Poético, o título do e-mail do atento amigo — "Redação em desengano" — já anunciava: aí tem pérola graúda.
Pois não deu outra, vejam só:
"O Globo de domingo, na página 13, tem um olho assim:
'O Ministério da Defesa afirma, em balanço, ter atendido a mais de 63 requisições (...)'."
Com toda razão, o amigo pergunta, indignado:
"Teriam sido 64? Ou 69? Que coisa, gente! Não tem fração, não existe 1/4 de requisição, nem meia requisição. Como é que alguém pode escrever 'mais de 63'?"
Os jovens colegas ainda não entenderam que só se usa "cerca de", "mais de", "em torno de" etc. etc. com número redondinho.
Ou os caros jornalistas, no dia a dia, dizem coisas como: "A gente se vê no bar por volta das 20 horas, 38 minutos e 17 segundos?"
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