Vírgulas separando sujeito do verbo e frases como as duas que reproduzo abaixo viraram rotina no Segundo Caderno:
"Essa é uma história da qual não me canso de contar".
"Não é o tipo de cena que fico mais confortável".
Na primeira (que deveria começar com "ESTA", já que está colada à informação), inverta e me diga: alguém conta DA história?
Não. Conta-se UMA história (ou A história). O que faz o "DE" no texto é inexplicável.
Na segunda, não é a cena que fica ou não fica confortável. Então, o ator (ou o repórter, em seu lugar) deve dizer:
"Não é o tipo de cena EM QUE fico (...)".
Um tiquinho de atenção pode melhorar muito as coisas no jornal — e tornar a leitura mais confortável.
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