quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

De conversa em conversa


Soou esquisito o texto do Rubens Ewald Filho na Net, anunciando as novidades (velhíssimas) do NOW. Ao comentar “Lost in translation”, ele diz que os protagonistas “pouco se conversam”.

Não que o verbo “conversar” não admita a forma pronominal, mas seu uso, além de raro por aqui, significa “namorar”. É só ver o exemplo encontrado no Houaiss: “Tentou conversá-la, mas nada conseguiu”.

Se os personagens quase não conversam, não é mais simples e adequado derrubar o pronome “se”?

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