segunda-feira, 30 de abril de 2012

Sem comentários

Ontem falei dos modismos (do "focado", em especial). Hoje, já estava saindo do computador quando dei de cara com isto aqui:


Precisa dizer mais?

Mau uso da adversativa

Alguém me explica a função da conjunção adversativa neste título?


Está lá no Houaiss, no verbete "mas": "introduz o segmento que denota basicamente uma oposição ou restrição ao que já foi dito"; "classifica o que foi dito como irrelevante, ou contrasta uma interpretação"; e por aí vai.

Ingênuos (assim como espertos, inteligentes, modernos, clássicos, cubistas, o que se quiser) não podem ter cara nova? Juro que não entendi.

Texto embargado

Notinha confusa esta aqui:

Falta crase (dará lugar à grife); consistência — para usar palavra da moda — (dará mesmo ou daria?); releitura para melhorar a redação, evitando repetição de verbos, ausência de vírgula etc. etc. Vai ver a culpa é da pressa para aproveitar o dia "enforcado" que a nota anterior da coluna transformou em feriado. É só amanhã, tá, pessoal?

domingo, 29 de abril de 2012

Modismo é uma chatice!

Se moda, em relação ao vestuário, já é uma coisa cansativa (porque uniformiza e despersonaliza), quando ela invade o vocabulário, então, fica insuportável.

Ao que tudo indica, entre as preferências nacionais do momento, destacam-se "focar" e suas variantes. Colegas jornalistas e demais mortais estão focados em tudo. A.cisma com a palavra é tamanha que até a notícia de mudanças no "Extra" informa (mais de uma vez) que agora ele está mais focado no leitor. Argh!

PS rápido: qual seria o foco do jornal antes da nova reforma?!?

Festinha, despacho etc.

O destaque de hoje da coluna Gente Boa, a respeito do aniversário de um menininho, termina assim:

"(...), disse a mãe Sandra, orgulhosa."

Sem vírgula entre uma palavra e outra, dá a impressão de que mãe Sandra promove festinhas, põe cartas, faz despacho e traz a pessoa amada em três dias.

Em tempo: se nesta faltou vírgula, em outra nota sobrou hífen. A grafia anti-design inexiste, porque o prefixo não pede o tracinho antes da letra "D".

Facebook para (e por) brasileiros

Pelo visto (diariamente), quem escreve os anúncios do Facebook jamais pôs os pés no Brasil e/ou conversou com brasileiros. Do contrário, jamais perpetraria a chamada horrorosa reproduzida abaixo:

5 coisas novas para fazer em Rio hoje.

"Em" Rio?!? De onde escreve esse ET?!?

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Sinônimos diferentes

Talvez por serem sinônimos, "autópsia" e "necropsia" confundem os usuários do idioma pátrio, que insistem em criar um acento inexistente na segunda palavra, fazendo-a soar com o "O" forte e aberto (caso do profissional entrevistado na primeira matéria do dia no jornal "Hoje").

Se falássemos espanhol por aqui, facilitaríamos a vida dos brasileiros pondo um acento no "I" (necropsía), para ficar mais claro. Ou não, já que nossos especialistas de plantão adoram tirar da Língua Portuguesa sinais que evitam (ou evitavam) muitas confusões.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Tempos difíceis

Não é só o pretérito mais-que-perfeito que às vezes é esquecido pelos usuários da Língua Portuguesa. O futuro, aparentemente tão simplesinho, também costuma escorregar da memória das pessoas, que o trocam, erroneamente, pelo infinitivo.

Assistindo a uma roda de escritores no programa "Sem censura", da qual participava uma amiga, ouvi (não dela) a frase "se eu manter (...)".

Nananinanão! Se eu for praticar alguma ação, será no futuro — ou alguém diz "se eu ir"? Então, se eu fizer, tiver, quiser ou mantiver qualquer coisa, terá que ser do mesmo jeito.

O único? Uma entre muitas?

Uma vírgula e a posição de uma palavra na frase podem fazer toda a diferença no nosso idioma. Como nos dois exemplos pinçados hoje no Globo e reproduzidos abaixo.

