sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Quem quer ficar mais pobre?

Gosto muito da coluna da colega Flávia Oliveira, no Globo. Hoje, porém, estranhei o título "Rio em dia com meta de pobreza da ONU". Como assim? A ONU tem uma meta de pobreza? E nós a atingimos? Certamente é o alto custo de vida na cidade que nos faz paupérrimos, pensei.

Dentro do texto, a coisa se explica: trata-se da meta de REDUÇÃO da pobreza. Mas que sem a tal palavrinha o título ficou estranho, isso ficou.

domingo, 25 de setembro de 2011

Rock in Rio: adendo 1

O adendo refere-se à nota abaixo e está numerado porque algo me diz que outros virão por aí (afinal, a festa ainda não acabou).

Uma das amigas colaboradoras deste blog comentou a participação feita na TV por um rapaz: "Tamos aqui pra f...."

Até prova em contrário, o "nós" quer dizer ele e o canal Multishow.

O Português no Rock in Rio

Tenho acompanhado o Rock in Rio pelo Facebook (estranho, não?). E é de lá que me chegam pérolas e mais pérolas (se tivesse ficado mais esperta, já teria feito um colar).

No site do canal Multishow, por exemplo, é possível ler: "A produção do Rock in Rio instalou uma gigantesca tirolesa para os corajosos que toparem 'voar', suspensos 24 metros de altura, sobre as milhares de cabeças que se aglomeram em frente ao palco mundo." (perguntar não ofende: há quantos anos esse povo escreve?)

Ao vivo, as locutoras dizem coisas como: "O show da Katty foi bárbaro, nós quase saímos do estúdio para se jogarmos..." (Pano rápido! Fade out!)

Rock in Rio: EU VOU ficar em casa e NÃO VOU ligar a TV! Sem mais comentários (a não ser agradecimentos às atentas amigas).

sábado, 24 de setembro de 2011

Quem é que vai ganhar com isso?

No Brasil, tudo muda e fica na mesma. A TV por assinatura ganhou nova lei de regulamentação; operadoras dizem que vão combatê-la na Justiça, mas o consumidor só pensa numa coisa: quem lucra com essa história e quem paga o pato (ou a conta)? Clique aqui para ler.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

'Os peixe' fica

Sensacional a lógica do juiz federal Wilson Zauhy Filho para manter "Por uma vida melhor", aquele livro "didático" cheio de erros, em uso nas escolas públicas. Segundo suas incelença, como a burocracia aqui são um horror, quer dizer, leva muito tempo para se fazer nova licitação, "as perdas de aprendizado" seriam "irrecuperáveis".

As perdas de se aprender que está certo falar "nós vai" e nós fica" pra vivê uma vida mió não foi contabilizadas pelo sem juízo, desculpe, os juiz.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Tem alguma coisa errada...

Tem alguma coisa errada quando um título precisa de um parágrafo (num "textículo" de três) para ser explicado e nem assim se justifica. É o caso de mais uma sinopse perpretada na seção "Filmes" do Segundo Caderno, encimada por um delirante "Shazam!".

O saudoso diagramador Marcelo Gonçalves às vezes me sugeria "faz aí uns daqueles seus títulos esotéricos", devido à dificuldade de preencher o espaço que ele reservava ao dito cujo na página. A classificação "esotérico" significava, mais ou menos, um título que serve para tudo e não quer dizer muita coisa. Só que, entre "esotérico" e "lisérgico", vai um abismo.


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Os Correios e o Rock in Rio

Foi estranho ver várias vezes na televisão, durante a apresentação do Emmy, o anúncio da parceria dos Correios com o Rock in Rio. Afinal, como se sabe, devido à greve na instituição, muita gente ficou sem os tíquetes do transporte especial criado para o festival.

Por que não cancelaram a gafe? Assessores de imprensa, relações públicas etc. (de ambos) também estão parados?

Cinema e educação juntos
no combate ao bullying

A 3ª edição do Cineducando começa nesta terça-feira, dia 20, no Rio, e usa palestras, oficinas e filmes de todas as épocas para discutir um tema que está na ordem do dia. Clique aqui e saiba todos os detalhes.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Histórias de famílias foram as grandes vencedoras do Emmy

Os dramas de uma aristocrática família inglesa às vésperas da Primeira Guerra Mundial; os conflitos de uma mãe americana divorciada no início dos anos 1930; as difíceis relações entre homens e mulheres na década de 1960; as divertidas situações de variadas combinações de pais e mães possíveis no século XXI. A família foi a estrela da 63ª festa da premiação. Clique aqui e leia.

sábado, 17 de setembro de 2011

Vincent D'Onofrio se despede do detetive Bob Goren

Pouco antes do décimo aniversário de sua estreia nos EUA, "Law & order: criminal intent" chega ao fim no Brasil. O primeiro episódio da última temporada vai ao ar dia 19, às 21h.

