sábado, 31 de março de 2018

Investigue o Aurélio e o Houaiss

A assídua colaboradora me enviou "coisas lindas" hoje cedo, todas do Globo — jornal em que, de uns tempos pra cá, políticos, quando saem da prisão, chegam "em" casa.

A norma culta pede "à casa", colegas. Quando chegarem AO trabalho, verifiquem num dicionário.

No Ancelmo, em frase estranhamente escrita, "assaltantes roubaram crianças" numa igreja.

Mas o que me espantou mesmo foi o primeiro parágrafo da matéria "No meio do 'quadrilhão'", escrita a seis mãos.

Começa com uma "investigação contra". Alguém já viu isso? Investigar CONTRA?!?

E a investigação ainda é "contra" o entorno de uma pessoa. Pode ser mais esquisito?

Mais abaixo, grifei a frase "foram acusados de integrarem" porque um plural semelhante foi discutido aqui ontem — e, neste caso, ele é, de fato, aceito, mas eu prefiro o singular: "foram acusados de INTEGRAR".

Pra fechar, os caras NÃO POSSUEM foro privilegiado.

Eu ia dizer que ELES NÃO TÊM, que o verbo "possuir" não cai bem na frase, mas... do jeito que vai o país, é bem capaz de qualquer um poder comprar um foro privilegiado pra chamar de seu com a maior facilidade.

Qual será a causa?

Não basta dar notícia ruim, tem que escrever mal também.

Este poderia ser o lema do RD1/Terra, que noticia suspensão do programa "Greg News", mas não sabe explicar que ela acontecerá POR CAUSA da lei eleitoral, ou DEVIDO à lei eleitoral etc.

Fico por conta com texto repetitivo e com esse medo ridículo dos colegas de usar a expressão POR CAUSA e os verbos PÔR e BOTAR.

Terror é isso aí!

Vi a chamada na TV, o elenco britânico de primeira e fiquei interessada em "The Terror".

Busco mais informações na internet e dou de cara com isso na Wikipédia:

"'The Terror' é uma série de televisão antológica da AMC que estreará em 26 de março de 2018. A série baseia-se no romance mais vendida de 2007 de mesmo nome de Dan Simmons". (sic)

Quase desisto.

A série está estreando e já virou "antológica"?

Romance "mais vendida", no feminino, e "de 2007 de mesmo nome de Dan Simmons"?

Que tal esquecer a "antologia" e usar "romance homônimo de Dan Simmons"?

Observações importantes:

1) não culpem o tradutor do Google e similares, por favor, porque eu fui conferir e o texto em Inglês não tem essas bobagens;

2) o uso de pontuação não faz mal à saúde.

sexta-feira, 30 de março de 2018

Destruição mais que total


O título acima foi o mesmo que o atento amigo usou em seu e-mail, juntamente com a legenda do JB e o comentário:

"Estou tentando imaginar como seria uma porta parcialmente estilhaçada."

Tive que rir.

PS: desculpem o corte que deixou um "s" fora da imagem.

Enquanto isso, no palco...

Mais uma pérola pescada hoje pela assídua colaboradora.

Está no Segundo Caderno do Globo o registro da "façanha" do músico David Byrne: "encarar com os olhos"! E sem piscar, hein?

Com o que mais os colegas acham que uma pessoa pode ENCARAR alguém ou alguma coisa?

O Troféu Pleonasmo de Ouro de março é de vocês!

O Português abandonado

A internet está cheia de exemplos de "sujeitos acusativos", que aceitam passivamente o uso do singular e do plural.

Para ficar com apenas um:

"Ouvimos os pássaros CANTAREM alegremente"/
"Ouvimos os pássaros CANTAR alegremente".

Não creio que seja o caso da chamada encontrada pela assídua colaboradora na revista Época.

Não entra na nossa cabeça que a frase "o medicamento que está fazendo os gays abandonar a segurança (...)" esteja correta (e ainda é feia de doer...).

Por favor, não abandonem a camisinha, a concordância e o bom senso!

quarta-feira, 28 de março de 2018

Não confunda descordar e discordar

O leitor e colaborador da Região dos Lagos encontrou a pérola dupla na página da Band News FM no Facebook.

