quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Cortem a moda pela raiz



Alguém aí sabe me dizer onde nasceu o novo modismo, que estou encontrando com preocupante frequência nos e-mails e nas redes: o "convidar a isso ou àquilo outro"?

De repente, comecei a ver um festival de "convidamos você ao evento (não sei das quantas)" e horrores similares e gostaria de saber quem é o autor da regência estapafúrdia.

Assim, poderia convidá-lo PARA UM sarau literário, PARA UMA consulta a dicionários vários...

Quem sabe até ficamos amigos e eu o convido PRO meu próximo aniversário, em outubro do ano que vem?

PS: a ilustração é minha singela homenagem ao querido poeta Carlos Drummond de Andrade, nascido há 102 anos num dia de Halloween, festa que ninguém devia conhecer na mineira Itabira.

Um pouco de ontem e de hoje

Dou prosseguimento às besteiras dos colegas infantes do Globo, encontradas pela assídua colaboradora no período em que o meu bairro ficou sem internet graças à Claro, ex-Net:

1) Chamada de gastronomia tem "comidinhas fits". Achei o plural indigesto.

2) Ancelmo Sempre Ele Gois ressuscitou o "dia 5 agora" (que "agora" é esse, gente?!).

3) É tanta crase no lugar errado (ou ausente onde deveria estar), é tanto erro de pontuação, é tanta regência estropiada que eu vou passar direto a uma "gracinha" de hoje.

Vejam a imagem e me respondam com sinceridade: dá pra entender o que faz esse "no entanto" no subtítulo? (também não precisava repetir a palavra "semiaberto", mas já estou exigindo demais.)

Língua e internet na UTI

A Claro parou e fez "gracinhas" mil com os serviços pelos quais passou a responder sozinha, sem Net no meio, mas os colegas não pararam de fazer as "gracinhas" típicas do Novíssimo Jornalismo.

A assídua colaboradora pescou várias pra mim — e as que mais me impressionaram foram as do "plantão médico".

As voltas que os colegas dão pra chegar a algum lugar são estupeficantes (gostaram dessa?).

Por que encerrar matéria com um simples e direto "Não há.previsão de alta" se dá pra enrolar com "Não há previsão para que o prefeito receba alta"?

A frase saiu no Globo impresso, mas vocês podem ler mais horrores na reprodução de um trecho do online.

O mesmo caso também gerou coisas feiíssimas na Folha, como "uma trombose venosa das veias (...)". Ninguém sabe o significado de "venoso"?!

E está na versão de papel — novamente no "maior jornal do país" — a notícia de um acidente em que a maioria dos feridos sofreu "fraturas ortopédicas". Temiam que algum leitor pensasse em outro tipo de fratura, de um dente ou uma cartilagem dura, talvez?

domingo, 27 de outubro de 2019

Vai gostar de plural assim na...

Bom dia pra você que acordou com "granizos" plurais em título do Globo (versão impressa, acreditem, a assídua colaboradora mandou pra mim).

Que vai ler "preços caros" (ou "contas caras") em vários jornais, porque os colegas ainda não aprenderam que produtos (ou serviços) são CAROS ou BARATOS e que o PREÇO da desatenção nas aulas de Português é ALTÍSSIMO.

E que vai achar aquele festival de "após" bobão no noticiário em geral (alguém duvida?).

Pra melhorar o seu humor e animar o seu domingo, posto uma charge divertida que rola pela internet e tem tudo a ver com este blog.

sábado, 26 de outubro de 2019

O que é um 'procedimento'?

Mais um mistério pra vocês se divertirem enquanto eu vou ali tomar um canecão de café, absolutamente necessário para enfrentar o festival de sandices.

Pergunto:

1) os colegas sabem o significado de "procedimento", que hoje usam pra tudo?

2) houve alguma relação entre o que provocou a morte da moça e o que ela e o dentista fizeram?

3) em que melhorou a "informação" entre a chamada da capa e o título completo, com os adendos "estético" e "no interior"? Esclareceu alguma coisa ou confundiu ainda mais?

4) ninguém aprendeu na faculdade que títulos devem ser claros?

O titulador bebeu?

Aproveito que o tema é "título esdrúxulo" para perguntar: o que é essa coisa que a assídua colaboradora me enviou?

Não dava pra fazerem nada melhorzinho, não?

"Tiros de protestos", gente?! Essa doeu.

