Recebi mais uma colaboração da amiga que lê o Globo online — um trem, pelo visto, mal escrito que só.
O "nariz de cera" (jargão jornalístico para encheção de linguiça no início da matéria) é horroroso e ainda tem erro de concordância.
Preparem o fôlego para a leitura do parágrafo:
"Neste 66º nighttime Emmy Awards, da Academia de Televisão Americana, a estrela de Julia Roberts, por exemplo, brilhou mais uma vez. Mas a ‘linda mulher’, que faturou a estatueta dourada e careca por 'Erin Brockovich' (2000) interpreta uma médica paraplégica sem grandes vaídades, a dra Emma Brookner, uma das poucas que parece levar a sério o vírus da Aids na distante década de 1980. O telefilme da HBO que mostra a descoberta do HIV abocanhou nada menos do que seis indicações para atores: além de Julia, Mark Ruffalo como ator principal de telefilme/minissérie, e Jim Parsons, Joe Mantello, Alfred Molina e Matt Bomer como coadjuvantes. Isso sem falar de direção para Ryan 'Glee' Murphy, roteiro e telefilme." (sic)
"Nightime"? "Por exemplo"? "Vaidades" com acento? "Das poucas que parece"?
Tá duro, gente. E este último erro tem sido frequente.
É um dos muitos que pululam na imprensa. (deu pra sacar?)
Em tempo: ninguém disse o nome do filme, mas eu sei que é "The normal heart". Muito bom.
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