sábado, 31 de dezembro de 2011

Ano novo, TV paga nova

Minissérie "Great expectations"
É ótimo saber que a televisão por assinatura está disponível para mais brasileiros a cada dia. Mais de 42 milhões de pessoas já têm acesso ao serviço, que, em 2011, registrou crescimento de 30,54%. O cenário, que já era bom com a ascensão da classe C no país e com o advento das UPPs — e o consequente fim da “GatoNet” — tende a ficar ainda melhor com a proximidade da Copa e das Olimpíadas. A pergunta agora é: que retorno será dado ao assinante em termos de qualidade? Clique aqui para ler o artigo "Televisão à altura do preço e da inteligência do público".

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Olha a tautologia aí, gente!

Leio no Segundo Caderno matéria a respeito da peça "The Disney killer", que, pasmem, "estreia no Rio pela primeira vez" (sic)!

Pessoal, estrear já é:
  • usar ou colocar (algo) em exercício pela primeira vez;
  • ter seu primeiro desempenho;
  • exibir(-se) ao público pela primeira vez.

Onde? Aonde? Como assim?

Terminando de coar um café na cozinha, ouço, da TV ligada na sala no "Hoje", alguém falar do réveillon na Av. Paulista: "(...) vai haver um momento aonde as pessoas poderão refletir (...)".

Vale explicar duas coisinhas: o advérbio onde indica lugar e aonde significa para onde. Ou seja, a frase não fecha, mesmo que momento fosse o lugar mais maravilhoso do mundo.

Aliás, tem havido uso indevido do onde a todo momento na televisão. Até o canal HBO anda anunciando uma série onde acontece... o que será mesmo? A palavrinha inadequada dispersa minha atenção, que voa sabe-se lá pra onde.

Está mais que na hora de descobrirem o "em que", por exemplo.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Múmia geneticamente incorreta

Ainda a propósito da matéria a respeito do Tutancâmon, que gerou a nota
abaixo, Sergio Flaksman duvidou e conferiu que relações incestuosas, de acordo com o Houaiss, podem não ser, necessariamente, consanguíneas. Diz lá: "incesto: relação sexual entre parentes (consanguíneos ou afins) dentro dos graus em que a lei, a moral ou a religião proíbe ou condena o casamento".

Agora, me explica só uma coisa: se a relação é incestuosa, mas não consanguínea (ou seja, com irmãos de criação, padrasto ou madrasta, por exemplo), em que afeta a genética do cidadão, que é do que trata a reportagem?

Ai, meus hífens! (2)

Agora foi o faraó Tutancâmon, pobrezinho, vítima, segundo O Globo de hoje, de mal genético, "devido a relações incestuosas e co-sanguíneas".

Pois foi vítima da nova reforma também. Se o certo é "cossegurado", não deveria ser "cossanguínea"? Eta coisa horrorosa!

Em tempo: pelo Facebook, que está dando tilt, Sergio Flaksman lembra que a palavra certa é "consanguínea" (que, aliás, jamais teve hífen).

Ai, meus hífens!

Sabia tudo (ou quase tudo) de hífen, essa coisinha que incomoda tanta gente — e que, com a nova reforma, incomoda muito mais. Agora, vivo na dúvida.

Ao ler matéria desta semana a respeito do assustador degelo nos Himalaias, dei de cara com um "auto-alimentação" e desconfiei. Após consulta, confirmei: se em autoajuda o hífen não existe, aí também não há.

 

A meia constrangida

Constrangida, a meia enroscou-se toda
Ligo a TV e pego matéria já começada no "Globo esporte". Pelo que entendo, a moça, Kelly, é uma atleta, posou pelada e fez sucesso. A primeira frase que a escuto dizer é:

"(...) só fiquei meia constrangida quando (...)".

Não ouvi mais nada, claro.

Essa história de achar que estar "meio" isso ou "meio" aquilo varia conforme o gênero de quem fala é erro grave, velho e repetidíssimo por aí (certas atrizes muito conhecidas insistem na forma). Por acaso alguma mulher já ficou "pouca" ou "muita" constrangida com alguma coisa?

sábado, 24 de dezembro de 2011

Só mesmo a reforma...

Falei que não vinha aqui por esses dias, mas não resisto. Culpa da nova reforma ortográfica, que, às vésperas de 2012, ainda não pegou.

Fui ler a matéria do lançamento da biografia da saudosa Mara Rúbia — que morou no Bairro Peixoto, onde a conheci e fiquei amiga de um de seus filhos, artista plástico — e lá estavam consequência ainda com trema, ideias com acento...

