terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Fazem do ruim coisa muito pior


Crianças do Globo, a assídua colaboradora e eu queremos saber o que está havendo com vocês.

Como vocês conseguem FAZER O QUE já estava ruim FICAR AINDA PIOR?

Como conseguem FAZER DO Português UMA LÍNGUA tão estropiada?

Não sabem FAZER DE UMA coisa OUTRA diferente — ou FAZÊ-LA (a coisa, a cepa) FICAR o que for —, TRANSFORMEM, reformulem a frase. 

"Caminho inédito torna a cepa menos agressiva", que tal?

sábado, 25 de dezembro de 2021

Coisinhas que acumulei aqui


 Feliz Natal, pessoal.

Guardei umas coisinhas feias do Globo, enviadas pela assídua colaboradora.

São pérolas DE QUE POSSO PRECISAR para comentar aqui, porque a gente PRECISA DE alguma coisa ou DE alguém, não é mesmo?

Uma besteira FAZ PAR com outra, erros gostam de se exibir DE PAR EM PAR, vocês estão A PAR disso, eu tenho certeza. 

Ao contrário deles, os GASTOS com a Educação CAEM no atual desgoverno — o que significa que veremos um aumento significativo de bobagens, de regência estropiada a sujeito que não concorda com verbo e além.

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Distorções da mídia


 A imprensa é mestre em fazer títulos tendenciosos, valorizando o que agrada aos interesses de patrões e anunciantes, evidenciando posturas preconceituosas etc. e tal.

Nessa chamada enviada por um leitor, chega a ser risível o destaque para o "homem", que já perdeu dois dias de lua de mel. A mulher grávida parece acessório, não se sabe nem se irá na bagagem. E a companhia aérea, cadê?

A notícia não é de hoje, mas serve como exemplo da tendenciosidade que assola os jornais. 

Ou não muda tudo dizer que o CASAL não está aproveitando o pacote turístico que comprou POR CAUSA dos cancelamentos da Latam?

Quem é o sujeito da frase?


 Desculpem a pergunta à la Didi Mocó que eu tasquei na imagem, mas não resisti.

O recorte foi enviado pelo atento amigo e eu ainda sujei a gracinha mais do que as algas na areia.

Acho que em tempos de desgoverno e discordância geral, os colegas do Globo desaprenderam a concordar sujeito com verbo e predicado.

Até segunda ordem, A PRESENÇA DÁ, entenderam direitinho?

De ruim a péssimo


 A notícia do Globo, pescada no Facebook, já não é boa — afinal, a chegada da variante Ômicron ao Brasil não é alvissareira.

Minha leitura, porém, engasgou no segundo parágrafo.

Por que a insistência no Inglês mal traduzido "testou positivo", "testou negativo"? 

O trem já foi dicionarizado como o horroroso jargão "contactantes"? 

PS: desculpem o pleonasmo. Estou pra ver um jargão bonitinho.

domingo, 19 de dezembro de 2021

Coisa de 'xóvem' que não lê


 A gentil leitora ficou incomodada com a falta de informação e de educação de um integrante do desgoverno e me enviou um trecho da matéria do Globo.

Grosseria e desinformação de políticos dessa laia já não me surpreendem, mas me espanta ver os infantes colegas transformarem o Português em "informatiquês". 

Meus amores, vocês TIVERAM ACESSO A uma faculdade, não "acessaram" a dita cuja. Vocês TÊM ACESSO À cultura, mas não leem, não tentam se aprimorar.

Que tal ACESSAR bons ARQUIVOS? Tem muito livro excelente circulando por aí gratuitamente em PDF e outros formatos.

Não foi em 1905, galera


 A querida amiga me enviou a chamada do jornal em que ambas trabalhamos com o comentário sucinto:

"Uma gestão centenária."

Pois é, crianças do Globo. A bobagem continua na primeira página do on-line e, apesar de todos os retrocessos dessa tal de humanidade, acreditem: estamos no século XXI.

O número "um" em algarismos romanos é magrinho, um "I" maiúsculo que cabe direitinho no espaço e não estoura a linha.

