Por que essa necessidade atual de precisar o instante exato de um ferimento ou de uma morte?
Os colegas não se dão conta do ridículo da coisa?
Vejam só o que o atento amigo encontrou em manchete da CBN:
"Homem e criança se ferem APÓS ataque de cães no Rio".
Com razão, ele se irrita com essa papagaiada de gente se ferindo "APÓS" ataques, atropelamentos etc.
Eu fiquei imaginando: vai ver as duas pessoas correram tanto que, depois de alguns quilômetros, tomaram um baita tombo e se machucaram feio.
Escrevi "depois" e me lembrei que o amigo também não entende por que esta palavra está sumindo.
Provavelmente os editores acham "após" mais chique e querem enterrar o "depois" no mesmo cemitério onde jaz a "causa", soterrada pela "conta".
Ô trem, sô!
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