Quando empacam com uma preposição, os colegas do Globo — e da mídia em geral — acham que a pobrezinha é Bombril e tem mil e uma utilidades.
Não é bem assim que funciona a língua, crianças, a assídua colaboradora e eu sabemos bem.
De uns tempos pra cá, à fixação com o "sobre", acrescentaram o "sob" — "the book is on the table", "the book is under the table"... e assim vamos.
Cismaram que estamos "sob Fulano" — mas estamos SOB O JUGO do Trambolho. SOB O REINADO de D. João VI é outra história (ou História, com H maiúsculo).
Erram feio quando dizem que alguma coisa (ou pessoa) está "sob risco" — o idioma CORRE RISCO e a Educação está EM RISCO.
Agora enfiaram um "sob consentimento" no texto.
Ninguém ouviu em casa "só COM O MEU CONSENTIMENTO"? Ou fez algo SEM o CONSENTIMENTO dos pais? Ou DEU (ou recebeu) CONSENTIMENTO para fazerem alguma coisa? Eu, hein?
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