quarta-feira, 29 de maio de 2019

Isso é a Cultura nos jornais





A julgar pelo que encontrei nas mensagens da assídua colaboradora, a coisa está feia nos cadernos de Cultura.

No título da Folha, temos "Ator de Luke Skywalker (...)".

Nananinanão, pessoal.

Pode ser ATOR DE "GUERRA NAS ESTRELAS", ou INTÉRPRETE DE LUKE (...).

Não confundam o filme — em que ele atuou — com o personagem — que ele viveu, ou interpretou.

O subtítulo também é uma confusão.

Que tal usar a ordem direta?

"Mark Hamill (...) participa da nova temporada de 'Knightfall' como um templário durão".

Achou difícil? Eu garanto que dá pra fazer uma frase bonitinha com qualquer espaço dado pelo diagramador.

Já com esse tanto de "realismo", "realmente" na "vida real",  criado pelo Globo, eu não sei bem o que fazer. Só mesmo jogando fora e recomeçando do zero.

terça-feira, 28 de maio de 2019

Regência, a lição olvidada

Pra fechar as bobagens do dia (será?), uma colaboração do amigo que cursou Jornalismo na mesma faculdade que eu.

De onde a Rede Globo tirou essa regência esdrúxula? "ORDENAM para que", colegas?!?

O bispo pode ORDENAR um padre, vocês podem — e devem — ORDENAR suas ideias, eu gostaria de ORDENAR QUE todos escrevessem Português corretamente, mas apenas peço, não ORDENO.

O verbete ORDENAR é grande — e não inclui "para que", assim como o do verbo PEDIR. Também não existe "pedir para que (..)", OK?

Nota que não se explica



Mais uma curtinha da assídua colaboradora, pescada no Ancelmo Sempre Ele Gois.

O economista pescou um valor "doado", mas o colunista não explicou: doado a quem? A ONGs, a campanhas políticas...?!?

A pior pescaria da amiga, porém, foi o "óbulo".

Colegas da coluna, escrevam cem vezes no computador: ÓBOLO, ÓBOLO...

Vem de uma moedinha grega chinfrim e virou sinônimo de esmola.

PS: sabia que tinha faltado comentar alguma coisa e o amigo mencionou o "detalhe"aí embaixo. Foi tema de nota recentíssima o excesso de verbos no plural (clique aqui para ler). O certo, depois do ÓBOLO, é "DECLARARAM TER". É tanta novidade que eu fico zonza.

Em cima e embaixo

Curtinha encontrada na Folha pela assídua colaboradora.

"Falta mulheres", pessoal? Faltou o "M" do plural.

Faltou atenção também na hora de escrever o confuso título "Nome de Doria etc. etc.", apontado por uma leitora ontem mesmo.

Pra fechar, uma perguntinha: depois da "praga do sobre", está começando a "epidemia de sob" na imprensa brasileira?

Desafio perigoso


O querido jornalista, amigo do meu filho desde pequeno, publicou essa coisa absurda do G1 no Facebook e me marcou na postagem, com a observação:

"O troféu de pior da história do jornalismo está estabelecido pra eternidade".

Queria ter esse otimismo.

O título é de um ridículo atroz, mas, pelo andar da carruagem, eu acho que os colegas são capazes de se superar. E não demora muito...

segunda-feira, 27 de maio de 2019

O que significa isso?

Dúvida do dia, quer dizer, do Globo (apud Agamenon Mendes Pedreira).

O título aí da imagem é propositalmente tendencioso — o que denotaria um tremendo antiprofissionalismo, pra dizer o mínimo — ou sua dubiedade é apenas mais um exemplo de como os colegas estão escrevendo mal?

A gracinha absolutamente sem graça foi encontrada no Globo de hoje pela assídua colaboradora.

Por que empacaram no 'sobre'?



Faz tempo que os colegas reclamam da "praga do sobre". A pobre preposição é usada em qualquer ocasião, caiba ou não na frase.