Mistério insondável

O atento amigo estava na dúvida ontem e eu continuo sem saber:

"Esse cientista defende que as pessoas conheçam o Hemisfério Sul ou defende o conhecimento existente no Hemisfério Sul?"

Alguém aí sabe responder, por favor?

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Dando nome aos 'bois'

A coisa está feiíssima. No mundo e na imprensa.

Abro o MSN e encontro coisas como "Caso de óleo na Europa tem luta para punir culpados" (El País) e "Voluntários relatam náusea e alergia por óleo" (Estadão).

"Caso de óleo" deve ser mesmo um caso sério. No Brasil, deve ser caso de amor, porque estão confundindo "paixão" com "alergia" — eu posso ser apaixonada POR camarão e ter alergia A ele (toc, toc, toc, não tenho, não).

Na Folha, a assídua colaboradora viu um Fulano "nomeado à Ancine". Mais uma confusão dos infantes colegas, que não sabem regência e não procuram se informar para escrever que "alguém é nomeado diretor (ou presidente, ou gestor, ou outro cargo qualquer) de uma instituição (ou autarquia, ou órgão etc.)".

Foi a amiga também que achou a gracinha do Globo, reproduzida na imagem.

Leiam e me digam: é impressão minha ou "hoje" os jornalistas "atuais" entendem de Português como eu entendo de Física Quântica?

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

E segue o baile...


Mais uma montagem com besteiras de vários dias (e editorias) do Globo enviadas pela assídua colaboradora.

No obituário, além dos "séculos XVI-II" ("16-2", galera? É versículo?), estranhei muito o autor, apesar de morto, considerar "até hoje seu livro mais importante".

Acho que o outro trecho em destaque ("procede sempre por meio de etc. etc.") ainda não foi digerido pela amiga, que também não engoliu o início da matéria ao lado:

"Há poucas coisas que (Fulano) goste mais (...)".

Gostamos DE frases diretas — de preferência com algum sentido.

"Emprestar frisson pop" e "melhor vitrine para o seu instinto irreverente" são risíveis.

Mas o "narrador-personagem loser" (sic) é de chorar.

A César o que é de César: o loser sem aspas ou itálico, como se Português fosse, é da Folha.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Consulte antes de usar

Ando às turras com a Claro, que assumiu a Net, mas parece não ter intimidade com internet fixa.

Aproveito um minuto de estabilidade (do sinal) para fazer uma nota. Se a operadora permitir, faço outras — tenho recortes me aguardando há dias, a maioria enviada pela assídua colaboradora.

Essa coisinha pequena aí na imagem é uma das "velhinhas" e foi achada no Globo:

"(...) não são rentáveis à União".

A maior,  mais recente, é do Estadão:

"(...) liberar classe a ministro".

Lembram-se da frase de abertura, "andar às turras"? Pois é.

A preposição "A" não substitui a preposição "PARA" assim, A torto e A direito (alguém diz "pra torto e pra direito"?!?).

Pode-se liberar ALGUMA coisa PARA alguém, um negócio pode ser rentável PARA Fulano e não ser PARA Beltrano.

Aproveitando, mando beijos PRA todos, abraços PRA família e parabéns PRA você, que consulta dicionários e não estropia as regências.

domingo, 20 de outubro de 2019

É mesmo muito esquisito


A assídua colaboradora estranha o novo modismo da bendita imprensa — eu, idem.

Sabemos que tropas costumam combater SOB o comando de quem tiver a patente mais alta.

Também estamos familiarizadas com o uso da preposição para relembrar o passado — "SOB o reinado de Maria, a louca", por exemplo —, significando "no tempo de", "durante o" etc.

Porém, do jeito que os colegas escrevem atualmente (e quase todo dia), parece que botaram alguma coisa embaixo do traseiro de uma pessoa — a "vítima" da vez (na Folha) foi o Enem. Muda o disco, criançada!

sábado, 19 de outubro de 2019

Até nos quadrinhos, 'Brutos'?

Caros tradutores de tirinhas do Globo, mais cuidado para não matar a graça da coisa.

Leiam a frase em Inglês.

Aqui, a tradução seria apenas "gritou". E ponto.

Inventem algo similar que faça sentido na nossa língua.

Gritou até explodir os pulmões, sei lá — não é comum, mas é mais inteligível em Português.

E o "tirar do chão" também não é exatamente o que diz o original.

Em duas sentenças, foi-se o humor de uma tira em que o texto é tudo. Basta ver o nome da personagem.

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Notícias que são um susto!

