segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Qual é o erro mais feio?

Abri o computador no navegador que menos uso e dei de cara com o horror da Veja, segundo a qual uma moça morreu "APÓS QUANDO"!!!

É no que dá essa mania estapafúrdia de situar os fatos no "tempo", por desconhecimento absoluto do Português.

A intenção é dizer que alguém morreu POR CAUSA da explosão do celular? E que morreu NO QUARTO?

Então, escrevam isso, sem "antes", "durante", "após" e outras muletas tão apreciadas hoje — e certifiquem-se: o legista determinou que a pessoa dormia?

Pelo visto, tempo não é mesmo o forte dos novíssimos jornalistas.

Na página do Uol Notícias no Facebook, um amigo me marcou ao encontrar o verbo VER mal conjugado.

Fulano só dará entrevista QUANDO VIR o que lhe convém, entenderam?

QUANDO EU VIR o verbo no futuro do subjuntivo, darei (futuro do presente do indicativo) uma estrelinha pros colegas.

E pra não dizer que não falei do Globo, está lá a "gracinha" enviada pela assídua colaboradora.

Acho que inverter a ordem da informação já começa a melhorar o texto:

"Pode estar com os dias contados a Lei Parental, criada para evitar que a criança seja manipulada pelos responsáveis para repudiar o pai ou a mãe".

Ficou um pouquinho mais claro?

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Difícil continuar bem-humorada


O colega paulista mandou essa "gracinha" do Agora (Grupo Folha) na terça-feira.

De onde tirar o bom humor pra comentar a matéria que já começa com o subtítulo no lugar do antetítulo?

Ou os dez tiros que viram "ao menos dez", que são dados "de dentro" do carro, mas "depois" (tão besta aqui quanto o "após") são dados "de fora"?

Acho que, como o "acusado" (vai virar substituto de "suspeito"?!?), não vou dizer mais nada, embora tenha uma dúvida: estão investigando o motivo do crime ou do mutismo do soldado?

A língua assassinada

Vamos aos "primores" prometidos (a aliteração não foi proposital).

Título e matéria já começam mal:

"Ao menos três carros (são, foram) roubados (...)".

"Ao menos", pessoal?!? Que "bela" escolha, hein?

Daí pra frente é um festival de vírgula fora do lugar (como a destacada na imagem, que separa o sujeito do verbo) e um tatibitate horroroso.

Tem até um "destino" que é "de origem" — será alguma citação bíblica, "do pó vieste, ao pó retornarás", algo assim?!?

Como sói, tem também plural sobrando — "vítimaS de rouboS" —, tem "após" — como viver sem ele, não é? —, tem erro de concordância ("sobrou dois")...

Na República Federativa do Bobajal, o Jardim de Infância Pequeno Jornalista parece ser a escola preferida dos colegas.

Onde foram parar os bons editores e redatores? Não há um jornal disposto a contratá-los por um salário decentezinho?

O dia não começa sem um 'após'


Bom dia pra você que abriu o computador e foi saudada(o) com o primeiro "após" dos colegas jornalistas, todos capengas se não se agarram à bendita muleta.

Volto já com mais "primores".

Tem mensagem da assídua colaboradora — e parece estar recheada de bobagem do Globo. Me aguardem!

Figurinha fácil

O leitor de Minas mandou ontem essa coisa aí da imagem, com o comentário:

"Acho que vou parar de zoar o Uol Esporte. Isso não pode ser sério."

Infelizmente, o site reúne vários profissionais bem conhecidos no Brasil — e não apenas nessa editoria.

Eles podem não ser responsáveis pelos absurdos diários, mas têm seus nomes associados ao veículo, que vende assinatura etc. e tal.

Só espero não ter minha página bloqueada no Facebook, porque, além de bizarro, esse título é quase pornográfico.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Que idioma é esse?



Aproveitando o ensejo, alguém aí sabe traduzir "Uolês"?

