Uma amiga jornalista, mais cedo, dizia-se inconformada com o uso da palavra "cruzeiro" no site G1 como substituto de "navio" ou "embarcação". Embora até, por extensão, admita-se que um signifique o outro, concordo que fica esquistíssimo dizer "o cruzeiro afundou", "o cruzeiro naufragou" etc.
Não bastasse a tragédia, há pouco ela encontrou outra, desta vez na Veja Rio online, em "Dez perguntas para Narcisa Tamborindeguy". E não pensem que foi numa fala da moça: foi no texto do jornalista mesmo. Está lá:
"Narcisa não se imaginava, no entanto, que seria alvo de críticas das outras ricaças " É só clicar aqui para ler (antes que alguém perceba a besteira e corrija). Explicação gaiata da amiga para a frase: "A socialite deve ser muito reflexiva."
E eu não "me" imaginava que seria alvo de tanta bobagem hoje. Boa noite.
Solange, penso que esse reflexivo sobrando aí na conversa da repórter com a Narcisa deve ter sido tirado de algum lugar. Tenho uma pista: seria do verbo magoar? Dizem agora assim: ah, eu magoei! (com o sentido de ficar magoado). Cadê o reflexivo? Deve ter ido fazer reflexões na Ilha de Creta (ou, quem sabe, em Giglio, onde as pedras que a noite esconde acabam com os sonhos do comandante que montou um bordel de eslavas na cabine).
ResponderExcluirUma observação sobre algo que venho notando: as pessoas ultimamente estão morrendo "durante" algum evento. Não morrem nos eventos fatais, morrem durante os eventos. Dia desses eu li por aí que um cidadão tinha morrido durante o capotamento do carro. Fiquei intrigado com algumas questões: 1. Em qual das voltas que o carro deu ao capotar ele teria sucumbido: 2. Quanto tempo durou esse capotamento; 3.Como é que o repórter sabe que o cara morreu durante, se poderia ter morrido antes do capotamento, no choque frontal com outro veículo que precedeu o capotamento, por exemplo,ou quando o carro finalmente parou de rodas pra cima num canteiro qualquer da cidade? Questões de somenos...
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