sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Um jardim de equívocos

Enquanto a assídua colaboradora constata que O Globo continua a separar o sujeito do verbo e a escrever horrores como "inverosímel" — por mais INVEROSSÍMIL que possa parecer —, eu praguejo.

Praguejo contra mim mesma, por ter me distraído e comprado livro da Planeta, coisa que jurei não repetir depois do estrago que fizeram com "O vendedor de armas", do Hugh Laurie.

De cara, enganam o leitor dizendo que "O jardim das borboletas" é suspense para adultos. Não é.

Eu bem que me esforcei, mas quem narra a história é uma adolescente e a tradução tem construções como "(...) nos escondiam e não éramos permitidas de ir aonde (...)" e "(...) talvez ela nunca teve uma chance (...)".

Resultado: desisto das borboletas. Afinal, paguei pra me distrair.

Se a editora quiser me pagar, eu copidesco: "não TÍNHAMOS PERMISSÃO de", "talvez ela nunca TENHA TIDO a chance"...

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