Angela Merkel é uma mulher do século passado como eu, nasceu em 1954 (eu sou de 1953).

Mas ela só virou chanceler da Alemanha em 2005. Deu pra entender?

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Língua bem definida


O colega friburguense e eu preferimos uma língua bem afiada a uma barriga definida.

A agência de publicidade do professor de ginástica ou da academia não sabe que "fazer" qualquer coisa concorda com o singular "DEFINE"?

Quem "definem" um trem desses, pessoal? (o certo é "define", tá?)

Não tem prova de Português para entrar na faculdade de Educação Física?

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

O inexplicável acontece


 O editor responsável pela newsletter do Globo podia ser um pouquinho mais cuidadoso antes de disparar o e-mail para os assinantes.

Entendo o erro de digitação no "tomas" que substituiu "tomar" na fala do Boris Johnson, ao anunciar a primeira morte associada à variante Ômicron e recomendar a vacinação.

Mas não entendo as mortes ocorridas "após" as chuvas — "antes" não morria ninguém? — e todas ocorridas "enquanto" pessoas são desalojadas.

A relação dos colegas com o tempo merece ser estudada. Os pais das crianças não eram fãs do filme "De volta para o futuro" e das lições de Português?

Falta completa de intimidade


 Vejam a chamada do G1 que o colega mineiro me enviou.

Agora leiam o verbete que eu botei na imagem e procurem o "sobre".

Confesso que, de relance, li "DESABOU SOBRE" — o que seria correto. 

Mas a moça apenas "desabafou", não caiu em cima de nada.

Como se não bastasse, por que a experiência "tem se tornado" insuportável?

Não faz mais sentido dizer que "É" ou "TEM SIDO", por exemplo? A experiência "tem se tornado" mais e mais insuportável a cada dia? Como é isso?

domingo, 12 de dezembro de 2021

Estamos muito exigentes?


 O colega friburguense e o atento amigo me enviaram duas coisinhas do Globo.

Numa a decisão de destacar no título o "hino da agremiação" pode não ser um erro, mas é de um extremo mau gosto.

Foi pra linha ficar mais cheia? "Escola" era muito pequeno? "Portela", também?

Aproveito para dizer que, no caso, é preferível a regência "estavam presentes À cerimônia".

A segunda é outra bobaginha se pensarmos nos horrores diariamente publicados no jornal. Porém, não custa lembrar que a Fiocruz não é um depósito de vírus respiratórios.

A entrevistada é cientista da Fiocruz e se especializou em vírus respiratórios.

Não custa lembrar que Português não é Matemática, não é mesmo? 

sábado, 11 de dezembro de 2021

Os 'comércios de fim de ano'


 O atento amigo já perdeu a esperança de ler e ouvir a palavra "LOJAS" na Record. A rede empacou nos "comércios" e ele acha que não tem mais volta, uma lástima.

Entre as gargalhadas que dei ao ver a foto da tela da TV que ele mandou, fiquei imaginando um monte de bobagem.

Vi o grupo de mulheres furtando clientes durante sessões de comércio carnal; imaginei furtos no comércio varejista, no comércio atacadista, no comércio exterior...

E se elas são hackers, invadiram o comércio eletrônico e aproveitaram pra roubar os dados do ConecteSUS? 

Vai pregar mal assim lá em...


Alô, "invencionistas" do Globo

Não é porque a notícia trata de um mitômano que vocês precisam escrever coisas que não existem e estropiar regências.

De onde saiu essa "pregação por"?

Façam A PREGAÇÃO DA vacina AO povo brasileiro, por favor.

Iniciem uma PREGAÇÃO SOBRE os benefícios da Ciência.

E não escrevam como alguns bestalhões que arrotam sandices por aí.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Outra espécie animal


 O leitor paraibano que vive na capital federal quer saber o que os colegas do Correio Braziliense estão chamando de pitbull nessa manchete.

Se for a raça de cães, é meio estranho a dupla ser tratada como uma espécie animal diferente de sua vítima.