O leitor mineiro me mandou esse trem, mas é preciso ler algumas vezes para começar a entender.

Enquanto vocês quebram a cabeça para fazer um título menos enigmático, eu vou ali almoçar e volto já.

De barriga cheia, é capaz de eu pensar um pouquinho melhor.

Estranho, muito estranho

Alô, colegas do Globo.

A assídua colaboradora estranhou. Eu, idem.

"O Carandiru era o lugar que convergia essas pessoas"?

Não seria o lugar PARA o qual (ou PARA onde) convergiam essas pessoas?

Acho que nem caberia dizer que todos os tipos de vício convergiam NO Carandiru, mas...

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Fonte iletrada

Nota rapidíssima (o recorte foi enviado há pouco pela assídua colaboradora).

Tem pronome possessivo equivocado, erro de concordância e uma fonte que, pelo visto, não sabe falar.

Os colegas do Estadão tinham a obrigação de corrigir a falha.

Mas o que esperar de jornalistas que, vira e mexe, nos põem "sob Fulano"?

Pois é.

Alguém aí está "embaixo" dos nossos desgovernantes?

'Uau', notícias de assustar

Vejam o Português que praticam os colegas do Uol Notícias (e na imprensa em geral).

Quem mandou foi o leitor mineiro, que não cansa de se surpreender com o abuso do "após".

Crianças, voltem pra escola e aprendam a fazer um título decente, por favor.

Não bastasse a obviedade mal escrita da "comemoração após prêmio", o que vem a ser esse "vírgula e jogadores respondem"?

Teve entrevista "pingue-pongue" na festa?!?

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

O após possível do podão

Gente, o que vem a ser isso?

O leitor mineiro me enviou com a pergunta:

"Surto de quê?"

Os colegas da Record tinham todo espaço do mundo pra escrever "surto psicótico" — ou foi um surto de diarreia, ou um surto de febre amarela, sei lá?

No entanto, preferiram usar "em SP" (vejam quantas vezes a informação é repetida) e um cacofônico e ridículo "após possível".

Ou seja, tudo é possível nesse título horroroso.

Afinal, o fato ("aluno esfaqueia professor") aconteceu depois do surto na cidade (ou no estado).

Em 2017, por exemplo, houve um surto de cólera por lá. Estarão se referindo a ele?


PS: "podão" é pessoa sem vitalidade, como jornalistas com preguiça de pensar.

Os brindes são uma surpresa


Alô, colegas dos marketings e assessorias da vida: a palavra SURPRESA pode ser um substantivo feminino — que significa "o ato de se surpreender (ou surpreender-se)" — e pode ser um adjetivo — e aí é sinônimo de SURPREENDIDO(A), aquele(a) que SE SURPREENDEU.

Brindes, ofertas e que tais NÃO FICAM SURPRESOS.

Quando mandarem essas coisas para os clientes, digam BRINDES SURPRESA, sem plural, por favor.

Se fizerem muita questão de "S" no fim, usem BRINDES SURPREENDENTES.

Com as "ofertas relâmpago" vocês acertam direitinho e não saem inventando concordâncias estapafúrdias, não é?

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Estou atenta às sugestões

Um leitor me mandou o link do Extra (que também é Globo), com destaque para esse absurdo aí: "estar prudente aos rumores".

Provavelmente queriam dizer que o cara sempre "esteve ATENTO AOS rumores", mas ninguém sabe mais Português, então pra que se preocupar em escrever corretamente, não é mesmo?

Se alguém se interessar pelo texto, vai ver que há muitos outros erros, até de concordância.

Enquanto isso, eu me dedico a pensar seriamente numa chamada da Veja que uma amiga me enviou:

"(Fulana) lança livro com receitas fáceis para quem mora sozinho em livraria de São Paulo". (sic)

Comentário dela:

"Não deve ser fácil morar sozinho numa livraria".

Huuummm... sei não. Viver cercada de livros, na maior cidade do país...