No primeiro caso, por causa da vírgula antes do nome, André Sobierajski foi transformado no único neurologista numa instituição que, supostamente, congrega vários profissionais da área:


No segundo, parece até que Thomas Mann teve várias mães — e de diferentes nacionalidades (quem sabe, a mãe espanhola, a mãe argentina, a mãe tailandesa...):

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Quando tem, quando não tem

Geralmente, vai-se a Paris sem crase, não importa a classe em que se viaje. Afinal, Paris não pede artigo, assim como São Paulo, Belo Horizonte, Lima, Barcelona e tantas outras cidades mundo afora.

No caso abaixo, porém, está se falando de "uma" Paris específica, "a" Paris dos anos 70 — e, sem o bendito acento, a viagem da peça, noticiada no Jornal de Bairros, fica incompleta.

Uma só expressão

O título aí em cima não se refere a algum ator canastrão, incapaz de simular emoções. Trata-se de se fazer uma escolha na frase e seguir nela, sem mudar de caminho, para, no mínimo, não confundir o leitor.

A nota "Quem é Albert?", da coluna Gente Boa, diz que o príncipe de Mônaco "(...) ora aparece no noticiário como admirador de mulheres negras e em outras prestes a sair do armário (...)".

Com isso, não apenas a situação dele fica confusa; a frase, também. Tente ler começando com "às vezes aparece (...)", ou usando "ora isso, ora aquilo", para ver se não fica mais claro.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Um tempo incompreendido

Pobre pretérito mais-que-perfeito! Muita gente nem se lembra de sua existência e/ou acha que o dito cujo só existia para complicar um pouco mais a vida nas aulas de Português, nos tempos da escola, em que éramos felizes (apesar do pretérito imperfeito) e não sabíamos.

Caso típico do ostracismo está no exemplo abaixo, extraído de entrevista com o diretor Milos Forman, publicada ontem:



Lendo com atenção, fica fácil perceber que o certo aqui seria "mas ele não acreditava que dera o melhor de si", ação ocorrida antes de a luz começar a cair, de o ator (Jack Nicholson) teimar, de o diretor aceitar etc. etc.

PS: podia ter um pouco menos de pronome "ele" no parágrafo.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Só pode ser o homem-abelha!


Ainda nem tinha pegado o jornal, mas, nos e-mails, já me esperava a mensagem de uma amiga, também jornalista. Diz ela: "Ao ler a coluna Gente Boa de hoje, lembrei-me imediatamente de você." E segue citando a pérola gigante encontrada na nota "Botafogo em Búzios":

"Meu nome é Trabalho, meu sobrenome é Hora Extra e meu apelido, Cerão." Isto mesmo, com "C" (e maiúsculo)!

Só tenho uma explicação para o, digamos, fenômeno: trata-se de um homem-abelha, cujo poder é fabricar cera até... sei lá.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

De Três Rios para o mundo

Sem jornal carioca de hoje — o que, infelizmente, está se tornando comum no sistema de entrega do Globo —, dedico-me à leitura de uma colaboração sacada do fluminense "Entre-Rios Jornal".

O amigo de uma amiga considera a matéria "um atentado ao pudor de qualquer jornalista e qualquer leitor" e destaca a passagem do "galo degustado com batatas". Acho que merece bomba pelo conjunto da obra (embora eu só reproduza aqui, como amostra do todo, os dois primeiros parágrafos):

"Jonas da Silva, de 34 anos, mais conhecido pela alcunha de “Força Total”, residente no Morro do Sargento, bairro de Vila Isabel (Três Rios) foi vítima de furto, por volta das 11 horas de quarta-feira (28). A vítima disse estar com sua bicicleta da marca Ceci e estacionou na Rua Bernardo Belo em frente a sede da Unimed. Na bicicleta havia sua mochila com ferramentas diversas, uma roçadeira e um galão contendo 4 litros. Ele disse que foi até a sede da Unimed e ao retornar cinco minutos depois não encontrou seu veículo e seus pertences. Ele teria feito contato com um cunhado Jeferson Carlos da Silva.

