Tempos atrás, o particípio "pego" não existia na nossa língua. Como esta é viva, o uso levou à dicionarização — e o verbo "pegar" passou a ter dois particípios: "pego" e "pegado". O problema é que muita gente acha que a segunda forma morreu (na TV, nos jornais, no linguajar cotidiano).
Informo que ela também está viva e não pode ser substituída pela outra a torto e a direito (como já foi explicado em nota anterior). Por exemplo: Fulano tinha pegado um resfriado, por isso ficou em casa; Beltrano resolveu assaltar a loja sozinho e foi pego em flagrante.
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