Feliz ano novo e boa sorte para todos os que têm que brigar com essas "benditas" mudanças dia após dia!

Megafeliz Natal!


Feliz Natal com "Megamente", espécie de cruza de Brian, do Monty Python, e Super-Homem — enquanto o primeiro nasce e cresce à sombra de Jesus, o trapalhão magricelo, cabeçudo e azul é enviado para a Terra ao mesmo tempo em que o futuro Metro Man — um Clark Kent mais bombado e com pais adotivos cheios da grana. Clique aqui e veja o que há de melhor na programação de filmes destes dias de festa.

PS importante: se não aparecerem no blog as bobagens lidas e ouvidas por aí, é porque o período não dá muito espaço para fazer outra coisa que não seja festejar. Mas logo, logo volto à rotina.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Reforma dá mau humor

A nova reforma é de enlouquecer, especialmente na questão do hífen.

Hoje, na coluna Gente Boa, o título principal traz a palavra bem-humorado sem o dito cujo.

Uma consulta às novas regras, porém, faz crer que ele continua a existir.

Socorro!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Não dá para engolir

Na ânsia de fazer um título (ou subtítulo) caber no espaço da página, muitas vezes redatores e editores escolhem o caminho mais fácil, de suprimir a menor expressão disponível. O problema é que nem sempre a Língua Portuguesa permite a supressão de certas palavrinhas, caso da preposição "a" comida hoje no Globo, em:

"Oposição rejeita texto que obriga União ressarcir prejuízo da Fifa e votação é adiada". (sic)

Não tem jeito: obriga-se alguém a fazer alguma coisa. Para não mexer muito e escrever certo, com a União obrigada a ressarcir prejuízo, só trocando o "e" pelo ponto e vírgula — com ponto final, obriga o "V" a ficar em caixa alta (ou maiúscula) — ou dimunindo o corpo da fonte (ou tamanho da letra).

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O ditador morreu quando?!?

Uma querida amiga me passou mensagem de texto, para perguntar se eu já tinha visto a legenda de hoje do Globo, na chamada da morte do ditador norte-coreano.

Mal cheguei em casa, fui ler com calma a primeira página do jornal, onde encontrei a "gracinha".

"CHORO COLETIVO: a morte do ditador Kim Jong-il, ao lado do filho Kim Jong-un durante uma parada em Pyongyang, no ano passado, leva norte-coreanos a cenas de desespero". (sic)

Afinal, o homem morreu dias atrás ou no ano passado? Foi durante uma parada? O filho morreu junto? Então, como o substituiu no poder?

É a velha história: no Português, a ordem dos fatores altera o produto. O redator tinha que dar um jeito de explicar o fundamental: na foto à direita, tirada durante uma parada em Pyongyang, em 2010, Kim Jong-il posa com o filho Kim Jong-un. De preferência, entre parênteses.

Apesar? Não seria além?

Nesta nota de hoje da coluna de TV do Globo, o uso do "apesar" soa estranho. Apesar dos salários atrasados o presente foi uma bomba ou "além" de os salários estarem atrasados deram uma bomba de Natal?

domingo, 18 de dezembro de 2011

A cor da redundância

No "dicionário brasileiro da moda", pink — rosa, em inglês — passou a significar aquela tonalidade "cheguei" da dita cor.

Na coluna do Ancelmo, criaram, pelo visto, um tom ainda mais forte: o cor-de-rosa pink. Deve ser um espanto, mas, como diria o colega, deixa pra lá.

Questão de ordem

Português não é matemática, na qual, em determinadas operações, a ordem dos fatores não altera o produto.

Vejam este subtítulo de hoje, no Globo: " TCE flagra 1.173 que morreram na folha de pagamento (...)". Trata-se, no mínimo, de um lugar muito estranho para se morrer.

Que tal inverter? "TCE flagra, na folha de pagamento, 1.173 que morreram". Fica ou não fica mais clara a intenção do redator?

Detalhe: "flagrar" traz a ideia de ação no momento do crime. Será que pegaram os defuntos com a boca na botija?

'Sobre' de sobra

Os colegas andam abusando do "sobre". Já não se fala disso ou daquilo, mas, quase sempre, "sobre" isso ou "sobre" aquilo.

A moda pegou de tal jeito que ontem, na coluna do Ancelmo, uma nota a respeito da Mocidade Independente dizia que seu enredo "é sobre Portinari".