Informo aos colegas da rádio duas coisinhas:

1) "DESCORDAR" tem a ver com tauromaquia e é usado para indicar que o toureiro cortou a medula espinhal do touro, imobilizando-o (socorro!);

2) O antônimo de "concordar" é "DISCORDAR" e não aceita esse "que" aí depois dele. Eu discordo DO redator da Band e o "que" discorda do conjunto da frase.

terça-feira, 27 de março de 2018

Se forem feitas, um dia serão



Essa quem viu na TV foi meu irmão.

O comercial do Itaú, que tem como título "Preleção", traz um apanhado de frases do ex-jogador Tite, que hoje cuida da nossa seleção.

A primeira é um "primor" — juro que a aliteração não foi intencional:

"Todas as críticas que forem feitas são justas".

Com razão, meu irmão pergunta:

"Se ainda não foram feitas, como as críticas podem ser justas?"

Espero que o treinador entenda mais de tática de futebol do que de conjugação de verbo, ou estamos ferrados.

Traz, do verbo 'trazer'

Atenção, responsáveis pelas tirinhas estrangeiras do Globo.

Vejam o que a assídua colaboradora encontrou hoje e me enviou com comentário irônico:

"Por TRÁS da tradução, tem alguém que não sabe escrever."

Pois é. O carteiro TRAZ carta, telegrama, encomenda... Enfim, traz uma variedade imensa de coisas, mas sempre com "Z".

segunda-feira, 26 de março de 2018

Quando a ordem altera tudo


Coberto de razão, o atento amigo acha que sofre de preguiça mental quem escreveu a notinha da coluna do Ancelmo copiada na imagem.

Como e quando vocês conseguiram "publicar um tinteiro", colegas?

E, por acaso, é "o sábado que vai a leilão"?

Não dava pra pensar um texto direto e claro?

PS pra quem gosta de tudo bem explicadinho: "O tinteiro de prata que vai a leilão no sábado, como publicado aqui (...)".

sábado, 24 de março de 2018

Privilegiem a escrita

A assídua colaboradora nem precisou abrir O Globo de hoje para encontrar erro.

O título — copiado na imagem com os nomes apagados, para indicar que este blog não trata de política — está logo na capa, com mais uma regência inventada pelos "criativos" editores do jornal.

Meus amores, não existe "privilégio A". Também não "se privilegia A" alguém.

Só não doo pra redação meus dicionários de regência (ou os tradicionais Aurélio e Houaiss) porque, aqui em casa, eles são usados com muita frequência.

Acho que é hábito comum entre amantes das Letras.

sexta-feira, 23 de março de 2018

Maus professores



Não se pode elogiar.

Há poucos dias, a assídua colaboradora e eu comemorávamos o fato de os redatores do Facebook terem aprendido a escrever sem o bendito "SOBRE".

Infelizmente, ela descobriu que não é bem assim: quem programou a coisa fez uma "gambiarra" que às vezes acerta, às vezes repete o erro de sempre.

Aproveito o espaço pra dar um puxão de orelha em quem fez piadinha infame com assunto pra lá de sério na primeira página do Globo online:

"País mergulha em crise hídrica" é de matar!

quarta-feira, 21 de março de 2018

Deixa a moleza de lado


Modismos me incomodam, especialmente no idioma — em que denotam não apenas falta de personalidade, mas também desmazelo e pobreza de vocabulário.

De uns tempos pra cá, leio direto, no Globo ou no MSN (que publica material da Veja, do Estadão e outros veículos), um festival de "terremoto deixa (tantos) mortos", "violência deixa (x) mortos", "invasão deixa (...)" e por aí vamos, LARGANDO gente pelo caminho.

A chamada que entrou agorinha no meu computador ("tiroteio na Rocinha deixa morador morto") me incomodou.

Colegas, o verbete "DEIXAR" é gigantesco.

Procurem nele esse uso horroroso que tem sido perpetrado diariamente.

Aproveitem pra deixar de preguiça e fazer um texto melhorzinho, pode ser?

terça-feira, 20 de março de 2018

Acende o fogo que a chama ascende



Talvez inspirada pela proximidade da Páscoa, a coluna do Ancelmo me saiu com essa aí, encontrada hoje pela assídua colaboradora.

Mais cuidado, pessoal.