O cunhado teria dito na delegacia quer caminhava na Rua Professor Moreira e avistou dois indivíduos carregando a roçadeira. Ele disse ter parado os dois elementos e dito que o objeto pertencia ao seu cunhado que havia sido vítima de furto. Um dos indivíduos fugiu correndo levando a mochila. O acusado, Almir Rogério de Araujo, foi detido elevado para a delegacia pela guarnição militar do soldado Junior solicitado pela sala de operações. Almir que fora acusado de furtar, matar e comer o galo Rod com batatas, no ano passado no Monte Castelo, foi autuado em flagrante pelo crime de furto e ficou preso."

domingo, 15 de abril de 2012

Mais uma no Face

Gente, esses anúncios do Facebook merecem um compêndio. Testando um novo navegador, dei de cara com mais este aqui:

Resultado da Artrite
 Resultados em pessoas com artrite, 
reumatismo e outras dores nas articulações

A pergunta que não quer calar: o produto anunciado é a artrite?

Falando em exclusão...

Os homens não se sentem discriminados lendo a coluna do Celidônio, que termina com um "sim, senhoras"? E os senhores, onde ficam?

As bacharelas e os 'avôs'

Ainda com notícia de ontem entalada no cérebro (clique aqui para ler a nota), hoje abro o Face e encontro bela homenagem de um amigo do meu filho para o avô paterno e o avô materno, nascidos no mesmo dia.

E lá está "avôs", com circunflexo, plural muito usado por aí e que, embora inexista, cabe à perfeição na lógica enlouquecida dos nossos governantes, que parecem não ter mais o que fazer na vida (e com o que lhes pagamos para trabalhar pelo país). Por ela, deve ser mais que justo que dois avós, em sendo homens, tenham plural masculino para não se sentirem excluídos.

Só que ninguém vai ganhar dinheiro com a institucionalização dos "avôs". Esperemos por novas invencionices do Planalto, quiçá a criação de uma novíssima designação especial para transexuais no idioma — a ser devidamente registrada e autenticada em cartórios etc. etc.

FB x Português

Mais uma dos famigerados anúncios do Facebook:
            
 Quero uma namorada!
Não pague para encontrar alguém!
Conheça e fale com os solteiros da sua região agora mesmo.
 
Primeiro, a empresa diz que o rapaz da foto quer uma namorada. Depois o manda em busca dos rapazes disponíveis na sua área. E ainda o faz misturando regências!
 
Pela norma, conhece-se alguém e fala-se com alguém. Então, por que não simplificar e usar um verbo só? Que tal "faça contato com (...)" ou coisa do gênero? Querendo manter dois, para ficar em clima de "casalzinho", busque a compatibilidade que parece ser o objetivo do cliente: "conheça e contate os solteiros" (ou as solteiras, como o freguês preferir).

sábado, 14 de abril de 2012

Reforma derruba até mestre

Mestre Zuenir merece ser lido hoje (como sempre), pois resume com propriedade o tema que acirrou a tradicional irracionalidade dos fundamentalistas esta semana. Passe batido pela rasteira que lhe (nos) deu a reforma, tirando o acento de voo.

Aliás, isso não é nada perto da "guinada de 360º graus" encontrada no romance "O cemitério de Praga", escrito por ninguém menos que Umberto Eco. Na escola, sempre ouvi dizer que, se não quiséssemos voltar ao mesmo ponto, esse giro não era o mais apropriado. Mas, sei lá; matemática não é o meu forte.

Questão de estilo

Assim como o uso de "bacharela" (vide nota abaixo), não são recomendadas as repetições de palavras nas frases. Os manuais de redação e estilo dos jornais pediam que evitássemos várias coisas e fizéssemos outras tantas, como guardar certa distância antes de usar um mesmo verbo, como não ocorre aqui:



Artigo em excesso também não é uma boa escolha:


Por que não dizer "A 'Harvard Business Review', revista americana (...)", ou, mais direto ainda, "A revista americana 'Harvard Business Review' (...)"?

Bacharela é a...