Tem um bom sinal de internet? Dá pra ver a Netflix?

Por que odeiam a clareza?

Mais um horror perpetrado pelo Globo (foi encontrado pela assídua colaboradora e eu mantive o crédito porque ele é da foto, não do título esdrúxulo).

O que os editores de hoje têm contra a objetividade? O que há de errado com a forma direta "É REDUZIDO"?

PS: a palhaçada me fez recordar meu pai novamente.

Ele adorava trocadilhos e tinha nome para "dirigentes" de várias "instituições".

"Passos Dias Aguiar" era o "presidente do sindicato dos taxistas".

'O Globo' e suas invencionices

Mais "criativo" que os manuais de linguagem empresarial mal traduzidos, O Globo inventa regências estapafúrdias todos os dias.

Essa que a assídua colaboradora mandou hoje é de doer.

"Ter custo à (ou ao)", gente? O que vem a ser isso?

A pergunta é retórica, claro, porque sabemos bem que "isso" é resultado de editor despreparado, falta de redator e revisor, preguiça de consultar dicionário, pouca ou nenhuma leitura... A lista é grande.

PS: o verbo CUSTAR é outra história, mas não se pode confundir Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão, como ensinava meu pai.

Bola fora, Globo Esporte

Que tristeza que dá ver o desleixo do Globo (ponto com, Esporte etc.) com seus textos e títulos.

O leitor de Minas me enviou essa aí hoje.

A Fifa, de ladinho ("perfil da Fifa" é dose, não é, não?), fala "sobre" a vitória "sobre".

A gente FALA DE algum coisa, FALA DO golaço, FALA DA vitória do Flamengo sobre o Santos...

A cara do jogador expressa bem o espanto que a frase horrorosa provoca.

O que eles acham que é?

O que os empresários pensam que significa a palavra "tratativa"?

Alguém precisa explicar pros SACs da vida que "tratativa" é TRATO, ACORDO.

Ou seja, eu pago à dona Claro para ter 120 mega de internet: esta É A TRATATIVA, O ACORDO que temos.

Dona Claro não manda nem 30 mega pra minha casa, ou seja, fornece menos de um quarto do serviço que está no TRATO.

Eu não tenho que esperar "tratativa" alguma (vejam a resposta ridiculamente mal escrita e sem sentido na imagem). Tenho é que receber meu dinheiro de volta e 120 mega em casa.

E a dona Claro precisa de umas aulas de Português urgentemente!

sábado, 14 de setembro de 2019

Empresas que falam Portunhol


É impressionante a rapidez com que os erros se alastram na imprensa e nas assessorias de comunicação.

A besteira que eu registrei ontem no "atendimento" da mexicana Claro (ex-Net) está hoje no "atendimento" da espanhola Naturgy (ex-CEG).

É evidente que eu tinha um número de protocolo em mãos antes de fazer contato COM A Ouvidoria.

Foi conseguido com muito custo, com o meu ouvido JUNTINHO DO telefone, escutando um festival de mensagens inúteis, e o meu indicador JUNTO DAS teclas, para apertar os muitos números exigidos.

As empresas sabem que aqui "hablamos" Português, não?

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

É Claro, mas está tudo turvo

Ontem, o sinal de internet aqui em casa oscilou o dia inteiro.

Tentei contato com a Net — e uma mensagem automática me lembrou que o Vírtua passou a ser Claro.

Esta só deu sinal de vida às cinco da manhã (!), para informar o que se lê na imagem.

Um contato "junto as redes", pessoal?!?

Essa regência não existe — e não adianta nem tentar com crase, porque também não rola.

O tenista chega JUNTO DA rede, Fulano e Beltrano veem Netflix JUNTOS, os clientes da Claro podem FICAR JUNTINHOS e de MÃOS JUNTAS, rezando pros deuses protetores da comunicação.

Mas se o serviço continuar ruim como o Português da empresa, estaremos ferrados todos JUNTOS.