"ASCENDER" é alçar-se, subir — aos céus ou ao andar de cima, ao gosto do leitor.

"ACENDER" — o debate, o fogo etc. — não tem "S", OK?

segunda-feira, 19 de março de 2018

Pra cada conserto, um novo erro

Ontem mesmo, a assídua colaboradora e eu comemorávamos o fato de os redatores brasileiros do Facebook terem parado com a invencionice de comentar "sobre" isso e aquilo.

Pois hoje apareceram com uma nova:

"Fulana adicionou à história dela".

Adicionou O QUÊ?

Teria a pessoa "editado sua história", "aumentado sua história", "acrescentado frases à sua história"?!? Decidam-se, por favor.

domingo, 18 de março de 2018

'Emoldura' essa ideia

A cereja do bolo (indigesto) veio naquela revistinha horrorosa que fala pras peruas fluminenses (ou candidatas a).

Conseguiram pôr uma moldura "ENTRE os olhos"!

Ninguém tem quadro ou porta-retrato em casa pra saber que a moldura passa por fora, enquadrando, arrematando e adornando uma imagem, um teto, uma porta etc.?

Vai delirar, falar besteira e inventar moda em casa, gente.

Jornal é local de trabalho — e de consulta ao dicionário. Não é vergonha alguma ter dúvida na hora de escrever.

Chama o revisor!

Em "textículo" pra lá de mal escrito, temos, SOB uma imagem, um caso típico de explicação que merecia vir entre parênteses.

Do jeito que está, a frase fica totalmente deslocada do resto.

No quadrinho ao lado, o SOBRE vira "sob" e não faz o menor sentido.

Afinal, se estivesse debaixo do criminoso — ou seja, estendida no chão —, como a lona taparia o clarão do maçarico?

Plurais singulares

Hoje, a assídua colaboradora se superou — ou O Globo se superou, porque traz um festival de bobagem.

O profissional que responde aos leitores no Morar Bem diz:

"Entendo como irregular as determinações (...)".

Nós entendemos que DETERMINAÇÕES podem ser IRREGULARES — ou regulares, sempre com o adjetivo concordando com o substantivo, certo?

Em coluna que costuma ser escrita direitinho, há outro caso de "concordância" inadequada:

"Esse Pollock foi um dos poucos que sobreviveu (...)".

Está na dúvida? Inverte, pessoal:

"Dos poucos quadros que SOBREVIVERAM, esse Pollock (...)".

Espera que tem mais...

sábado, 17 de março de 2018

No Rio, como na 'ex-Medellín'

Lendo a Época, o atento amigo encontrou "milagre" pior que a "cura" que inventa o "ex-gay": o milagre do "ex-assassino". Diz ele:

"Não só o cara se livra do que fez, como suas vítimas ressurgem dos mortos, não necessariamente ao terceiro dia, privilégio de Cristo, mas em algum momento..." Só pode.

Como o Rio está sendo comprado à antiga Medellín (não é "ex-Medellín", OK?), uni esse absurdo a outro, encontrado em matéria do Globo que começa a traçar pelo signo astrológico (!?) um perfil da vereadora carioca Marielle Franco, executada esta semana.

Foi enviado pela assídua colaboradora, com o pertinente comentário: 

"Crase perdida". 

sexta-feira, 16 de março de 2018

Quem quiser que conte outra

Gente, o que é isso?

A assídua colaboradora e eu estamos espantadas com O Globo.

Depois de se sair com mais uma "licença poética" — "Marielle era muitas" —, o jornal publica matéria com umas 15 flexões do verbo "contar", presente também no titulo e no subtítulo.

Pois é. A testemunha conta, a assessora (que é a mesma pessoa) conta, nós contamos, vós contais, eles contam.

O Rio e a editoria que leva o nome da cidade estão um horror.

PS importante: faltou perguntar ao editor o que lhe passava pela cabeça quando escreveu esse "(Fulana) conta como foi a hora do crime". Hein?!

Não afronte os mortos!

Colegas do Globo, mais respeito com os mortos.

Vejam o disparate que a assídua colaboradora encontrou no Ancelmo (a coluna está virando freguesa deste blog, uma lástima):

"Afrontaram EU"?!? Não mesmo!