Já se for a gíria para fortão marrento, a coisa muda de figura. 

De qualquer forma, a frase está mal escrita.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Dúvidas e mais dúvidas


 Há quem considere válidos o plural e o singular em frases como essa aí da imagem, POR CAUSA do pronome relativo "que" depois da expressão "um dos".

A assídua colaboradora é UMA DAS QUE PREFEREM o verbo no plural.

Concordo com ela, mas estou mais curiosa mesmo é para saber detalhes dessa história de "mudar pelo clima". 

Eu me disponho até a mudar de país POR um clima mais ameno e friozinho. É disso que trata a gracinha do Globo?

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Mais respeito com os mortos

 Os novíssimos jornalistas já confundiam a todo momento "viúvo" e "viúva" com "ex-marido" e "ex-mulher".

Agora, como descobriu o atento amigo, temos o "ex" que "era". 

Colegas, um pouco mais de respeito.

Se o homem assassinado não era mais dirigente do Partido dos Trabalhadores em sua cidade e os colegas queriam frisar isso, podiam ter escrito, por exemplo:

"Fulano de Tal, ex-presidente do PT em Americana, foi assassinado perto de casa" — ou "próximo à sua casa" ou...

Qualquer coisa menos "ex era".

Na legenda, tem um "ex-deputado" também "falecido".

O deputado já não ocupava o cargo quando morreu? Qual é o problema? Pra que tanto "ex", gente? 

E o que é esse início do segundo parágrafo, "mais conhecido como (...), foi alvo de 12 tiros"?! Ninguém conseguiu pensar numa frase um tiquinho menos horrorosa, não? Socorro!

Posso descrever pra vocês?


Vejam essa "obra de arte" enviada pela assídua colaboradora.

O título já é "uma roubada" — ou várias, "roubadas avaliadas", para rimar.

O cara é "descrito como sendo" — mas será que é?

E teria "adquirido ela", ui!

Crianças, tudo bem falar assim em casa, com a mamãe, com os amiguinhos...

No jornal, não é de bom-tom essa história de "eu vi ela" e similares. 

Um profissional escreve "o bilionário a teria comprado (...)", por exemplo.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Vai chegar mal assim...


 Alguém pode explicar ao colega friburguense — e a mim — como uma empresa CHEGA A UM país, compra a primeira página de um jornalão para anunciar que CHEGOU AO dito país e tasca um erro grosseiro desses na chamada?

Se não sabe nem CHEGAR AO Brasil direito, com a regência correta, como pretende passar imagem de credibilidade?

'Vultosa vultuosidade'


 As aspas do título do Globo saltaram aos olhos do atento amigo e da assídua colaboradora como chifre em cabeça de cavalo.

Consideraram errado o uso de "vultuoso", colegas? Não era mais fácil tirar o "U" e escrever VULTOSO em vez de chamar a atenção para o "unicórnio"? 

Se VULTOSO é "volumoso e considerável", VULTUOSO pode ser exatamente o mesmo, mas é também usado como termo médico para "inchaço, acometido de vultuosidade".

Por que complicar uma coisa tão simples? Bons sonhos.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Todo dia uma novidade


 Pessoal do "maior jornal do país", já está cansando esse excesso de regência estropiada.

Hoje a assídua colaboradora encontrou mais uma, a "arguição contra" — duplamente "contra", ainda por cima, "contra contra".

Faz-se a arguição DOS atos — ou, menos preferível, SOBRE os atos — A alguém. Está em qualquer dicionário.

Sou absolutamente contra jornalista que não sabe Português.

Que bendito lugar é esse?


 Queridos editores e colunistas do Globo, nada tenho contra as suas crenças, mas não esculhambem o Português, por favor.

O atento amigo acha que a moça da espiritualidade queria dizer que "o sagrado está em toda parte", "em qualquer lugar", na rua , na chuva, na fazenda, ou numa casinha de sapê.

Concordo plenamente e lembro que "todo o" é bem mais restrito — estou até olhando aqui em TODO O meu escritório pra ver se encontro alguma coisa "sagrada".

