A julgar pelas contribuições cada vez mais frequentes da minha amiga que lê o Globo Online, o Bobajal tem uma fonte inesgotável, que lhe garantirá muito tempo de atividade sustentável — só para ficar no espírito da Rio+20.
Foi da conferência, aliás, que surgiu uma entrevistada, após desfilar com os seios à mostra na Cúpula dos Povos. E o repórter reproduziu:
"— Estamos aqui para ensinar e aprender todos os dias. Se daqui há 50 anos ainda estiver aprendendo e ensinando está ótimo — filosofa a moça."
O mais gritante aí, claro, é um "haver" onde não há (regrinha básica, pessoal: no passado, "há" (há anos = faz anos); no futuro, preposição "a" (daqui a uns anos = em alguns anos).
Além de escrever sem erro, pode-se melhorar o estilo, evitando repetições ("aqui" e "daqui"); pondo-se vírgula depois de "ensinando"; e evitando verbos estrambóticos para substituir o simples e eficaz "dizer". Essa moda ridícula de escrever coisas como "filosofa Fulano", "articula Beltrano", "elucubra Ciclano" ao fim de uma fala parecia morta e enterrada. Não vamos ressuscitá-la, por favor!
Sol, sensacional!!!! Como diz meu guru Ivson, enquanto e ensino brasileiro for o que é, a gente não perde emprego...
ResponderExcluirQue coisa boa que nosso amigo Ivson diz as coisas, não filosofa, elucubra, delira... rsrsrsrs
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