segunda-feira, 26 de março de 2012

Redação infantil

Amiga jornalista me envia este texto do G1, indignada com a indigência do Português:

“(...) O instrutor está muito abalado e nós estamos colaborando com a autoridade policial. Não houve falha humana. Ele disse que agarrou a Priscila como podia, com as pernas e com os braços, porque o interesse dele era ir para água. Houve duas decolagens, na primeira, o parapente caiu na rampa, eles voltaram e não sabemos se a Priscila mexeu nos equipamentos que prendem ela. Depois eles voltaram para rampa e eles fizeram uma segunda decolagem. Essa segunda decolagem foi certa. O que ele disse foi que, quando ele decolou, ela estava mais abaixo e percebeu que ela estava escorregando, então agarrou ela. Quando se voa, tem que segurar os comandos do parapente. Ele deixou os comandos soltos para segurar ela”, disse o advogado (...).”

Minha amiga pergunta se hoje os colegas desconhecem o pronome oblíquo. E eu acrescento que esqueceram a regra de ouro de quando estávamos nas redações: devemos copidesque até às falas dos entrevistados, para que estes apareceçam bem na fita, quer dizer, nas páginas.

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