Não metam o artigo no meio quando se referirem a um conceito amplo.

Alguém ainda não entendeu? Troque "lugar" por "família", por exemplo. 

Toda família é QUALQUER FAMÍLIA. Mas se você me diz que toda A família vai estar sei lá onde, não há dúvida: os parentes são seus.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Português não aprovado

 Não basta dar notícia ruim, tem que escrever mal.

Este deve ser o atual slogan do Globo, em que a assídua colaboradora leu essa coisa horrorosa no manchetaço de primeira página.

Os caros colegas já consultaram o verbete? Sabem do que se trata?

Tentem encontrar essa regência nominal aí na imagem e me contem a verdade: vocês foram APROVADOS EM Língua Portuguesa no colégio? Como foram APROVADOS NA redação do jornal?

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Esse negócio já foi melhor


 Alô, responsáveis pelo IMDb.

Vocês poderiam me informar de onde tiraram essa regência esdrúxula "relatar sobre"?

Procurem no verbete e me contem quando encontrarem.

A qualidade das informações já vinha piorando muito nos últimos tempos — dia desses encontrei até uma coprodução anglo-americana em que os protagonistas britânicos não aparecem sequer no elenco de apoio.

Agora, pelo visto, é o nosso idioma que vai pelo ralo.

Ninguém corrige o site


 Esse trem pra lá de mal escrito, acreditem, está do mesmo jeitinho no Extra há cinco dias.

Uma leitora enviou ontem, quando a internet estava péssima.

Hoje, fui conferir e... voilà.

Falta de verbo, verbo mal conjugado... é um festival de erro.

Sem contar com os velhos cacoetes da "conta" no lugar da CAUSA; do "plural pluralizado" daS burocraciaS; de "realizar churrasco" em vez de FAZER... 

Resumindo, o conjunto da obra é muito ruim.

O óbvio ululante e triste


 "Carinhosamente". a assídua colaboradora chama o jornalão paulista  de Falha.

E foi lá que ela encontrou essa maravilha, em subtítulo de coluna.

"Brincar de boneca tem um futuro pela frente", editores?

Vocês não conseguem vislumbrar um "futuro para trás"?  Que visão curta...

PS: espero que hoje a Claro/Net não falhe como ontem.

terça-feira, 30 de novembro de 2021

Com 'Ela' o trem não termina


 

 Pensaram que o festival de sandices do caderno jabá do Globo tinha acabado?

Eu pensei e quebrei a cara: o atento amigo encontrou mais um caso grave de regência estropiada por lá.

"A pandemia a deu de presente o amor", crianças? 

Expliquem essa história direito, por favor.

A moça FOI DADA DE presente A alguém — e pela Pandemia, essa danada! — ou ELA RECEBEU O amor DE presente?

"A deu" aí não dá. Peçam à chefia para DAR A VOCÊS O presente que faz a maior falta na redação: dicionários, muitos.

domingo, 28 de novembro de 2021

Para consumistas iletradas


Uma querida amiga ainda tem a santa paciência de, vez ou outra, ler aquele caderno jabá do Globo, geralmente recheado de produtos que custam o olho da cara.

O problema maior, para mim, não está apenas nos preços indigestos, mas no Português intragável de quem não sabe escrever.

Quem estudou o idioma pátrio sabe que está totalmente errada essa regência "a postagem que a trouxe seguidores" (ui!). 

Se um TEXTO TRAZ SUCESSO e melhora a vida de alguém, ele merece ser tratado com mais carinho, não é mesmo?

E se você FOR estupidamente feliz por um dia, por favor, seja com o correto FUTURO do SUBJUNTIVO, ou você será apenas estúpido em relação à nossa língua, por mais feliz que se sinta.

Quanto ao par de TÊNIS — que deve ser mais caro só por ser chamado em Inglês pelo fabricante —, não caia nessa esparrela: mais que INUSITADO, o verbo "inusitar" simplesmente não existe.

sábado, 27 de novembro de 2021

Aqui se usa a expressão?


