terça-feira, 5 de maio de 2020

Erros bobos e erros crassos

Os textos do Uol são um espanto (deviam logo mudar o nome pra "Uau!").

O atento amigo pegou o mesmo erro duas vezes na mesma matéria sobre um afundamento do solo em Maceió:

"(...) a família mora agora há 35 quilômetros de onde estava sua antiga residência (...)"; e

"(...) as minas deixaram uma camada oca no terreno há cerca de 1 quilômetro da superfície".

Como ele comentou, "não sabem a diferença entre espaço de tempo e espaço físico".

Ou seja, não sabem quando usar a preposição "A" (o correto nas duas frases) ou o verbo "HAVER".

Na Veja, o colega de profissão e faculdade descobriu que não sabem quando usar "porque" junto ou separado, pois tascaram (em coluna de jornalista famoso) o seguinte título:

"Porque (Fulano) esconde os resultados dos exames de Covid-19".

Tradução: "por quais" motivos ele esconde; "why" (e não "because"); "por que eu fico possessa com deslizes primários"... Deu pra entender? Porque, se não deu, eu explico de novo.

Querem mais? A assídua colaboradora não para de achar bobagem no Globo.

Tem colunista afamada que se esquece de usar a crase em "à espera de sepultamento", colunista afamado achando que o verbo CONFRATERNIZAR é pronominal (ninguém "se" confraterniza, tá?) e gente com menos cacife escrevendo coisas como essa aí da imagem.

"Há uma avaliação" (nossa) de que a imprensa se expressa mal — e, portanto, não se comunica.

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