A leitora assídua não resistiu ao comando no pé da chamada ("compartilhar") e mandou pra mim a bobagem do G1.

O atento amigo viu o "primor" de tradução num site de notícias — título e subtítulo são um espanto.

E o ex-colega do Globo achou nova prova da decadência do jornal em que trabalhamos numa chamada estapafúrdia — que ainda usa famosa série (de livros e de TV) sem que esta tenha nada a ver com a história (e olha que ele se esforçou pra encontrar o nexo, lendo a matéria inteira na editoria de Política).

Divirtam-se com mais um "Jogo dos Sete Erros (ou mais) " enquanto eu vou ali "apanhar um susto" — me aguardem "após".

Poço sem fundo

Vejam a que ponto chegou a tal da mídia.

A Espanha quer passar oito anos na cadeia?!?

E por que pede isso a um militar brasileiro?!?

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Um 'após' depois do outro

A praga não me deixa em paz.

Mal falei no 'após', recebi outro no meu computador.

Pelo menos esse me fez rir da "crise com corpo técnico" — minha crise com corpo acontece quando eu não entro nas roupas.

Aproveitando que entramos na área da saúde, alguém consegue explicar pra assídua colaboradora e pra mim o que vem a ser o seguinte subtítulo?

"Como os médicos de (...) atuam para responder mais de uma centena de pessoas que, agora, também buscam a cura para o doença". (sic)

Detonando a tragédia

Não basta carregar nas tintas ao noticiar uma tragédia. Para O Globo, é fundamental esculachar o idioma também.

Editores continuam pagando mico e insistindo no erro, como mostra a chamada que entrou na tela do celular da assídua colaboradora.

"Quinta morte após desabamento", colegas?!

Após o desabamento devem ter morrido trocentas pessoas em Fortaleza e mundo afora.

Os horrores do impresso estão em destaque, mas eu ainda estou em ritmo de aniversário. Então, proponho que vocês brinquem de achar as conjugações desencontradas, as regências estropiadas...

Formas de 'cancelamentos'

Nota rápida pra fechar o meu aniversário (já passa de meia-noite, mas quem está ligando?).

O presentinho foi enviado com os parabéns do atento amigo e é mais um exemplo de que O Globo desaprendeu o básico em matéria de plural.

Que exagero é esse, gente?

"Formas de pagamentoS"?!?

Eu não pago mais. Vou cancelar esse trem.

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Vovozinha, pra que tanto plural?



Pra fechar o fim de semana, durmam com o "plural caótico" do Globo, encontrado pelo atento amigo.

A expressão entre aspas é dele.

Eu chamaria de estrambótico, esdrúxulo...

"Crianças, andem virem jantarem, que os serviços de refeições caseiras vão acabar. Parece que estão fechando as cozinhas e o jornal não tem consertos". (Atenção: leiam esta "declaração" com a devida ironia. Boa noite.)

domingo, 13 de outubro de 2019

Trio de domingo no 'maior jornal'

As três "gracinhas" do Globo são uma cortesia da assídua colaboradora.

Juntei numa imagem só, pra facilitar.

Que o povo fale "mordido de cobra", eu entendo.

Que o "Sempre Ele" repita, não.

Jornalista tem que seguir a norma culta e escrever "mordido POR cobra".

Em outra coluna, pra variar, temos uma regência estropiada.

Amores meus, o verbo ENCAIXAR pode ser pronominal, intransitivo e transitivo direto.

Não me venham com "indiretas", porque ninguém "encaixa ao" coisa alguma.

Quanto à abertura da matéria do Boa Chance, por onde começar?

Antetítulo, título e subtítulo são confusos até no visual.

Dizer que "uns bons e outros, não" é o óbvio ululante.

Agora, afirmar que TODOS assumiram sem preparo é forte não é, não?

Uma delicadeza inexplicável


Enquanto eu vou à cozinha preparar um canecão de café, alguém pode explicar pro amigo o que o G1 quis dizer com "ferimentos delicados"?

Serão ferimentos QUASE IMPERCEPTÍVEIS ou são tão graves que EXIGEM PRUDÊNCIA e muita CAUTELA no trato?

sábado, 12 de outubro de 2019

Temas pra lá de batidos

Nota rapidíssima, porque hoje é sábado.

Cheia de razão, a assídua colaboradora estranhou a regência estropiada do Globo.

Caros colegas, não confundam BATER — um carro pode bater EM outro (o verbo é altamente "volúvel") — com COLIDIR — a carreta COLIDIU CONTRA um carro ou OS VEÍCULOS COLIDIRAM (e ponto final).

