Na coluna Gente Boa desta quarta-feira, o diretor de uma peça, em que os atores trabalham nus, diz: "Em Curitiba, fizemos durante o inverno, num casarão que não vedava as janelas."
Faltou o dedo de um redator, pois uma coisa é a linguagem falada e outra, bem diferente, a norma culta.
Há gente que parece ter medo do pronome "cujo", que poderia ser usado aí, apesar da aliteração: "(...) num casarão, cujas janelas (...)". Outra opção, entre várias: "(...) num casarão em que as janelas (...)". O que não vale é culpar o objeto inanimado pelo desconforto.
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