Coisas de arrepiar na sexta, 13

Hoje foi um daqueles cinco dias do ano em que eu folheio Caras.

Só folheio, porque, quando tento ler, encontro coisas como essa besteirada, que eu até fotografei pra copiar aqui:

"Cada vez mais a população em geral está em busca da naturalidade, seja nos hábitos diários ou nos cuidados pessoais, como nas rotinas e nos produtos de beleza".

Dá pra continuar lendo um trem desses? Não combina com "as minhas rotinas" (eu, hein?).

O recorte enviado pelo colega professor me aguardava aqui, com um "edifícil" em destaque.

Photoshop, dirão alguns.

Mas para que usar a ferramenta, se tem muito mais coisa de arrepiar no tatibitate do Globo?

Tem "durante" desnecessário, "após" igualmente tolo, tem essa moda horrorosa de "deixar ao menos (x) mortos", tem "retirar de dentro"...

Como conseguem escrever tanta bobagem em apenas um parágrafo?

É um espanto!

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

É de dar náusea!

Estão pensando que por hoje é só?

Acabei de receber da assídua colaboradora outra "lindeza" (com "após", é claro).

Começa com a "pasta" minúscula e sem nome — ou o cara chefia o Ministério do Hospital?!?

Passa pelo "quadro de tonturas" — quantas terão sido? (faltou esculhambarem de vez botando plural em "náusea" e "vômito", que tal?)

E fecha com uma alta "após" a internação.

Alguém aí já recebeu alta SEM ter sido internado?

Taí uma coisa inusitada, que mereceria manchete.

EM MG, zumbi anda de patinete


A amiga querida sabe que eu detesto zumbi e adoro o Português.

Por isso, não resistiu ao ler a chamada do jornal mineiro no Twitter e me enviou.

É da edição de terça-feira, mas continua engraçada (e triste para quem é jornalista).

Pelo visto, nem em Minas (O Tempo é de Contagem) conseguem fazer título sem usar o "após".

Mesmo que seja "após a morte" (!).

Já imaginou cruzar com aqueles chatos molambentos passeando de patinete, sô? Ô trem!


PS: a bobagem ainda está na internet, sem correção.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Durante isso, depois daquilo



Vejam só como escrevem hoje os jornalistas.

A assídua colaboradora me mandou o trechinho da matéria, com o simples comentário:

"Não aprendem."

Pois é. Não mesmo.

Colegas, lembrem-se que o lead deve ser claro, direto, e dar as informações básicas ao leitor.

A julgar pelo textículo...

1) os passageiros brigaram na estação Central;

2) a briga acabou e alguém entrou lá para danificar um vagão, mas não se sabe exatamente como e qual é a gravidade do estrago;

3) o tráfego (no Centro?!?) foi interrompido enquanto as pessoas se estapeavam.

Ou as crianças queriam dizer que os trens do Metrô não circularam por (x) horas, devido a uma briga na estação Central que danificou um vagão?


PS: o editor estava onde esse tempo todo?

terça-feira, 10 de setembro de 2019

O jornalismo virou piada

A Veja resolveu entrar na onda.

Às gargalhadas, o ex-colega de redação me enviou essa chamada aí, digna da coluna do Agamenon Mendes Pedreira, criação da turma do Casseta & Planeta.

Jornalista piadista é a nova moda na tal da mídia?

Se estiverem contratando, eu me candidato à vaga de titulador humorista.

Não ficou legal...

O Globo está mesmo ficando muito "engraçadinho".

A assídua colaboradora encontrou hoje o suprassumo do pleonasmo: a "legislação legal brasileira".

Como temos visto horrores por aqui, começo a imaginar: estarão criando uma "legislação ilegal" no país?

Não duvido de mais nada.

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

É proibido repetir

O ex-colega de redação me enviou cedo o manchetaço do Globo, no qual, quando lá trabalhávamos, jamais sairia uma coisa dessas na capa: "proíbe de proibir".

