quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O Rio, o Recife, a Bahia...

A República Federativa do Bobajal teve produção farta enquanto eu só pensava na FLIM.

Quarta-feira, na coluninha "Por dentro" — que o atento amigo chama de "Meu repórter, meu herói", "porque só serve para babar ovo dos repórteres que apenas cumprem pauta e são transformados em modernos Indiana Jones" —, o Globo caiu na besteira de comentar (e renegar) o uso do artigo com preposição nos topônimos.

Diz o jornal que "não há gramática que trate do assunto" .

Pois há sim — e até em Portugal andam reclamando do sumiço do artigo e culpando os burocratas pela idiotice.

Na infância, meu amigo aprendeu:

"Quando os nomes de cidades e estados têm origem em acidentes geográficos, usa-se o artigo.

Assim, temos no Recife (mas em Salvador); no Amazonas (mas em Santa Catarina); no Rio de Janeiro (mas em Sergipe). A única exceção seria o Espírito Santo, que leva o artigo e não é acidente geográfico — talvez seja um acidente celestial", brinca ele.

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