Acabo de ler no jornal a última imbecilidade votada por nossos governantes, que desperdiçaram anos e anos (e nosso dinheiro) para obrigar o uso de "presidenta" e "bacharela" em diplomas etc.

O segundo sentido de imbecilidade é "tolice" e o de bacharela, "mulher que fala muito; tagarela". Assumo minha prolixidade e minha formação unversitária, em Jornalismo, mas recomendo que não se use indiscriminamente o tratamento legislado por nossas autoridades: corre-se sério risco de receber resposta malcriada.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Muito além do telemarketing



Nem só de manual de telemarketing mal traduzido se alimenta o gerundismo. A praga, que vem acoplada ao uso dos verbos auxiliares —
indispensável na língua inglesa, mas não na nossa —, é encontrada também na literatura, como neste delicioso livrinho que achei na minha estante (e que vou estar relendo em breve).

A 'conta mortis'

Outro dia mesmo comentei aqui essa história de eliminarem a palavra "causa" do idioma. Até no obituário da ótima atriz Marly Bueno fizeram a troca para "conta". Ou seja, a "conta mortis", diz O Globo, foi uma disfunção de múltiplos órgãos.

Aproveito para pedir: se eu merecer um obituário na imprensa quando morrer, me poupem da conta, por favor.

Nada é igual

Em matéria do "Hoje" sobre turismo gay no Brasil, o repórter, entre outras coisas, ressaltou que casais homossexuais "(...) têm duas rendas, não têm filhos (...)". Não faltou algum elemento na frase? Um "geralmente", talvez?

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Essa doeu!

Alô, alô, pessoal da HBO. Entrou um horroroso "Ç" na palavra farsa, nas legendas do especial de apresentação da segunda temporada de "Game of thrones". A belíssima série não merece uma farça dessas. Ui!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Do telefone para a TV

Ligo a televsão e, inevitavelmente, caio no Globosat HD, como todo usuário da Net. O canal miscelânea exibia alguma corrida velha de carros e, enquanto procurava no guia se havia algo para ver, ouvi vários "vamos estar apresentando" isso, "vamos estar fazendo" aquilo, trocados entre dois locutores. Socorro!

O segundo idioma de outro mundo que virou praga (o primeiro está aqui embaixo) chama-se "telemarketinguês" e, para quem o imaginava agonizante, quase morto, informo que está vivinho da silva e saltou do telefone para a TV.

Idioma de outro mundo

Dialeto que vem se "aprimorando" e ampliando cada vez mais, o "marketinguês" é um espanto! (com direito a exclamação.)

Na mensagem do dia do Linkedin, descubro, primeiramente, que alguém "possui um emprego atualizado" (não dava para dizer que "Fulano atualizou o item emprego", por exemplo?).

Como se não bastasse, encontro abaixo a pérola:

Domino’s A Pizza Mais Quentinha, Usa Coelho Delivery Na Pascoá

Numa ação de marketing estratégico onde o delivery impessoal de sempre ganha a cara de um Coelho de Páscoa que mais encantador fica ao surpreender o cliente fã da melhor Pizza Domino’s com um plus de uma pizza média de chocolate de brinde.


É isso aí mesmo, acreditem! Tem "Pascoá", tem "delivery impessoal", tem preposição mal empregada, tem vírgula separando sujeito do verbo na chamada e, depois, não tem mais vírgula alguma... É um plus só! E dane-se o significado desse trem (descarrilado, obviamente).

terça-feira, 10 de abril de 2012

A vida através de olhos delirantes

Pode uma mentira contada muitas vezes transformar-se em verdade? A esta pergunta, Umberto Eco responde, em tom de romance picaresco, com “O cemitério de Praga”. Cheia de tramas conspiratórias contra jesuítas, maçons, judeus e qualquer grupo considerado uma ameaça por outro (ou outros), a história passa da Itália à França, nos estertores do século XIX, e conta a História, com “H” maiúsculo, ilustrações de folhetim e ódios variados dos personagens — destilados sem o menor compromisso com o politicamente correto. Clique aqui para ler.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Perdidos no Inglês



O destaque de hoje na seção Filmes, do Segundo Caderno, é "Os perdedores", que recebeu "o" em dobro, e mais de uma vez, na grafia do título original. O correto está aí ao lado, no cartaz.

domingo, 8 de abril de 2012

Vírgulas, por favor

Leia esta frase da primeira nota da coluna do Ancelmo deste domingo: "Graça Foster em 45 dias no comando da Petrobras já visitou quatro vezes um estaleiro."