Em primeiro lugar, deve-se evitar a repetição de palavras no texto, nas frases etc. e não se repete verbo em título — ainda mais na posição de destaque em que esse aí está.

Em segundo lugar, não cabe gracinha em jornal que se quer sério.

Se o editor quer brincar de Caetano Veloso, que cite adequadamente a sua música "É proibido proibir" — e tire o feioso "de".

'Perché ordinare così'?


Rapidíssima antes de eu voltar pra sala, porque pretendo terminar ainda hoje "Carlo & Malik".

Os responsáveis pelas legendas da série italiana da Netflix iam bem até o nono episódio, em que começou a aparecer um festival de "pediu pela separação" (várias vezes), "pede por aumento (ou dinheiro)" etc.

Caros tradutores, das nove acepções do verbo PEDIR, apenas três aceitam a preposição "por".

Estão aí em destaque, no quadrinho feito por mim.

Então, "ela PEDIU A separação", "ele PEDE UM AUMENTO" e eu peço encarecidamente: não estropiem as regências!

O Português agradece. Eu também. "Mille grazie".

sábado, 7 de setembro de 2019

Preocupação com a língua

Vi a chamada do Uol Notícias, com o mesmíssimo erro do título aí da imagem, em postagem de um colega.

Se o prefeito devia estar se preocupando COM a "capital carioca" (?!?), tenho uma lista de temas COM QUE (ou COM OS  QUAIS) os jornalistas deviam se preocupar.

O primeirão, claro, é saber Português — todos os demais itens estão RELACIONADOS A ele. (notaram a diferença do uso?)

É tanta coisa pra comentar...

"Uma lista de (o quê?)", "intitulada como", "no telão do formato"...

Gente, o que é o telão do formato? Eu conheço alguns formatos de telão.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

A ignorância é incontornável?


Sabe aquelas pessoas que escutam uma palavra, acham chique e decidem sair usando a dita cuja sem antes verificar o seu sentido?

Pois é.

Quem escreve aquelas "coisas de perua" do Globo parece ser assim.

Vejam a abertura do texto mal escrito que uma querida amiga encontrou e mandou pra mim:

"Jacqueline Kennedy Onassis é um nome incontornável da moda".

Que tal?

Eu "contornei" o nome algumas vezes na imagem...

Colegas, Aurélio e Houaiss foram feitos para ser consultados, não são peças da decoração das redações (ou um ícone bonitinho na tela do computador).

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

'Procurando tu'

Ligo o computador, o programa antivírus pergunta se eu quero fazer o "escaneamento inteligente", dou o OK e, de cara, ele diz que está "procurando por ameaças".

Tradutores de software (ou "localizers") do meu coração, PROCUREM SEM preposição.

Há quem PROCURE UMA saída, tem muita gente PROCURANDO TRABALHO e os famosos desenhos dos peixinhos são "PROCURANDO Nemo" e "PROCURANDO Dory".

Lembrem-se deles se não tiverem um dicionário por perto.

domingo, 1 de setembro de 2019

Quando 'O Globo' vai reaprender?

A involução da Humanidade a que assistimos deve ser consequência direta da má educação nas escolas, onde, pelo visto, ninguém mais aprende a pensar.

Afinal, as bobagens que lemos hoje na imprensa não são fruto apenas do Português ruim, mas também da falta de raciocínio.

A assídua colaboradora e o ex-colega me enviaram o mesmo título do Globo.

Leiam e me digam: quantas pessoas, mundo fora, morreram DURANTE a TROCA de tiros (ou do TIROTEIO) em Niterói?

Quantas terão morrido na cidade, de causas variadas?

Porém, NO tiroteio — ou BALEADO EM troca de tiros — pode ter sido apenas o vendedor, coitado.

Aproveito pra pedir: tirem as benditas vírgulas do subtítulo, contratem bons editores e revisores e providenciem umas aulas pra toda a equipe, por favor.