Querem fazer "poesia" com assassinato? Decidiram copiar o "beija eu, molha eu, seca eu etc." da Marisa Monte?

Isso pode ficar bonitinho cantado no palco; num jornal, é de doer.

PS: um primo querido encontrou erro, também, no nome da vereadora executada. É Marielle, gente.

quinta-feira, 15 de março de 2018

Os réus, os réis e a Globonews

Desde ontem estou lendo, ouvindo e recebendo reclamações da nova bobagem da Globonews:

"O ex-senador Fulano e mais oito réis (...)".

Colegas queridos, a gente sabe que a maioria desses RÉUS não vale um tostão furado — e um tostão equivalia a cem RÉIS.

RÉIS foram substituídos por várias e várias moedas, até chegarmos ao Real.

RÉUS sempre foram aqueles que são chamados em juízo para responder por ação cível ou criminal etc. etc.

Ficou claro? Fiz uma imagem pra ajudar, OK?

quarta-feira, 14 de março de 2018

Escolha apenas uma opção

Hoje cedo, a assídua colaboradora abriu o obituário do Globo e deu de cara com o subtítulo:

"Renomado e famoso (...)".

Colegas, mais respeito com o Stephen Hawking e com o idioma, por favor.

O que vocês acham que "renomado" significa? E "famoso"?

Pois é. Ambos são exatamente a mesma coisa.

Se precisavam de um adjetivo pra tapar buraco, custava buscar outro no cérebro ou num dicionário?

Aproveito para reclamar também da primeira frase da matéria, que informa que o cientista "desde muito cedo sempre demonstrou (...)".

Afinal, foi "desde muito cedo" ou "sempre"?

Nos dois casos, cabia fazer um uni-duni-tê.

domingo, 11 de março de 2018

Onde está a notícia?

Mais uma "notícia relevante", esta encontrada na dobradinha Estadão/MSN:

"Homem morre APÓS tiroteio (...)".

Pessoal, muita gente deve ter morrido hoje, antes ou depois desse tiroteio aí.

O colega que perpetrou essa chamada queria dizer que um civil foi baleado no tiroteio, ou que um morador morreu no tiroteio, ou o quê?

Como não escrever uma nota

Vejam a notinha horrorosa que a assídua colaboradora encontrou no Ancelmo.

Pra começar, a Marie não sei das quantas deve ser a única socialite franco-carioca do país, ou não haveria um artigo precedendo a informação.

Continuem lendo e... lá está o bendito "após", pois os colegas devem achar que advogados podem entrar com ações na Justiça ANTES que seus clientes sofram alguma coisa.

E o que é "após o caso, segundo o escritório Tal, que defende a socialite, ela foi socorrida por PMs"?

A frasezinha, mal escrita do início ao fim, me deixou com uma curiosidade: alguém aí já foi socorrido "após um caso"?

sábado, 10 de março de 2018

Um artigo faz toda a diferença


O erro — encontrado pelo atento amigo no Globo — é muito comum, mas não devia ocorrer no "maior jornal do país".

Quando se quer dizer "qualquer mulher" — ou "todas as mulheres" —, usa-se "TODA MULHER", sem o artigo.

Com ele, o sentido é "a mulher inteira", da cabeça aos pés.

Quando estiverem na dúvida, colegas, invertam a frase. Fica fácil perceber que "a mulher toda" não é o mesmo que "toda mulher" que há no mundo.

quinta-feira, 8 de março de 2018

Em um, falta; no outro, sobra


Recebi o erro do Uol Notícias aqui no blog, com a pergunta, em tom irônico:

"O qual as duas participam?!?"

Pois é. A preposição "de" (fundamental em "do qual participam") não entrou no texto, postado às 07h56 e atualizado às 10h54, segundo informa o site.

Enquanto isso, o maior jornal do país não larga a muleta, como constata a assídua colaboradora.

De que sofrem os colegas do Globo, que não conseguem escrever de forma direta e ainda publicam que tem gente morrendo "após" isso ou aquilo? Ô trem!

O que há de errado com "Fulano morre em atropelamento", ou "Fulano é atropelado e morre", ou "Vítima de atropelamento morre no local"?