Mais cerebral que suas irmãs mais velhas — “Law & order” e “Law & order: Special Victims Unit” — e com uma dinâmica bem diferente, "Criminal intent” estreou nos Estados Unidos em 30 de setembro de 2001, e chega ao fim com a volta da dupla que a consagrou: Vincent D’Onofrio, na pele do detetive Robert Goren, e Kathryn Erbe, como sua fiel parceira Alexandra Eames. Clique aqui para ler.

Alemão, a vítima da vez

O Globo insiste no (mau) uso de palavras estrangeiras em seu noticiário. Depois da escorregada na inglesa "sexy" e na latina "habitat", comentada em nota recente aqui no blog, a vítima da vez foi a alemã "blitz", que recebeu o plural "blitzes" no jornal. O certo é blitzen, OK?

Como sempre, recomenda-se uma visita ao Aurélio ou ao Houaiss antes de se perpretar crimes de lesa-ortografia — e isso vale tanto para o idioma pátrio quanto para palavras de outras línguas incorporadas por ele.

Está lá, para quem não tem preguilça ou não vê demérito em consultar o dicionário, hábito mais que recomendável a quem quer escrever bem:

blitz /bl"ts/ [al.] s.f.2n. 1 hist mil red. de blitzkrieg ('ofensiva poderosa') inicial maiúsc., em al. 2 mil ataque aéreo inesperado 3 p.ext. B batida policial, esp. de caráter inesperado, que ger. mobiliza grande aparato <durante a b. foram apreendidas armas de grosso calibre> 4 B operação ou campanha não militar, iniciada sem aviso prévio e de modo intenso e coordenado (p.ex., ação fiscalizadora, ou de pesquisa etc.) 5 fig. futb B sucessão de ataques gram pl.: Blitzen (al.) uso Blitz 'relâmpago' é do gên. masc. em al.; no Brasil, blitz é do gên. fem. etim red. do al. Blitzkrieg.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Estranha geografia de Copacabana

Leio hoje, no Globo, que um pedaço da Figueiredo Magalhães será fechada para obras até 9 de outubro. Até aí, tudo bem.

O problema é entender que trecho é este da Figueiredo que vai "da Rua Tonelero até a Rua Siqueira Campos", segundo diz a nota.

Como moradora do Bairro Peixoto desde os 6 anos de idade, sou bem familiarizada com essa região de Copacabana. E não conheço um pedaço da Figueiredo que vá até a Siqueira, pois as duas são paralelas.

sábado, 10 de setembro de 2011

O que é jogar salão?

Desculpem a ignorância, mas há pouco, lendo no Segundo Caderno uma matéria a respeito de um artista muito interessante, chamado Rodrigo Bittencourt (os "mudernos" o chamariam de multifacetado, argh!), descubro que o rapaz gosta de voltar a Bangu, onde cresceu, e "jogar salão com os amigos".

Fiquei curiosa. Seria futebol de salão na gíria atual?

Joguei a expressão no Google e só apareceram "jogos de meninas", ou "jogos de salão de beleza", tanto nos textos como nas imagens, como essa aí ao lado. Não apareceu uma bolinha pra contar a história.

Para usar uma gíria, esta bem antiga: boiei.

O 11/9 nas telas, dez anos depois

Documentários são o que há de melhor a respeito do controvertido e trágico episódio. Para se produzir uma boa história dramática, é preciso distanciamento. Clique aqui para ler.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Grande atriz é isso

Estava eu aqui quietinha, ainda curtindo os ecos da FLIM, até que hoje "acordei". O "despertador" foi uma nota na coluna do Ancelmo, que diz que "a série 'As brasileiras' terá um dos seus 16 episódios interpretado por Fernanda Montenegro, atriz número 1 do Brasil".

Fiquei curiosa. O talento da grande dama do nosso teatro é inegável e já a vi interpretar incontáveis personagens, sempre de forma magistral. Mesmo para ela, porém, interpretar um episódio deve ser um desafio.

sábado, 3 de setembro de 2011

'Garimpagem' nas estantes de
casa pode revelar boas surpresas

A palavra de ordem da Bienal do Livro, que abriu esta semana no Rio, é diversidade. Às vezes ela está ao alcance das mãos, escondida numa prateleira, como o bem-humorado "Uma breve história dos tratores em ucraniano", lançado no Brasil em 2008. Clique e leia.