Logo que o novo (des)acordo ortográfico saiu, muita gente se animou e algumas redações até se apressaram a produzir manuais com o básico da enésima mudança sofrida por nosso maltratado idioma. Um dos motivos da tal animação era a vã ilusão de que o hífen teria sido suprimido das "expressões que, pelo uso, perderam a noção de composição".
Por essa lógica, passaríamos a escrever mandachuva, paraquedas, paralama, parachoque... No entanto, apenas as duas primeiras palavras estão certas pelas novas regras. As outras, perderam o acento, mas não o bendito tracinho separador — da mesma forma que para-sol, para-raio etc.
Ganha um doce quem souber explicar o critério usado por nossos imortais.
Desta vez, a anônima vai se identificar. Não perguntarei ao Bechara, a quem já muito admirei, pq fiquei pasma de ele se prestar ao papel de mercador do idioma. Essa reforma é um absurdo, um acinte, burra, empobrece a língua e não serve para nada. Tenho dito, Angela Dutra de Menezes.
ResponderExcluirAssino embaixo. Estudei em várias gramáticas dele. Hoje, tenho vontade de fazer fogueira com elas — ou seja, o impensável para quem ama livros.
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