O disparate abaixo foi encontrado por um amigo jornalista no Facebook e gerou comentários:
"Se você conhece (Fulana de Tal), envie-a uma mensagem."
Entre várias sugestões de enviá-la (a moça) para lugares nada agradáveis e enviá-lo (o FB) a outros tantos ainda piores, enviando-lhes mensagens desaforadas — ou seja, envia-se alguma coisa a alguém ou envia-se alguém a algum lugar — , houve poucas tentativas de justificar o péssimo Português praticado na rede.
Uma é a de que a culpa é do tradutor automático (cujo uso considero inadmissível numa empresa milionária). A minha é a de que os responsáveis pelo Facebook por aqui aprenderam nosso idioma com o mestre Rolando Lero (personagem do saudoso Rogério Cardoso), amado guru das mesóclises, ênclises e próclises. Captou a mensagem, Zuckerberg?
Não consigo ver o tradutor automático criando regências desse tipo. Esse tradutor aí come arroz e feijão.
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