Aproveito para lembrar, pela enésima vez, que expressões como "por volta de" combinam com números redondos, não com horário de trem britânico.

Já a manchete do site de notícias de Brasília dispensa comentários, não é?

Mas eu vou contar o que disse o amigo que me enviou:

"Pelo menos ele não morreu antes". Pois é.

Murro em ponta de faca



A humanidade está perdida se decidir tentar salvar o planeta se guiando pelo Grupo Globo.

Acabei de ler o título aí da imagem e duvido que uma mulher esclarecida como a Jane Fonda tenha "protestado contra as mudanças climáticas", porque isso seria uma idiotice — já imaginaram as rugas de preocupação do clima?

Quero crer que ela esteja indignada com a falta de inciativa dos governantes que, lá como cá, tratam o tema como balela e não tomam providência alguma para pôr um freio em tudo que têm provocado essas mudanças e buscar soluções para os estragos que elas vêm fazendo mundo afora.

Estranhamento similar teve o atento amigo poucos dias atrás, ao ouvir bobagem muito parecida no Jornal Nacional, em matéria que falava de "conter as mudanças climáticas".

Como ele bem lembrou, a palavra de ordem é resiliência. É hora de se adaptar e encontrar os melhores meios para enfrentar as consequências.

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Bobagens 'de véspera'

Seguem (seguem mesmo, não "continuam") mais duas "lindezas" enviadas pela assídua colaboradora — ambas me aguardavam aqui desde ontem.

A da Folha — "Mantido ritmo (vírgula)" — é inexplicável, "incomentável" (merece vocábulo novo e estrambótico, não?).

A do Globo cai na repetitiva constatação de que ninguém mais sabe regência (verbal ou nominal) e se preocupa em consultar um dicionário pra não escrever besteira.

Meninos e meninas, MP significa Ministério Público. Então.

Podemos comunicar um caso de abuso AO MP.

Se MP aí fosse, sei lá, Medida Provisória, caberia dizer "comunicou A MP (a quem quer que seja)".

O verbo COMUNICAR tem regências e significados variadíssimos — e eu aproveito para comunicar que, assim como INFORMAR, ele não combina com a preposição SOBRE.

Pois é, tem um "informar sobre" em destaque no alto da mesma matéria.

E mais não li, para nada mais encontrar.

Estropiamento e estranheza

Crianças, muita atenção, porque está nascendo mais um modismo estropiador de regência no Novíssimo Jornalismo.

Todas as "gracinhas" da imagem foram enviadas pela assídua colaboradora, que, como eu, achou esquisita essa história de "criar regras aos", "criar estímulos a" e por aí vamos, ladeira abaixo.

Se gostam tanto da preposição, que tal, no primeiro caso, trocar o verbo CRIAR pelo verbo IMPOR?

O segundo não me inspira muito.

Talvez "Rio vai estimular turismo com eventos e voos promocionais"? "Ofertas em voos e eventos devem reaquecer turismo no Rio"?

Ah, sim, quase me esqueço da manchete do alto, em que o "após", depois de muito, muito tempo, faz sentido.

"IR" é um verbo irregular — e pode ficar feio de doer, como no título em questão.

"Elas vão" pode ser presente do indicativo (eu vou, ela vai etc.), presente do subjuntivo (que eu vá e que ela vá também) e imperativo afirmativo (vá pra você sabe onde; eu não vou porque, neste caso, não há conjugação na primeira pessoa).

Não dava pra evitar o estranhamento com um "permite que mulheres VOLTEM a estádios para ver (...)" ou coisa do gênero?

Mais respeito com João Cabral

Pessoal da Folha Ilustrada, o saudoso João Cabral de Melo Neto não merece um texto desses.

A assídua colaboradora mandou uma seleção dos "piores momentos".

"A vida dele ele", gente?!?

"Afeito ou não, os versos (...)"?!? Não seria o João?

Também não entendemos a "economia porca" da Alfaguara, que vai lançar apenas "dois exemplares" da obra completa do João.

Uau! Não seriam DOIS VOLUMES?  Faz mais sentido, concordam?

É só parar um pouquinho e pensar na importância "do autor", "do escritor", do "poeta" e do que mais vocês inventarem para não repetir o nome do grande João Cabral.

Pra não perder o embalo, pergunto aos entendidos: há mesmo necessidade de chamar EDITOR de "publisher"?

