Começo pelas Cruzadas, em que uma "autoria" tem como resposta "anônimo", no masculino.
Tento a página de séries de TV e dou de cara com personagem "vivido DE Fulano de Tal" — é vivido "por", tá? —, inexplicáveis advérbios e conjunções que deveriam dar ideia de oposição, mas não encontram adversidade alguma pela frente... Ô trem!
Não custa lembrar que "apesar", "embora", "mesmo assim" e muitas outras expressões só cabem na frase quando "contradizem" ou "desafiam" uma condição. Ex.: "Estava sem dinheiro. Contudo (Não obstante, ou...),
Adendo: sei que nós, mulheres, invadimos as redações. Nem por isso os suplementos dos jornais precisam abusar de listinhas e colunas que inflam os egos e a preguiça de apurar notícia, nem se encher de cor de rosa, frufrus e sianinhas — tem matérias em que quase dá para ouvir gritinhos histéricos ao fundo.
Menos, meninas, menos.
O interessante é que houve um tempo, no Brasil, em que se usava o por de forma mais adequada. Podia-se ler, por ex., "samba-canção por Ary Barroso", ou então "soneto por JG de Araújo Jorge" e por aí vai.
ResponderExcluirMas "um personagem vivido DE..." é dose! *rs de fazer mesmo o pobre Munch revirar-se em seu túmulo nórdico!
Útil lembrança, Solange, boa semana, abraços.
André
Desculpe a demora para responder.
ExcluirEstou em ritmo de acelerado de trabalho pré-ferias. rs
Abs.