O livro da vez, na minha cabeceira, é antigo e tem tradução idem, pré-milésima reforma do idioma — ou seja, cheio de tremas e outras coisas que, infelizmente, não existem mais.
Encontrar acentos, hífens e outros velhos conhecidos é um prazer. Chato é tropeçar a todo momento num vício pleonástico, de juntar "seu" (ou "sua") a "próprio" (ou "própria").
O mais comum é "na sua própria casa", talvez sugerindo algum trauma de viver em imóvel alugado. Ainda que a expressão "pode entrar que a casa é sua" seja mera polidez e "a própria casa" nem sempre tenha escritura, nada justifica o exagero. É preferível escolher uma opção: "estava em sua casa" ou "na própria casa". Faça a sua.
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