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

A 'difamação' do vinho

O atento amigo me enviou mensagem com brincadeira sofisticada no título, escrito em Latim: "In vinum mendacium" — ou seja, "mentiras", em vez da "verdade" do dito "in vino veritas".

O motivo? Uma revendedora de vinhos, cujo nome começa com "Vinum", que anuncia:

"Vizinha da famigerada Rioja, a Denominação de Origem Navarra possui três climas dentro dos mais de 100 (...)".

Pessoal, ainda que o adjetivo "famigerado" seja sinônimo de célebre, notável etc., aqui ele é usado muito mais com o seu sentido pejorativo, que indica uma fama (geralmente) indesejável: o famigerado ladrão, o famigerado político, o famigerado bandido...

Não bastasse a triste escolha, "possuir um clima" é forte, hein, pessoal? "Possuir três", então, nem se fala!

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Procurar chifre em cabeça de cavalo

Outro exemplo de retrocesso do idioma foi enviado pelo atento amigo, que chegou de viagem, ligou o computador e leu a mensagem reproduzida na imagem.

Dell, antivírus, softwares e aplicativos em geral estão economizando como os jornais na hora de contratar profissionais para traduzir e revisar seus textos?

PROCUREM GENTE competente, sem preposição.

Os danos do mau jornalismo


Por que os colegas dão tantas voltas em textos e títulos atualmente?

Parece que, assim como a tal da humanidade, o jornalismo está involuindo — uma retorna à Idade Média; o outro, ao rococó dos tempos do Império.

Vejam o exemplo enviado pelo colega da Região dos Lagos.

"Pessoas atingidas por danos causados pelo", gente?

Não subestimem a capacidade do leitor de entender formas simples e diretas, tais como "atingidas pelo mau tempo", "sofrem danos" e muitas mais.

domingo, 6 de outubro de 2019

Como incriminar a pessoa errada

A matéria é de quarta-feira, o texto é de quinta categoria e eu só fui ver hoje, na madrugada de sábado para domingo, em postagem de um colega, que ressaltou:

"Esses porteiros são um perigo."

Não basta se apoiar na muleta maldita? ("Após ter chegado" é o fim da picada!) Há necessidade de inverter a ordem da frase e culpar o porteiro pelo roubo do carro?

Sim, o dito cujo foi levado por um reboque. Achei a informação no online, em texto um pouco diferente, mas ainda horroroso. Chamam a vítima de "o estrangeiro", acreditem. (o link está aqui)

Como muita gente pede que eu sugira correção, lá vai uma:

"Fulano chegou do trabalho por volta das 21 horas e foi informado pelo porteiro de que seu carro havia sido rebocado".

Melhorou um pouquinho? E o "após" sumiu, não é incrível?

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Eu acredito na boa Educação

Pelo recorte enviado pela assídua colaboradora, acho que O Globo está sofrendo uma crise de "antropomorfismo".

A "matéria da Veja", acreditem, "teve acesso a documentos". Não foi A REPORTAGEM, cujo sentido inclui a equipe jornalística.

Foi o texto que ganhou vida e leu tudinho, entenderam?

Acharam pouco?

Pois o "espaço" não "frequenta as suas (dele?) crenças".

Ou são as "crenças" que passaram a ser "frequentadas"?!?

O troço é tão mal escrito que eu só sei dizer uma coisa: o maior jornal do país não tem espaço para o bom Português. Estou pensando seriamente em não "frequentar" mais suas páginas.

'Após' explosão, 'acordou' morta!!!

As sandices não cessam.

O caso da explosão do celular, que já foi nota aqui e gerou um festival de besteira imprensa afora, chegou ao cúmulo da ignorância.

"Acordou morta", colegas da Veja?

Definitivamente, os zumbis dominaram as redações.

Não vou "ouvir música dormindo" (alguém escuta alguma trilha sonora quando está ferrado no sono?).

Vou pra cama torcendo pra não ter pesadelos apocalípticos.

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Que tal estudar e voar mais alto?



Alô, colegas do Globo.

Vamos parar com essa mania de inventar novas regências para a Língua Portuguesa?

A "criatividade" (enviada pela assídua colaboradora) demonstra mais e mais o despreparo geral.

Confesso que me espanta ver que nem editores sabem escrever o idioma pátrio — ou pouco se preocupam com o trabalho que deviam fazer.

O tempo voa, ninguém mais voa pra escola...

Eu quero muito voar para Londres, voar para Buenos Aires, voar para muitos lugares, mas não embarco num "voo a" de jeito algum.