Hoje, na página 19 do Globo, uma querida amiga encontrou essa coisa horrorosa:

"Passou seis meses (...) locomovendo-se sobre uma cadeira de rodas".

Ela ainda mandou duas sugestões "mais confortáveis": USAR CADEIRA de rodas e ANDAR DE (ou EM) cadeira de rodas.

Pois é, jornalistas. Andar (ou "locomover-se", vá lá) EM CIMA das cadeiras deve ser até perigoso.

Vejam outra, que saiu ontem naquela revistinha publicada pelo jornal e foi enviada pela assídua colaboradora:

"Aos 7 anos, a tia começou a ensiná-la sobre os astros (...)".

Nananinanão.

A gente ensina alguma coisa A alguém ou ensina alguém A fazer alguma coisa, será que deu pra entender?

E, por favor, deixem o "sobre" fora disso, a não ser que, na hora da lição, vocês estejam EM CIMA da mesa, sei lá eu.

'Andem virem', crianças

O atento amigo me deu um toque mais cedo, mas só agora eu fui ao Ancelmo Sempre Ele Gois.

Pois acreditem: o incrível "acabam de serem" está lá no online, intocado, há quase 12 horas.

Ivan Lessa — que É o autor da frase, não importa há quanto tempo esteja morto — não merece.

A bobagem da descuidada coluna me fez lembrar uma historinha do saudoso amigo (e também jornalista) Almir Muniz.

Pra mostrar pra mãe dele, professora, que também sabia "falar bonito", a tia do Almirzinho foi chamar a garotada que brincava no quintal e gritou, da porta da cozinha:

"Crianças, andem virem jantarem!"

Por muito tempo, foi "bordão" aqui em casa.

domingo, 26 de maio de 2019

E o vencedor é...

O Globo merece a medalha Pleonasmo de Ouro, pela "gracinha"que a assídua colaboradora me enviou (é claro que tem mais, muito mais, mas a preguiça de ler aquilo só cresce): em matéria trágica (devido ao tema e ao texto), "os corpos foram encontrados já mortos".

Os caros colegas não sabem que, nesse contexto, "CORPO" É "CADÁVER"? E que "CADÁVER" É "MORTO"?

Tautologias à parte, A Folha venceu o Festival Besteirol e levou pra redação o troféu Bobagem de Ouro.

Quem mandou botar na capa a manchete "(Fulano) vence prêmio em (...) Cannes"?

"Vence prêmio"?!? Só a amiga e eu estranhamos e entendemos que pessoas vencem competições, concursos etc. e por isso são premiadas?

sábado, 25 de maio de 2019

'Jornalismo da depressão'

Durmam com mais essa contribuição da assídua colaboradora.

O editor da Globonews já devia estar dormindo às sete da noite, ou não deixaria passar na TV a "incrível notícia".

"Um milhão e 800 mil DE alunos", crianças?

E esse montão de gente "reprovou A escola"?!?

A ideia original devia ser OS ALUNOS FORAM REPROVADOS ou ABANDONARAM A ESCOLA, mas falharam na hora de transcrever.

Como dizem por aí, de boas intenções... (vocês sabem o resto.)

sexta-feira, 24 de maio de 2019

O golfinho vai e o idioma cai


O leitor que trabalha com Turismo encontrou essa "coisinha bonita" e mandou pra mim.

Os golfinhos são lindos de verdade — e podem ter sido VISTOS PRÓXIMO À SUPERFÍCIE do mar de Ipanema ou PERTO DA BEIRA DA PRAIA, em Ipanema. Só mesmo conferindo os detalhes.

Porém, CENTENAS são VISTAS — e, ainda assim, PRÓXIMO À (...).

Perceberam que "próximo" aí é ADVÉRBIO, não é ADJETIVO?"

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Mergulho no Português naufragado

O Português está naufragando e já tem barragem debaixo da linha d'água antes mesmo de se romper.

Mas há quem defenda a novilíngua (como o atento amigo costuma chamar o que tem sido usado na imprensa).

