sábado, 10 de agosto de 2019

Falta de criatividade até pra errar

Recebi muita bobagem nos últimos dias, mas estava às voltas com mil coisinhas e, confesso, desanimada com a falta de ineditismo dos erros da tal da mídia.

Porém, a pescaria de ex-colegas de redação, da assídua colaboradora, do atento amigo e outros merece um "esforço de reportagem".

Ontem, em twitter do Dia, uma senhora que me é estranha "foi inciciva" (sic) — e a correção, INCISIVA, demorou horas para ser feita.

O mesmo ocorreu hoje no site do Extra, cujos profissionais custaram a perceber o erro na chamada:

"Homem é executivo a tiros ao deixar motel (...)". (sic, mais uma vez. Preciso dizer que o certo é EXECUTADO?)

Teve cacófato e muleta em "Duas pessoas morrem após parte de viaduto cair sobre (...)".

O pós-parto, digo, "após parte" é do Globo, que desconhece as palavras MOTOCICLISTA (preferível) e MOTOQUEIRO — então, publica a "lindeza":

"Um assalto ao motorista de uma moto (...)".

No mais, é aquele festival de sempre: o inexistente substantivo "desmate" dando o ar de sua (des)graça de novo, pessoas que "possuem indícios" (elas TÊM certidão da compra?) etc. etc.

Já que ninguém se interessa pelo prazer de ler LIVROS — ou quer ter o trabalho de consultar BONS dicionários —, que tal usar o cérebro para, pelo menos, criar uns erros novos, merecedores de notas divertidas?

Tá ficando chato, gente.

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