 

 Alguém pode esclarecer pra mim por que todos os jornais de hoje falam em "emergência de desastre"?

Claro que sei o motivo do alerta, apenas estranhei a expressão, que me pareceu Inglês mal traduzido.

Obviamente, pode ser pura ignorância minha.

Eu confesso só estar familiarizada com "situação de emergência", "estado de calamidade pública", "desastre", "desastre iminente" e similares nacionais

O que foi decretado em Nova York é usado aqui também? A pergunta é séria.

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Assim na lata? A seco?


 

 O colega friburguense viu essa coisa e mandou pra mim.

Neologismo e modinha assim, sem mais nem menos, pessoal? 

Merecia umas aspas para suavizar a feiíssima novidade, não é, não?

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Em rio que tem piranha...


 

Alô, crianças do antigo "maior jornal do país", que manchetaço é esse?

O Globo é carioca ou o quê?

Quem diz que está "em Rio de Janeiro" por aqui?!?

Lembra até o ditado popular "em rio que tem piranha, jacaré nada de costas".

Alguém na redação sabe como a gente fala, porque no subtítulo os colegas acertaram bonitinho e escreveram "NO RIO".

sábado, 20 de novembro de 2021

Lute por essa causa


 Vi a chamada na página de uma amiga e não resisti.

Não, não me interessa o inusitado chulé. Afinal, ele é apenas A CAUSA do pouso forçado. Ou é "a conta"?

Qual é "a conta" do pouso? Quantos passageiros e tripulantes perderam tempo com a interrupção do voo? Está aí uma CONTA a ser feita.

Mas o que CAUSOU o atraso na vida dessa gente? 

E qual é a CAUSA do pavor que os jornalistas têm da CAUSA?

O avião pousou POR CAUSA de alguma coisa, não por uma "conta" qualquer.

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Se não erram 'sobre', erram 'sob'


 Quando empacam com uma preposição, os colegas do Globo — e da mídia em geral — acham que a pobrezinha é Bombril e tem mil e uma utilidades.

Não é bem assim que funciona a língua, crianças, a assídua colaboradora e eu sabemos bem.

De uns tempos pra cá, à fixação com o "sobre", acrescentaram o "sob" — "the book is on the table", "the book is under the table"... e assim vamos.

Cismaram que estamos "sob Fulano" — mas estamos SOB O JUGO do Trambolho. SOB O REINADO de D. João VI é outra história (ou História, com H maiúsculo).

Erram feio quando dizem que alguma coisa (ou pessoa) está "sob risco" — o idioma CORRE RISCO e a Educação está EM RISCO.

Agora enfiaram um "sob consentimento" no texto. 

Ninguém ouviu em casa "só COM O MEU CONSENTIMENTO"? Ou fez algo SEM o CONSENTIMENTO dos pais? Ou DEU (ou recebeu) CONSENTIMENTO para fazerem alguma coisa? Eu, hein? 

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Se é para ofender...


 Essa é rapidíssima.

O atento amigo só quer saber uma coisa, colegas do Globo: existem "ofensas a favor"?

Porque o subtítulo endossa a hipótese.

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Sempre pode piorar



 Nada é tão ruim que não possa piorar.

Vejam esse texto publicitário que a assídua colaboradora encontrou no Globo

Não havia um profissional por perto para evitar essa vergonha?

A Bayer está pagando tão pouco assim?

Lembra um velho anúncio: não basta "encarar de frente", tem que esculhambar.

Canal 'ESPN Esfinge' ataca


 A colega que entende de Marketing não entendeu o título e passou a bola pra mim.

Eu entendo um pouco de esportes em geral e entendo um pouco mais de Português, mas vou "chutar pra galera", porque não sei lidar com manchete estilo "decifra-me ou te devoro".

Tem alguém disposto a traduzir essa coisa horrorosa aí?

Acho que vou criar mais uma série: Enigmas da Esfinge.

terça-feira, 16 de novembro de 2021

No 'Globo', sempre a pior opção


 A assídua colaboradora flagrou mais uma regência estropiada no Globo.

