Fui inspirada pela matéria do caderno Boa Viagem desta semana, que falou um tiquinho da revitalização do East End londrino e, indecisa, tratou Jack The Ripper ora como personagem real, ora como lenda, e ainda me saiu com esta para arrematar:
"Mas, ainda sim, quem quiser conhecer a história do estripador e fazer um passeio com um pouco mais de suspense e se aventurar pelo Jack The Ripper Tour." E ponto final! Juro!
Além de terem passado a faca no "assim", pobrezinho, esqueceram-se de que frases precisam fazer sentido (e o mau exemplo vem sendo seguido, entre outros, pelo Ela — como se pode comprovar em reportagem com o ator Helmut Berger).
Pelo visto, agora vale o estilo sem pé nem cabeça. Aquela coisa antiga de começo, meio e fim (ou sujeito, predicado etc.) está indo pra mesma vala que palavras como "causa" (substuída sem dó nem piedade por "conta") e o verbo "continuar" (já repararam que ninguém mais "continua" internado, em tratamento etc.? Agora, todo mundo "segue" nessa ou naquela situação — e as ovelhinhas da minha profissão vão atrás).
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