Não é de admirar que a qualidade do dito "conteúdo" venha caindo drasticamente na minha profissão. Basta ver o exemplo encontrado por um dedicado mestre, ex-colega de redação, numa revista especializada (da Federação Nacional dos Professores de Jornalismo).
O título já é um espanto: "Amorcom e o ensino de Jornalismo. Produção de platôs de agenciamento de Espelhos, Desejos e Autopoiese". Abaixo, segue o resumo do trambolho subsequente, fornecido pela própria revista da FNPJ:
"O presente texto traz uma reflexão relativa a aspectos psicomunicacionais, no Ensino de Jornalismo e nas práticas profissionais da área. Decorre de experiência profissional jornalística e docente, de mais de 20 anos, e de pesquisa realizada na Universidade de (...), no Grupo de Estudos e Produção em Comunicação, Amorosidade e Autopoiese (AMORCOM!). A fundamentação teórica é transdisciplinar, complexa, sistêmica, envolvendo Jornalismo, Comunicação, Educação e Psicologia, em especial a Esquizoanálise. A produção da pesquisa é cartográfica (ROLNIK, 1989), qualitativa, de orientação pela Metodologia da Sensibilidade e da Paixão-Pesquisa (BAPTISTA, 2000). Sinaliza para o fato de que a valorização do Jornalismo e da formação profissional da área passa pela afetiv(ação) de amorosidade, espelhamento, desejo e autopoiese." (sic)
Juro que todo esse palavrório está lá (só retirei o nome da universidade). Se alguém conseguir traduzir e me explicar para que serve esse magnífico exemplar do que se pratica no mundo acadêmico da nossa incrível República Federativa do Bobajal, agradeço.
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