Até na Economia, colegas?

Podemos OPTAR ENTRE duas coisas (escolham direitinho, está bem?) ou OPTAR POR alguma coisa, quando o verbo é transitivo indireto.

Claro que você pode simplesmente não OPTAR —  e aí o verbo é intransitivo.

Dependendo da sua opção, eu posso OPTAR DESCER desse ônibus aí, com o verbo transitivo direto.

Perceberam que OPTAR jamais combina com a preposição EM?

domingo, 14 de novembro de 2021

Tira a touca e sai da toca


  O Globo
dormiu de touca mais uma vez.

Até em editorial estão escrevendo errado — bom, é naquele caderno jabá, mesmo assim... a assídua colaboradora não perdoa. Nem eu.

Amores meus, saiam da metafórica TOCA (ou bolha, como gostam de chamar atualmente), leiam e descubram a verdadeira TOUCA.

Pode ser encontrada em vários modelos e cores e com diferentes utilidades: a mal citada TOUCA térmica, TOUCA de natação, TOUCA de banho, TOUCA de lã, TOUCA descartável etc. etc.

Já a TOCA — especialmente a do leão — dá nome a livro, tabacaria, restaurante, pousada, cervejaria, estúdio e o escambau.

sábado, 13 de novembro de 2021

Dá pra relaxar desse jeito?


 Está difícil manter a calma e preservar a saúde nesses tempos de ideias curtas e (des)governantes mais oportunistas que vírus.

A gente tem raiva porque paga viagem alheia e não pode deixar o país, mas quando uma empresa fica irritada... caramba! A coisa está mais feia do que parece — e fica pior "após" a leitura da chamada do G1.

A Embraer nervosa foi encontrada pelo atento amigo, um aficionado da aviação.

A coisa abaixo é um achado do colega de Minas, que consegue pensar coisas melhores para dizer o mesmo, como:

"Dormir entre 22h e 23h reduz risco de doença cardíaca, diz pesquisa" ou "Segundo pesquisa, dormir cedo diminui risco de doença cardíaca" ou...

As opções são muitas e eu quero saber quem aí "vai à cama". 

Eu vou ao banheiro, vou à cozinha... Mas na hora de dormir, vou pra caminha.

'Eleito como'? Nem Trambolho


 Como O Globo, a Folha adora estropiar uma regência.

Vejam esse horror enviado pela pela assídua colaboradora.

Os donos das empresas jornalísticas não fornecem dicionários para seus editores e repórteres?

Porque é fácil encontrar neles o correto FOI ELEITO PARA — e até a forma menos usada e não preferível ELEITO A.

PS: evidentemente, havia um "após" no meio do caminho, no meio do caminho...

Não há inteligência que dê conta


A jovem amiga que vive em Madalena me marcou nessa postagem aí, com a mensagem:

"Você que é extremamente inteligente pode traduzir para mim? Ficarei muito grata."

Fiquei emocionada com o elogio, mas os colegas do G1 jogaram água fria no meu entusiasmo.

O trecho "(...) fez quem estava só lembrou com a aposentada (...)" não merece "tradução" e eu nem vou olhar o que há no texto completo. 

Bastava um pingo de atenção antes de publicar esse trem, não é, crianças? 

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

A língua é o alvo


 O atento amigo tem mais uma pergunta para os infantes colegas do Globo: de onde vocês tiraram essa regência nominal estropiada? Não se dispara "tiros a" alguma coisa ou alguém.

Sabemos que as crianças adoram um "sobre" — não o de galinha, claro; estou falando da preposição —, mas não ia pegar bem "apuração sobre" e "tiros sobre" na mesma linha, não é?

Por que então não usar uma das outras opções disponíveis: CONTRA e EM?

O que não vale é brincar de TIRO AO ALVO com o Português.

Bobagem nova em folha


 Ontem a contribuição do leitor amigo sofreu críticas por ser de um programa antigo da SIC.

Para "compensar", hoje ele mandou deslize novinho da Microsoft, que já trabalhou com os melhores tradutores de software do país.

