A rainha da Inglaterra festejou jubileu de diamante no trono e ganhou trilogia de Andrew Marr, "The diamond queen", aqui traduzida como "A real Elizabeth". Atracada com o primeiro livro, que ganhou no (recente) aniversário, a amiga jornalista, craque tanto no idioma pátrio quanto na língua dos britânicos, se diz encantada com a história, mas irada com a tradução.
Entre outras falhas, ela destaca os "2.500 hóspedes" que teriam sido recebidos pelo pai da protagonista — eram 2.500 convidados ("guests"), claro — e a quantidade absurda de militares no Reino Unido, uma vez que há "oficiais" em todo canto na biografia, inclusive, em certa época, indo tomar chá de chapéu-coco e ternos listrados. Com tal "uniforme", não foi difícil matar a charada: os incontáveis "oficiais" do(s) tradutor(es) são nada mais, nada menos que "the officials", ou seja, "os funcionários".
Acho que, em vez do planejado colar, vou fazer uma coroa de pérolas.
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