Além de feio e pouco usado fora do meio jurídico, o verbo "oficiar" pode confundir quem não é familiarizado com o jargão. Hoje, por exemplo, na coluna Gente Boa, diz a nota "Prédio abaixo" que "a Defensoria Pública oficiou a Fifa ontem (...)".
Só que, diz a regra, se oficia alguma coisa a alguém (ô trem horroroso!). Usando um Português mais coloquial, envia-se ofício a alguém — ou seja, devia ter crase antes da Fifa.
Com crase ou sem crase, a nota começou e terminou confusa, sem informar ao leitor se o tal prédio cai (como quer o governador) ou não cai.
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