Pessoal, qualquer coisa é melhor do que esse "após" imbecil. Ou alguém já leu "homem morre ANTES do enfarte", "mulher morre ANTES de receber bala perdida", ou outra manchete do gênero?

Que tal pentear o texto?

O que há de errado no texto do MSN Notícias que tenta explicar o motivo da celebração do Dia da Mulher em 8 de março?

Bem, no trecho destacado, muita coisa.

Pra começar, o certo é "HAVIA 600" e devia ter vírgula após "entretanto".

O infinitivo "estar", na norma culta, pede a separação entre a preposição e o artigo: "pelo fato de a porta estar trancada".

Falta artigo antes de "morte" e vírgula depois de "no total" (expressão que é totalmente dispensável na frase) e antes da data, que merecia ser grafada "foi tanta que, NO dia 5 de abril, cem mil (...)".

Feio de doer, o plural duplicado merecia corte: "(...) pessoas SE REUNIRAM para ACOMPANHAR" soa muito melhor.

Já o destaque em "por conta" é implicância minha com o cacoete que substituiu o "por causa", hoje desaparecido. Causa: fumaça e fogo. Conta: "xxx" mulheres + "xx" homens = "xxx" vítimas.

quarta-feira, 7 de março de 2018

Para sonhar com biscoitos aptos

"Já é hora de dormir, não espere a mamãe mandar..."

A musiquinha do antigo comercial soava na minha cabeça, mas um informe publicitário, enviado pela assídua colaboradora, insistia em me tirar o sono.

Não é apenas mal escrito, mal pontuado etc.

Embatuquei mesmo foi com a história de o bendito produto estar apto para consumo.

Talvez o adjetivo seja aceito em casos assim, mas eu queria saber como foi que o biscoito em questão adquiriu a aptidão para ser devorado pelo "público em geral".

Quem sabe amanhã, descansada, eu pesquiso mais a respeito?

terça-feira, 6 de março de 2018

Totalmente fora do tempo

É triste ver que o novo JB está a cara do Globo, pelo menos no Português.

A assídua colaboradora enviou exemplos de um e de outro.

No Globo, tem título (e ministro, ao que parece) dizendo que a "salmonela não representa risco para a saúde".

Não sou patologista ou coisa do gênero, mas sei que a bactéria pode causar meningite, febre tifoide etc. Ou seja, alguém viajou na maionese...

Também tem legenda dizendo que a vencedora do Oscar de melhor atriz "pediu que todas as mulheres indicadas levantassem".

"Levantassem o quê?", pergunta a amiga. Pois é.

Pras moças tirarem o traseiro das cadeiras, o verbo tem que ser pronominal: "pediu QUE SE LEVANTASSEM".    

No JB, não destacaram a salmonela. O título é "Frango sob suspeita" e o subtítulo...

"Suspeita que laudos fraudados omitiam (...)"

Quem suspeita, pessoal?  

Outra manchete informa que "21 mil lojas fecham no Rio em 2017".

Estamos em 2018, colegas, 2017 já passou

De onde inventaram esse presente? Dá até deprê.

domingo, 4 de março de 2018

Por falar em besteira...

Comentei uma regência esquisita na nota anterior e decidi voltar aqui para lembrar do perigo: cuidado com elas, porque essas modas pegam.

Dia desses, vi que até o Verissimo aderiu ao horroroso "Parabéns a você", novidade que nasceu não sei onde, mas que já se alastra por aí, juntamente com beijos "a" isso, abraços "a" aquilo outro etc.

Canta comigo, pessoal: "Parabéns PRA você, nesta data querida...".

Tradição dominical



Domingo é dia de... erros no Globo, como os que já encontrou a assídua colaboradora — e olha que ela só deu uma passadinha pelo Morar Bem e pelo Ancelmo.

No primeiro, como ela comentou, "o novo JB faz escola".

Tá certo, não saiu "Título em corpo tal, itálico etc.". Mas "Fulano, por e-mail", destacado em negrito, é dose, né?

Na famosa coluna, o "ÓBOLO" ganhou "U" (?!) e uma regência que me soou estranha.

Não seria melhor "Óbolo para o bancão"? E não tinha revisor pra ver que está faltando letra no nome do dito cujo?

A absurda crase em "Lá vem AS noivas" é a cereja do bolo. Até engasguei.