Duvido que os "localizers" que eu conheço deixassem passar esse erro de concordância no fundo dinâmico do Edge, navegador da empresa.

Se eu disser esse absurdo...


 O atento amigo e eu não acreditamos que a senadora desconheça o FUTURO DO SUBJUNTIVO e tenha errado a frase, trocando o correto DER por "dar".

Se os colegas do Globo não FIZESSEM tanta bobagem com a conjugação dos verbos irregulares, até PODERÍAMOS pensar em falha de digitação, mas...

Em tempo (físico e verbal): FAZER está no pretérito imperfeito do subjuntivo e PODER, no futuro do pretérito do indicativo.

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Lembra da Rádio Relógio?


 O leitor amigo gosta de ver o programa "Queridas manhãs", no canal português SIC Internacional, e hoje teve uma surpresa ao ver essa chamada — tanto que leu, fotografou e me enviou.

Eu me diverti e peço desculpas pela demora para postar: a minha "querida manhã" foi movimentada.

Acho que vou criar a série "Você sabia?" aqui no blog. Que tal?

terça-feira, 9 de novembro de 2021

Não precisa exagerar


 Do Mato Grosso vamos para a Bahia, onde o jornal Correio — como descobriu a assídua colaboradora — não faz ideia de que "fortuna milionária" é um pleonasmo de doer a vista.

Quando FORTUNA se refere a bens e dinheiro, é sempre uma soma VULTOSA, uma RIQUEZA e tanto. Usar dicionário faz bem à saúde do idioma.

Acabou, acabou... Acabou mesmo?


 O atento amigo foi ler o noticiário de Mato Grosso em site com tradição de 20 anos na praça.

Está na cara que, se os nossos centenários jornalões cometem erros horrorosos todos os dias, a experiência de duas décadas é nada no combate ao Português mal aprendido na escola.

O resultado (ou uma amostra dele) pode ser visto aí na imagem.

Nem a equipe médica resistiu. Morreu, coitada.

sábado, 6 de novembro de 2021

Pense antes de publicar


 Infantes jornalistas responsáveis pelo Twitter do jornal O Povo, que chamada é essa?

O atento amigo não resistiu e brincou:

"Achei inacreditável. O piloto estava no avião com a cantora!"

As crianças não perceberam que havia algo estranho na frase, não? Sério?

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Você poria seu filho nessa escola?


 

Pessoal, eu ainda estou meio mole, mas não podia deixar passar mais essa.

A querida amiga pesquisava escolas que usam o método montessoriano de ensino e encontrou esse colégio baiano, com esses horrores aí da imagem.

Nem assinalei tudo, porque é um festival de erro.

Tem vírgula separando sujeito do verbo, preposição A no lugar do verbo HAVER (HÁ mais de...), umas frases esdrúxulas como "estando há mais de 20 anos na atual administração (?)", uma NOVA sede com 11 anos de idade... Gente, jura que isso é uma escola?

Cadê a CONSCIÊNCIA desses professores e da "ATUAL" administração de duas décadas e o INCENTIVO DE QUE os alunos precisam?

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Complexo, não. Incompreensível


 Mais uma do atento amigo, que me pediu para traduzir essa "poesia" de um site turístico de Buenos Aires.

Se alguém entender o sentido desse delírio mal escrito, por favor, me avise. 

Minha cabeça até voltou a doer "à beira da instintiva curiosidade" gerada por tal "complexidade".

E "na qual lhe deixa pensando"  é a, o.... (você decide).

Caminhando e cantando...


 Acordei mais bem disposta e tentarei dar conta das muitas colaborações que me aguardam — detalhe: aqui é conta mesmo, não é CAUSA, perceberam?

Eu já comecei implicando com o título, achei esse "mesmo por poucas horas" suspeito.

Mas o atento amigo foi direto ao subtítulo, em que o tempo "seguiu instável" sabe-se lá pra onde, e pessoas "seguiram (?!) ilhadas", sem sair do lugar.

Como isso é possível?