afora.

Não demora e vira a tal da "tratativa" que lojas, operadoras de telefonia e que tais inventaram de usar com o sentido de PROTOCOLO, ATENDIMENTO, RECLAMAÇÃO e outras coisas que elas podem ABRIR quando não conseguem solucionar o problema do cliente imediatamente.

Leiam na imagem o verdadeiro sentido da palavra, por favor.

domingo, 8 de novembro de 2020

Proibido para menores

Constatação do atento amigo, em mensagem de ontem:

"O jardim de infância assumiu mesmo o comando do Globo. Já faz até título de editorial."

De onde as crianças tiraram essa regência? 

Não PREZAM O idioma? Não desçam pra redação.