Não é a primeira vez que vejo na coluna Controle Remoto a expressão "até aí morreu neves", assim mesmo, com minúscula, como se a referência fosse àquele fenômeno meteorológico que ninguém vê no Rio de Janeiro nem no mais rigoroso inverno (e com erro de concordância).
Como cresci ouvindo coisa um pouco diferente, pesquisei e confirmei em várias fontes, inclusive num texto do Mario Prata: a frase remete a Joaquim Pereira Neves, assessor do Padre Feijó que foi decapitado por índios. O assunto virou febre na capital. Falou-se tanto que as pessoas, já cansadas da sanguinolenta história, começaram a dizer: "Até ai morreu o Neves", ou seja, quero novidades.
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