Não fica melhor, mais simples, mais direto etc. etc. dizer que o enredo da escola é o nosso grande artista?

sábado, 17 de dezembro de 2011

Saudades sem intimidades

Recomendação aos colegas: não tentem parecer íntimos de famosos.

Nossas homenagens não são "ao" Sérgio Britto, "ao" Joãosinho Trinta, "à" Cesária Évora, mas a todos esses grandes artistas.

Apertem os cintos... O uso sumiu!


Gente, mal liguei a televisão e sintonizei no "RJ-TV" e já escutei a frase (repetida em seguida, com ênfase): "(O bandido Fulano) será processado por emprego de arma."

Por um átimo, pensei que as armas estavam deixando nosso alto índice de desemprego. Depois, já mais desperta, lamentei a agonia do "uso", pobrezinho. Depois de ser substituído pela "utilização", agora mais essa...

O dia muito antes do fim

Um filme atual traz outro, de quase duas décadas atrás, à lembrança.

Kevin Spacey está nos dois — em ambos, cercado por atores de alto gabarito: em “Margin call — O dia antes do fim”, por Jeremy Irons, Stanley Tucci e Paul Bettany; e em “O sucesso a qualquer preço” (“Glengarry Glen Ross”), pelo saudoso Jack Lemmon, além de Al Pacino, Ed Harris e muitos mais. Clique aqui para ler.

Meta para 2012: otimização

Não resisti ao ler, no Facebook, a postagem de um amigo e colega, que ouviu uma pérola gigante no rádio, a respeito do temporal de ontem em Belo Horizonte (cidade onde mora a maioria dos meus parentes queridos). Tinha que reproduzir a notícia. 

Disse o locutor que "as chuvas superaram as metas deste ano".

Comentário do amigo: "Fico imaginando a eficácia de gestão do responsável por esse imenso aqueduto no céu."

O pessoal do marketing da "empresa" provavelmente diria que esta gestão "pluviometrista" modelo é participativa, conta com o engajamento de todos os funcionários do setor e, após superar as metas de 2011, tem planos de otimizar os resultados no ano que vem.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Em discordância

Horas depois de escrever a nota abaixo, enviada por uma amiga, lembrei-me de outro erro de concordância, que vi no Globo de terça-feira, mas não tive tempo de postar no dia, devido a compromissos diversos.

Estava na nota do Ancelmo intitulada "Petróleo é nosso" (o artigo definido faz falta aí...), que começava assim: "Os Correios, em parceria com a Petrobras, lança amanhã (...)" Didi Mocó perguntaria: "Cuma?!?"

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Fica por isso mesmo?

Uma grande amiga (e grande jornalista) passou e-mail assim que o "JN" acabou. Diz ela:

"Agorinha mesmo, no 'Jornal Nacional', em matéria a respeito de um trabalho do IBGE, foi dito que se tratava de um relatório "sobre as riquezas produzidas pelo Brasil, e como ela é distribuída."

Segue a missiva: "Erro de concordância na boca do preclaro e emproado Bonner, ele próprio. Se 'assim estava escrito', nosso 'mocinho passadinho a limpo' não poderia corrigir, não? Eu acho que sim, mas... quem sou eu?"

Eu diria que a querida amiga é uma pessoa preocupada com a dsseminação do mau Português. Não há vergonha em errar. Vergonha é não corrigir no ato — mais cedo, por exemplo, a Sandra Annenberg tropeçou no "Hoje" e deu a volta por cima rapidamente, com classe e simpatia.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Propaganda enganosa

Dando uma olhadinha no Facebook antes de ir pra cama, vi um anúncio de canto de página, com um título feioso ("Melhor a dois que só"), mas que me fez pensar: "Legal! Será que o Face vai se redimir da odiável censura e até abraçar a causa contra a homofobia?" Afinal, com a foto do rapaz abaixo, lê-se a frase:

"be2 apresenta homens compatíveis (...)." No site, porém, só há casais heterossexuais. Se eu fosse homem e gay, ficaria ainda mais injuriada com esse povo que não sabe escrever direito e engana o leitor.


domingo, 11 de dezembro de 2011

A (intro)metida outra vez

Hora de jogar fora os jornais da semana. Numa última folheada, encontro, mais uma vez, a crase fora de lugar na expressão "metido a besta". A intrometida estava na coluna do Ancelmo de sexta-feira, em nota a respeito das bodas de Zeca Pagodinho.

Quem será o metido a inteligente, metido a erudito, metido a acentuar tudo o que vê pela frente? Perceberam que não há crase (ou seu correspondente masculino "ao") em nenhum desses exemplos? Na dúvida, recomenda-se a regra de ouro do saudoso colega Aloísio Branco: derrube! A crase errada chama muito mais atenção do que a falta dela.

