Vírgulas são um instrumento poderoso — e perigoso — no nosso idioma. Por isso mesmo, deve-se ter cuidado com elas.
Um bom exemplo dos riscos do uso indiscrimidado do recurso está numa nota da coluna Gente Boa de hoje, em "diz o filho, Rodrigo Veloso".
Como o texto trata de Dona Canô, mãe também de Maria Bethânia e Caetano, a vírgula não cabe aí. Só caberia se Rodrigo fosse seu único filho.
Um modo fácil de lembrar a regrinha: coisas plurais não ganham vírgula, ao contrário das singulares. Ou seja, a ministra da Cultura, Fulana de Tal, leva. Mas as ex-ministras Beltrana e Siclana, não.
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