Sentiu falta de alguma coisa?  Sem as vírgulas — depois de "Foster" e de "Petrobras" —, a frase, além de ficar confusa, exige do leitor o fôlego de um Ernani Pires Ferreira, nosso saudoso locutor de turfe.

O tempo não para

Esta nota não denuncia crimes contra a Língua Portugesa. Embora seja motivada por um anúncio publicado em jornal, tem a ver com a reclamação geral de que "o tempo está voando".

O comércio demonstra relação direta com isso. Hoje, domingo de Páscoa, 8 de abril, já tem loja alardeando ofertas para este... "mês das mães". Mas não era maio?

sábado, 7 de abril de 2012

Realidades paralelas

Perguntar não ofende: o que significa este subtítulo do caderno de Esportes do Globo? Os times estão vivendo em mundos paralelos, diferentes dimensões, ou o quê? (detalhe: o negrito não é meu.)

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Duplamente lamentado

É de se lamentar a morte de Claude Miller — e também o subtítulo que diz:

Parceiro constante de Truffaut, diretor tem filme para estrear este ano.

Infelizmente, o cineasta não tem mais nada. Por que não dizer "Parceiro de Truffaut, diretor deixa filme pronto para estrear este ano", por exemplo? Cabia no espaço.

Quem traduz o Facebook?

Aderi à linha do tempo do Facebook (Face, para os íntimos) e, de vez em quando, vou lá fuçar para ver se aprendo todas as "possibilidades" que a novidade oferece.

Só que, vamos e venhamos, o problema da rede passa longe das habilidades "internáuticas" do usuário: difícil mesmo é tentar decifrar o idioma esquisito usado ali. Ou alguém entende o que significa a frase abaixo, por exemplo?

O link que você clicou é desativado ao visualizar como seu perfil será mostrado para outra pessoa. (sic)

A vírgula e o exagero

A vírgula, certamente, escapuliu num descuido e entrou uma palavra depois do que devia. Mesmo lida corretamente, porém, a declaração abaixo é um exagero e tanto. Acho que a pessoa queria dizer que "qualquer um" corria o risco de ser crucificado em tempos idos, mas o redator não mudou e mandou a humanidade para a cruz. Resta saber como chegamos aqui...

O gato na tuba


Abro o Facebook e dou de cara com um anúncio nonsense, que pergunta:

Será Fim Queda de Cabelo?

Como assim, pergunto eu? O que o Serafim está fazendo fazendo aí? Abandonou a tuba e a banda? 

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Os fatores invertidos e o 'ménage'

Rápida passada pelo Segundo Caderno revela algumas coisinhas. Uma delas é que a ordem dos fatores continua alterando o produto quando se trata do Português. Afinal, Jason Reitman...


... ou, em seu novo filme, ele repete a fórmula de humor negro que o consagrou? Será que o novo filme mal estreou e já resultou em sensacional consagração repetida?!?

A outra coisinha é a constatação de que a palavra francesa "ménage", antes ingenuamente designitiva de afazeres domésticos ou administração do lar, agora perdeu o "à trois" — que passou a significar relação a três — como se não houvesse a possbilidade de aguém realizar um "ménage" a quatro, por exemplo. Ou será que, com mais de três, vira sexo grupal?

terça-feira, 3 de abril de 2012

Quem será o bandido?

Falando em crases comidas (hábito muitas vezes indigesto, embora o acento, fora do lugar, geralmente chame mais a atenção do leitor), segue um ótimo exemplo publicado ontem:


 
Em vez de empresa, parece que Repsol é um facínora de fama internacional, que se escondeu na terra do tango. 

Global e enlouquecido

Os anúncios do Facebook continuam um espanto! Samba do globalizado doido é isso aí: