terça-feira, 10 de setembro de 2013

Esta nota é sobre isso e aquilo

Finalmente, mas não menos chata, temos a nova mania, de começar frases com "ESTA" ou "ESTE" sem associar o bendito pronome demonstrativo a uma foto, ou uma ideia já comentada, nada.

Em bom Português, quando o correto seria "esse" ou "essa".

Meu amigo reclama:

"O Ancelmo me irrita diariamente com a desinformação em relação ao uso dos pronomes demonstrativos. Com frequência, começa as notas com: 'Esta reunião (lá do Canadá...)'. Ou diz, como ontem: 'Dilma aproveitou esta reunião do G-20 (...)'. ESTA, cara-pálida?!?"
Um colega do jornal justificou, certa vez: "É uma gracinha dele."

Seria então uma espécie de Síndrome de Ibrahim Sued, que se achava o máximo falando errado?
O pior é que a praga se alastra. Também ontem, meu amigo leu no Globo uma carta de leitor que começava assim: "Esta nova linha do BRS entre Estácio (...)".

"O sujeito já tinha se referido a ela? Quando? Em carta anterior?", pergunta.

"Gracioso", não?

2 comentários:

  1. Muito oportuna esta (refiro-me ao texto acima e como comentário a um texto de referência! *rs) sua observação, Solange. Eu também já vinha notando este êrro, mas não me dera ainda conta que já se trata de uma tendência.

    O "in-ex-quecível" Ibra alegava que o mau português dele dava mais charme (perdoe-me o galicismo) às suas fofocas.

    Já no que toca ao nosso Ancelmo (ou Anselmo, ou ainda Ansselmo ou, talvez amanhã, Ançelmo...), acho eu, é sempre pouco deontológico "fazer gracinhas" lingüísticas quando se sabe que estas serão veiculadas através de um jornal lido por toda uma população.

    E se esta é instruída, vai criticá-lo como você o faz aqui. E, se não, vai repetir as mesmas "gracinhas" dele, e continuar falando português à maneira de Ibrahim Sued.

    Sem o menor charme .

    Um bom dia pra você, abraço.
    André

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    1. Obrigada pelo oportuno comentário, André.
      Como não tinha a menor simpatia pelo Ibrahim, não consigo imaginar por que alguém gostaria de tomá-lo como exemplo.
      Abraço,
      Solange.

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