Um pouco das besteiras lidas e ouvidas aqui e acolá.
E um pouco das coisas boas também, que ninguém é de ferro.
(infelizmente, estas estão cada vez mais raras...)
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
Na dúvida, melhor não usar
Recebi com atraso gigante O Globo do dia 17, um sábado, quando sai aquele caderno-jabá de madame.
Numa superficialíssima folheada, encontrei, em destaque, a seguinte crase deslocada:
"(Fulana) pinta de peças de moda à imagens de santos".
Doeu, viu?
Gente metida a nobre tem que saber escrever bem o Português, não é? Nem que seja pra mostrar que cursou bons colégios.
Quem escreveu a coisa feia perdeu as aulas em que foi ensinada a primeira regrinha da crase, em que ela é a soma da preposição com o artigo.
Ou seja, para entrar uma crase naquilo ali, só se a frase começasse a ser construída mais ou menos assim:
"Das peças de moda ÀS imagens de santos, (...)".
Deu pra entender que a preposição "A" foi unida ao artigo plural "AS"?
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