Não é só o pretérito mais-que-perfeito que às vezes é esquecido pelos usuários da Língua Portuguesa. O futuro, aparentemente tão simplesinho, também costuma escorregar da memória das pessoas, que o trocam, erroneamente, pelo infinitivo.
Assistindo a uma roda de escritores no programa "Sem censura", da qual participava uma amiga, ouvi (não dela) a frase "se eu manter (...)".
Nananinanão! Se eu for praticar alguma ação, será no futuro — ou alguém diz "se eu ir"? Então, se eu fizer, tiver, quiser ou mantiver qualquer coisa, terá que ser do mesmo jeito.
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