Depois de alguns dias de reviravolta no escritório, testando novas soluções e instalações para (como gostam os "marketingueiros") otimizar o pequeno espaço, volto a dar atenção ao idioma da República Federativa do Bobajal e ao computador — este, tadinho, ainda mudo (rendo-me às limitações da minha capacidade para mexer com eletroeletrônicos; para este aparelho de som cheio de fios fininhos, preciso de ajuda profissional). Voltando ao que interessa, vários e-mails me esperavam aqui.
Um amigo me escreveu de Maceió, onde conheceu o "simpático Palato", restaurante que anuncia chef cordon bleu, mas, no pequeno totem em cima da mesa, comete erros em Português e Francês — tem até um "Bon appetitti", "inexistente em qualquer língua".
Já uma querida amiga reclama das invencionices do momento, tais como usar "no" longo prazo (ou curto, ou médio, ao gosto do freguês), no lugar do tradicional (e sonoramente mais agradável) "a" longo prazo (ou curto etc.); e dizer que se "fez" uma decisão, em vez de tomá-la (será essa gente abstêmia de determinação?).
Bom, vem mais coisa por aí. Agora, vou tentar compreender o que gerou a seguinte chamada de capa do Segundo Caderno de hoje:
"Herbert dedicado à mulher, novo CD traz velhas canções."
Se alguém entendeu, pode mandar a explicação que eu agradeço.
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