Tem alguma coisa errada quando um título precisa de um parágrafo (num "textículo" de três) para ser explicado e nem assim se justifica. É o caso de mais uma sinopse perpretada na seção "Filmes" do Segundo Caderno, encimada por um delirante "Shazam!".
O saudoso diagramador Marcelo Gonçalves às vezes me sugeria "faz aí uns daqueles seus títulos esotéricos", devido à dificuldade de preencher o espaço que ele reservava ao dito cujo na página. A classificação "esotérico" significava, mais ou menos, um título que serve para tudo e não quer dizer muita coisa. Só que, entre "esotérico" e "lisérgico", vai um abismo.
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