Em priscas eras, recomendava-se aos jornalistas: evitem o trocadilho fácil na hora de titular matérias.
Agora, o leitor do Globo tropeça todos os dias nesse recurso de preguiçoso, que, muitas vezes, não faz o menor sentido ou, simplesmente, ignora as regras do bom Português.
É o caso do titulão de hoje, na página 25:
"Que horas ele chega?"
No filme brasileiro de sucesso "Que horas ela volta?", a pergunta — que deveria ser A QUE horas etc. — é grafada com erro propositalmente.
No jornal, denuncia a falta de revisor, redator, editor e ânimo.
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