quinta-feira, 28 de abril de 2016

Construção do além

Mais um achado do atento amigo no Twitter, este na página do Globo:

"Obra póstuma de Zaha Hadid é inaugurada na Itália".

O amigo ressalta:

"A inauguração foi póstuma: A arquiteta criar um prédio depois de morta, nem psicografando." (clique para ler)

Acidente em 13 caracteres

O atento amigo foi ver a página Trânsito RJ (@transitorj), no Twitter, e encontrou a postagem:

"Acidente entre dois carros (...)".

Nem é preciso ler os 140 caracteres: o erro está aí mesmo, no início do texto.

Pessoal, não existe acidente ENTRE nada, OK?

Existe "acidente DE", "acidente EM", até "feliz acidente".

Não acidente o idioma com preposições erradas, por favor.

sábado, 23 de abril de 2016

Olha a tautologia aí, gente!


Lendo hoje o Ancelmo de ontem, dei de cara com um pleonasmo que julgava morto e enterrado: "contracenamos juntos"!

"Contracenar" é "atuar com outro ator", colegas.

E não adianta botar a culpa na atriz que teria dito a frase: a língua falada é uma coisa; a escrita, outra bem diferente.

É responsabilidade do jornalista fazer o copidesque antes de publicar bobagem no jornal.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Prince não merece

A assídua colaboradora leu a notícia da morte de Prince no Globo online e mandou pra mim, porque o texto é um festival de bobagens. 

O cantor, músico e compositor ter um "assessor" chamado Yvette é o que menos surpreende.

Já o estilo rococó e certas traduções ridículas... Só lendo pra acreditar! (clique no link)

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Mais atenção, por favor!

O atento amigo quase teve um troço ao abrir O Globo de hoje e encontrar o seguinte título na capa da editoria de Economia:

"ExigênciaS para alongar dívida GEROU insatisfação".

Os destaques são meus. A "concordância", não sei, não quero saber e tenho raiva de quem deixou passar.

domingo, 10 de abril de 2016

Vossa iminente eminência


A assídua colaboradora foi fazer uma pesquisa a respeito do ator aí da foto e deu de cara com essa "beleza": uma morte "eminente", ou seja, proeminente, elevada, excelente.

No "nosso" tempo, seria caso de demissão IMINENTE.

Não bastasse isso, a frase inteira é horrorosa.

"Viver um susto" é esquisito; geralmente a gente leva susto, toma susto...

E eu fiquei curiosa pra saber se o "pai Cláudio" traz de volta a pessoa amada em três dias.

sábado, 9 de abril de 2016

Não inventem, por favor!


Não recebi meu exemplar, mas uma amiga leu O Globo de hoje, embatucou e me passou e-mail, perguntando:

"Tem uma nota em Gente Boba que diz 'As esquetes'. Está certo esse feminino?"

Não, não está. É mais uma típica bobice da coluna.

Recomendo aos colegas do jornal uma consulta ao Houaiss. Está lá:

"Esquete
n substantivo masculino
Rubrica: teatro.
rápida encenação, ger. cômica, em teatro, rádio ou televisão".

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Pondo a casa em ordem

De volta das "férias invertidas" (viajei para estudar), reabro os trabalhos pegando levinho — e no pé de "Gente Boba", criação de um amigo que adotei sem titubear.

A legenda, acima da nota "As diferenças dançam juntas", diz:

"(Fulana) com as bailarinas Isabel e Camila Scoralick".

O que deduz o leitor? As duas são irmãs, certo?

Errado.

No texto, descobre-se que o sobrenome da primeira menina é Almeida Prado.

É a velha história...

Na língua, a ordem dos fatores altera o produto, OK, colegas?