segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Os 'furos' do iG


Um amigo deu uma passada pelas notícias do iG e descobriu coisas incríveis.

Em Estilo (uau!), tem pedido de casamento em "queda de avião" (uau 2!).

Pra começar, se tivesse havido mesmo uma queda de avião, seria assunto pra editoria mais séria, não?

Pra completar, os colegas podiam se informar pra explicar direitinho que, quando há problema na pressurização de uma aeronave, o procedimento padrão dos pilotos é reduzir a altitude. Simples assim.

Os colegas do Esporte conseguiram façanha ainda mais surpreendente: fazer vencedor de uma corrida o cara que chegou na nona posição.

Pessoal, o Hamilton somou pontos suficientes pra ser o campeão da temporada 2017 de Fórmula 1, mas quem chegou em primeiro lugar no México foi o Max Verstappen, OK?

sábado, 21 de outubro de 2017

Notícia velha, Ancelmo?

Geralmente, este espaço é dedicado ao Português, tão maltratado por jornalistas e publicitários nos últimos tempos.

E, convenhamos, a nota, publicada hoje no Ancelmo, não está bem escrita (tem um feioso "a atriz", entre vírgulas, absolutamente dispensável).

Mas o que intrigou minha irmã foi o uso do futuro em uma informação careca de velha.

Fui conferir no IMDb e está lá: a vilã da moça e a série em questão entraram no ar em 26 de setembro! Enlouqueceram todos?!?

'Andem virem escreverem' mal

Ontem e hoje, a assídua colaboradora encontrou vírgulas estranhas no jornal, em matéria e texto publicitário.

Na primeira, como se não bastasse a separação de sujeito e verbo, há frase em que a pontuação até caberia, mas inexiste.

A falta de atenção provoca outras coisas esquisitas.

Leiam com atenção:

"As obras devem SAIR do papel e SEREM concluídas (...)".

Como assim?!? "As obras devem serem", colegas?!?

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Com desgraça não se brinca

Não gostava de chamar jornalista de "coleguinha", mas estou mudando de ideia, devido aos textos infantiloides da imprensa.

Exemplo: os "amiguinhos" não sabem mais escrever a respeito de catástrofes sem usar um horroroso "ao menos" para enumerar as vítimas (hoje, segundo O Globo, incêndios mataram "ao menos 29 em Portugal e Espanha"), além, obviamente, do bendito "após".

A tragédia na Somália merece tratamento respeitoso.

O título do jornal é uma vergonha e pressupõe que ninguém na redação sabe que pessoas só morrem DEPOIS de alguma coisa, seja um infarto, uma gripe ou um ataque terrorista.

Refazer a frase é muito difícil?

Então troca o "APÓS" por um "EM" que já melhora.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Presentinho em data especial



Um amigo que colabora bastante com este blog não sossegou enquanto não encontrou alguma bobagem pra me dar no dia do aniversário.

Pois aqui está, poucos minutos antes da meia-noite, a "entrada franca e a preços populares".

Alguém vai querer pagar se pode ver o espetáculo de graça? É sério isso?

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Obstáculo ao bom texto


Acabo de receber novo exemplo da mais lamentável modinha jornalística dos últimos tempos: o "APÓS".

Meninos e meninas que ora trabalham nas redações, aprendam: TUDO acontece antes ou depois de alguma ação.

Quem fez o título do Extra certamente queria dizer "por causa" da coronhada — ou existe a possibilidade de um policial do Bope ter espancado um cadáver?

O primeiro parágrafo da matéria também está mal escrito, a começar pela desnecessária "realização".

Custa muito ser direto e dizer que a polícia "impediu o enterro"?

Cuidado com a conversa!

Recebi ontem mais uma coisa feia encontrada pelo atento amigo (no Globo, naturalmente).

Alguém é capaz de explicar a construção "conversa ENTRE Fulano COM Beltrano"?

Caros colegas, ou há um papo ENTRE uma pessoa E outra ou um sujeito dialoga, fala, proseia etc. COM outro. Não misturem as estações, por favor.

E, vamos e venhamos, "teve inicio a partir de" também é horroroso, né?

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Acabou-se a folga

Fim das férias em família (ô dó...), reúno as mais recentes pérolas pescadas na imprensa (da qual praticamente não tomei conhecimento entre incontáveis delícias mineiras).

A assídua colaboradora ficou boba com a capacidade pleonástica do Jornalistas & Cia, feito por e para profissionais como nós.

No obituário de um colega, saíram-se com este primor:

"(...) vinha perdendo A PRÓPRIA consciência DE SI MESMO".

Não vou fazer graça com desgraça, mas merecia.

Já o atento amigo quase caiu duro com as "paredes PIXADAS" do Ancelmo de ontem.

Pra galera do jornal que não sabe que PICHAÇÃO é com "CH", ele também recomenda textos precisos.

Afinal, quem vai ler um autor que apenas "procura entender" algum assunto?

Depois disso, melhor nem comentar a letra que caiu no texto da Folha, não é?

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Como assim?!?



Impossível não fazer piada com o cartaz que o atento amigo encontrou em um banheiro paulistano.

A dúvida é: a pessoa troca o filho por outra criança ou por produtos variados?

terça-feira, 3 de outubro de 2017

A aeronave e o cavalo

O Facebook reclamou da falta de postagens no blog e eu decidi reservar um tempinho para duas pérolas enviadas pelo atento amigo.

Uma ele ouviu no Santos Dumont, em que a moça de uma companhia convocava os passageiros:

"Apresentem-se no portão (tal) no interior da estação de embarque".

Há necessidade disso?!

Faz tempo, muito tempo, que o aeroporto passou por uma reforma radical e acabou com aquela história de pegar avião na pista, gente!

Mas a escorregada mais feia foi da coluna do Ancelmo, que, no domingo, transformou Prestes no "Cavalheiro da Esperança".

Pessoal, vai ler Jorge Amado, Daniel Aarão Reis e outros biógrafos do CAVALEIRO, por favor.