Nela, os jornalistas estão "sob risco" como um monte de barragens — a assídua colaboradora encontrou mais uma em título do Estadão e a bobagem está certíssima para alguns.

Nela, ninguém mais deseja uma boa semana PARA ou (PRA) todos, manda beijos e abraços PARA OS (ou PROS) amigos e parentes... É "uma boa semana a você" (ui!), "um abraço aos familiares" (ui duplo!) e mudança até na letra da música "Parabéns PRA você" — que virou "a você" e eu espero que não cantem PRA mim.

Nela, ninguém mais gosta DE alguma coisa, só "gosta alguma coisa" e pronto.

Seus (dela, novilíngua) defensores dirão que está correto escrever (como no Globo de ontem) "(Fulana), nome que o marido gostava". Deve dar um trabalhão pôr o DE em "nome DE QUE o marido gostava", não é, não?

Bem, a matéria se intitula "O luto é uma coisa muito instável", ou seja, não são as pessoas que ficam instáveis durante o luto, como eu acreditava.

Sou muito tolinha. Tenho que aprender a novilíngua já.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Se não dá pra melhorar...

Pelo visto, jornalista não corrige mais as falas de autoridades, entrevistados e que tais.

Tampouco realça o fato de que a bobajada foi reproduzida ipsis litteris (ou sem tirar nem pôr, em tradução livre).

Vejam aí na imagem a "belezinha" que a assídua colaboradora me enviou.

Pra começar, "estar sofrendo avaliação por parte" do que (ou quem) quer que seja é embromação típica de telemarketing. Conhecem aquela velha história de "vamos estar enviando para o setor responsável, que vai estar avaliando sua solicitação"? Pois é.

Pra encerrar, "os aspectos está", pessoal?!

Escrevam cem vezes no laptop:

OS ASPECTOS ESTÃO, um dos ASPECTOS que ESTÃO!

domingo, 19 de maio de 2019

Cadê o sentido, gente?

Embatuquei com dois títulos do Globo online.

O primeiro é:

"Ex-backing vocal de Madonna assume crise de pânico e faz show no Rio".

Há alguma relação entre o Rio e o pânico, por acaso?

Faria sentido para um morador da cidade, mas para a pobre vocalista desconhecida e sem nome?!?

Boiei também aqui — e não apenas porque parece se referir a personagem de novela, coisa que eu não vejo desde "Pantanal":

"Após o sucesso, o luto e as tentativas de reencarnação".

Depois (ou no meio) disso tudo tinha que ter um verbo.

Afinal, o que aconteceu com o sujeito que passou pelo luto, pelo sucesso e por frustradas reencarnações?

PS: a gíria "boiar" é antiga, mas não tanto quanto "estória", forma que não pegou no Português do Brasil. A assídua colaboradora a encontrou hoje em título de nota e eu recomendo evitar.

sábado, 18 de maio de 2019

Bobagens a oito mãos



Vejam que absurdo: QUATRO colegas de Brasília assinam essa gracinha do Globo, enviada pela assídua colaboradora.

Como é possível TODOS desconhecerem a preposição EM e seus magníficos usos?!

No título, sua ausência dá olhos a um TEXTO, capaz de ver coisas (desculpem o remendo na imagem, EM QUE o segundo "o" de "como" foi cortado).

Na primeira frase do texto, sua substituição por "sob" põe o governo EMBAIXO de um risco que eu gostaria de saber quem desenhou.

Que mania feia, gente! No nosso idioma, dizemos que o governo está EM RISCO (ou CORRE RISCO), OK?

Cada correção feita ao lado do erro foi repetida QUATRO vezes, uma para cada jornalista que detesta (ou não sabe) usar a bela e versátil preposição EM.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Colisão extraordinária

Tem mais "coisa linda" no Globo de hoje, como essa aí, enviada há pouco pela assídua colaboradora.

Será que o cara tomou um pileque e saiu por aí, trançando as pernas e abalroando veículos?

De qualquer forma, informo que CARROS COLIDEM, minhas ideias podem COLIDIR COM as suas e uma tempestade é capaz até de  COLIDIR um ônibus CONTRA uma árvore, por exemplo.

Repararam bem nas regências?

Mais respeito, colegas

Acho que O Globo está promovendo um concurso interno, pra ver em qual mídia consegue publicar título pior.

Na página 15 do jornal impresso, o atento amigo encontrou esse trem:

"Projeto onde professor morto dava aula deve sair do Alemão".

No online, eu achei o que se vê aí na imagem, seguido de um primeiro parágrafo absolutamente infantil (não tive estômago pra continuar a leitura).

Cadê o editor, que deixou passar essa vergonha de "é morto após ser baleado", mais a versão do texto, "foi morto após ser baleado"?

Conta direito essa história pra lá de mal escrita.

Atiraram no professor e DEPOIS o mataram com facadas ou por estrangulamento ou outro método qualquer?

E desde quando um PROJETO é LUGAR?

No Complexo do Alemão — ONDE o professor foi morto — cabe o advérbio. No projeto social, NÃO.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Os colegas beberam?

Acho que hoje liberaram o consumo de álcool nas redações.

Não que isso não rolasse quando eu trabalhava em jornal, onde conheci o amigo que me enviou a pérola do G1 (vide imagem). Mas era coisa discreta e em pequena escala, num dia de "pescoção" ou plantão de carnaval, festa de fim de ano, essas coisas.

Na língua, a ordem dos fatores altera o produto, crianças.

"Agredir jovem assassinada" significa o quê? Bateram no cadáver da moça?

O "textículo" abaixo (grandinho apenas para ser chamado de subtítulo) também é um "primor".

Traz até uma pobre "vítima lesionada" — o termo não cai bem nem na editoria de Esportes, pessoal — e um "sendo levada em seguida" — não basta esculhambar, tem que "temporizar".

Não é primeiro de abril



Se eu não confiasse muito na amiga, diria que ela estava de brincadeira comigo.

Tem como alguém se surpreender com algo esperado, marcado na agenda e o escambau?

Só o inesperado faz a surpresa, gente, como dizemos, pleonasticamente, o Johnny Alf, a assídua colaboradora, a brisa e eu.

Ou isso não é jornalismo, é humorismo?

A falta que a Educação faz

Nem vou me estender muito, porque essa do Globo de hoje dispensa explicações.

Reproduzo apenas a pergunta irônica da assídua colaboradora, enviada com o título aqui reproduzido:

"Você sabia que o BNDES tem caminhoneiros?!?" Encerro meu caso.

sábado, 11 de maio de 2019

Verdadeiro milagre

O fiel leitor vive em Minas, mas recebe notícias da região amazônica publicadas no site Rondoniagora, cujo slogan é:

 "Jornalismo destemido e pioneiro".

Será exemplo de pioneirismo ressuscitar mortos para eles visitarem as mães no dia delas, amanhã?

É cada uma!

Agora há pouco, vi postagem indignada de um colega, que achou, no Jornal NH (Novo Hamburgo), "a dor quase palpável" dos parentes de uma médica morta.

Será uma tática pra espantar ou pra emburrecer os leitores?

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Navegação zero, edição idem

Em que estavam pensando a colunista e o editor do Globo que criaram esse horror de título? Onde estudaram?

O Lula adaptou uma cela para o Temer algum dia e agora a PF faz o mesmo? Os canas-duras mais gentis acharam legal o trabalho de decoração do Lula e decidiram copiá-lo?

Porque é o que está dito aí.

E não me venham com a desculpa de que não cabia uma construção decente, como "Assim como FEZ PARA LULA (...)" e muitas outras opções.

Cabe até "Assim como já havia feito para receber Lula, PF (...)".

Tem espaço sobrando na capa. Lá dentro, há muito mais ainda.

PS: eu só queria ler o Verissimo, mas encontrar a coluna é uma dificuldade.

terça-feira, 7 de maio de 2019

Não basta dar notícia ruim

A chamada de capa (que entrou na lateral da minha tela, no formato tarjeta) já me fez mal pelo conteúdo.

Fixei a vista pra ver se era mesmo verdade e comecei a desconfiar da regência do verbo "permitir" — não seria "decreto PERMITE QUE colecionadores etc.", colegas? Ou vocês já estão SE PERMITINDO brincar com o idioma? Pra tomar essas liberdades sem escorregar é preciso ter muita intimidade com ele...

Venci a depressão e abri a notícia. Pra quê?

Tem frase sem pé nem cabeça (como seu autor), tem "novas taxas será discutido", tem crase faltando e muito mais. Em prol da minha saúde física e mental, porém, PERMITO-ME parar por aqui.

PS: a escolha do fundo lúgubre foi proposital, pois tem tudo a ver com o tema.

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Alguma coisa está fora da ordem

Ainda não eram nove da noite quando o atento amigo ouviu na Globonews, da boca do âncora da vez:

"O Rio de Janeiro está precisando ser melhor bem tratado".

Vai precisar de tratamento assim no município, no estado, no país.

Provavelmente, o colega começou a frase com "melhor", percebeu que era inadequado, tentou trocar por "mais bem" e se enrolou.

Dá pra perceber quando a frase fica MELHOR e quando ela fica MAIS BEM construída?

Pior ainda foi o que ele leu ontem no Dia: "após" um roubo e "após" mais um monte de coisa, a polícia entrou na parada e "a perseguição durou cerca de 7 km". (sic)

Tá duro, viu?

domingo, 5 de maio de 2019

Vale tudo no 'pós-jornalismo'

Responda-me se for capaz: o descaso do Globo com o Português é "pós" o quê?

"Pós"-Roberto Marinho, ou "pós"-internet, ou "pós"-economia porca, ou...?

A assídua colaboradora e eu cansamos de ler besteiras como "é uma das poucas que resolveu". Poucas resolveram — e Dona Fulana FOI UMA entre AS POUCAS QUE RESOLVERAM. Deu pra entender?

Diante disso, a falta de imaginação e cuidado na frase que tem "tomar" pertinho de "retomar" é pinto.

"A maioria são" (ui!) virou coisa corriqueira no jornal.

Hoje está em entrevista sobre a indústria alimentícia.

A matéria é até simpática, mas peca na pontuação e tem outro horror muito comum atualmente: a regência estapafúrdia "alertar para".

Para com isso, pessoal! Não sobrou um dicionário na redação?

Dubiedade em pauta

É o sono que está chegando e me confunde ou a chamada da Veja dá mesmo margem a dúvida?

Ela queria sair ou queria que ele desse o fora?

Adoraria cravar todas as opções acima. Tenham uma boa noite.

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Por que esse erro tão grande?

— Vovó, por que o monte de besteira na imprensa atual não muda e é tão grande?

— É porque um copia a invencionice do outro e o Português fica cada vez pior, Chapeuzinho.

Pois é.

"Chapeuzinho", o atento amigo, a assídua colaboradora e até alguns leitores deste blog não aguentam mais o repeteco nesta infeliz República do Bobajal.

Por que ninguém mais sabe que o verbo AGRADECER tem muitas regências, mas é sempre indireto quando se trata de agradecer A ALGUÉM?

Tenho que LHE agradecer, preciso agradecer A ELA ou A ELE, entenderam, colegas? (vale para tradutores da Intrínseca também.)

Aquela mania ridícula do Globo de "temporizar" tudo tem produzido coisas como "algumas pessoas sentem dores DURANTE vários anos APÓS (...)", em matéria a respeito da chicungunha. Pode um trem desses?

O "copia e cola" faz até escritor tarimbado cair na esparrela do "pedir PARA que", inexistente em nossa língua.

Por favor, não repitam o que falam e escrevem no Jardim de Infância Pequeno Jornalista. Foi-se o tempo em que nossos textos eram confiáveis e podiam servir de referência.