Costumo ligar a Globo News aos domingos, às 15h, para ver uma das poucas opções de noticiário disponíveis na televisão nesse dia da semana. Hoje, estava esquisito, a começar pela apresentadora, que abriu o telejornal visivelmente sonolenta.
A plantonista da principal notícia, a Rio+20, não se dá bem com assuntos extensos (como a maioria dos repórteres da emissora) e se embolou na encheção de linguiça. O mesmo ocorreu com um de nossos embaixadores, que, tentando minimizar as críticas ruins à participação brasileira no "rascunho zero" do evento da ONU, usou a palavra "tarefa" incontáveis vezes, nas formas singular e plural, falou, falou e... não disse nada.
Voltando à colega, pior foi vê-la entrevistando um importante convidado estrangeiro: enquanto ele respondia, em inglês, ela se distraía fazendo anotações num bloquinho (uma descortesia, convenhamos). Depois, obviamente, as declarações "traduzidas" eram passadas ao público bem resumidinhas (para dizer o mínimo, com ou sem trocadilho).
Se o telejornal reflete a conferência internacional, o planeta está perdido!
Em tempo: quando foi que ONG virou "oenegê" no Brasil?
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