Causa espanto

A gíria nem é tão corrente assim — pertence a um nicho (para usar palavra da moda, também feia que só). E tinha sumido das páginas do jornal.

Hoje, reapareceu na Revista da TV, sem aspas ou itálico, como se fosse a coisa mais usual do nosso linguajar: "(Fulana) causou ao posar bem confortável (...)".

Em bom "mineirês", causa espanto ver um trem desses no Globo.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Festas com muita 'ralação'

Que tal pôr seu namorado — ou amigo, ou marido etc. — para passar roupa nas festas que se aproximam? Pois foi o que sugeriu, no "Hoje", uma moça que, segundo a repórter da TV Globo, tem a sensacional profissão de "consultora de imagens" (assim mesmo, no plural — e não me pergunte o que vem a ser isso, que eu sou capaz de dizer que é alguém que escolhe fotos para álbuns, sei lá).

Bem, a tal "consultora de imagens" deu algumas sugestões para as moças que não sabem com que presentear os rapazes nesta época — entre elas, belas camisetas: "Preta, para ele passar no Natal; branca, para ele passar no Ano Novo."

Sugiro que o ferro seja incluído no pacote, com manual de instruções, pois muitos homens nunca devem ter chegado perto desse utensílio doméstico — com o qual, confesso, eu sou um desastre completo.

É Hora de Clarice. E de recuperar
a memória de nossos artistas

Iniciativas como as do Instituto Moreira Salles — que recupera acervos preciosos e promove eventos culturais constantemente — e da Imprensa Oficial de São Paulo — com sua coleção Aplauso, de biografias e histórias de patrimônios como a TV Tupi (disponível também na internet, em http://aplauso.imprensaoficial.com.br/) — têm se encarregado de aproximar os brasileiros de seu passado em todas as artes. Clique aqui para ler.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A César o que é de... quem?

No tempo em que não existia ombusdman por aqui (mas o colega Luiz Garcia fazia este papel no Globo), aprendi coisas como: não se misturam os sujeitos no meio da frase.

A utilíssima lição serve para evitar bagunças como esta de hoje, em nota na coluna do Ancelmo: "Maria Fernanda, que enfrenta uma guerra judicial com o sobrinho Alexandre Teixeira, considera 'o fato de a Global conduzir esta negociação sem sua participação um verdadeiro ultraje'."

Se o trecho está entre aspas, significa que foi dito por Maria Fernanda. Então, de quem será a tal participação?

Se o possessivo "sua" se refere à atriz, a frase deveria ter pausa, com dois pontinhos, depois dos quais ela diria: "O fato de a Global conduzir esta negociação sem a minha participação é um verdadeiro ultraje."

Festa pelos cem anos de Mário Lago

Mário Lago (1911-2002) poderia ser definido como um artista multimídia avant la lettre. Afinal, foi ator e autor de teatro, cinema, rádio e TV, compositor, radialista, escritor e poeta — além de grande frasista, militante sindical, ativista político e, ao mesmo tempo, boêmio e homem de família. “De forma absolutamente intuitiva” — e com a ajuda da irmã Graça Lago (o irmão mais velho, Henrique, tem acompanhado de longe, porque está morando na Bahia) — Mário Lago Filho distribuiu todas essas facetas em um ano de celebrações pelo centenário do pai e diz, brincalhão: “Papai odiava ser ‘arroz de festa’. Ia ficar orgulhoso, mas, também, muito irado com a gente.” Clique aqui para ler.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Essa doeu!

Mal termino de escrever a respeito de uma nota do Ancelmo e bato o olho numa crase que quase me derruba da cadeira, aqui diante do computador.

Está lá, bem grande, no título "Sentaí metido à besta".

Antes de perpetrar a bobagem, recomenda-se a todos os colegas que experimentem achar um correspondente masculino para ver se cabe "ao". Por exemplo: "metido a inteligente". Vale também "passou de cavalo a burro".

Se alguém conseguir usar a preposição + o artigo em uma expressão do gênero, prometo que engulo essa crase indigesta com batatas!

Ficção ou realidade?

Na coluna do Ancelmo, a nota "Toca dos leões" informa que Fulano e Beltrano vão estrear "na direção de ficção de longa-metragem". Até aí tudo bem, embora goste mais da forma "longa-metragem de ficção".

Estranho mesmo foi ler, no parágrafo seguinte, que o filme será baseado na biografia de Washington Olivetto escrita por Fernando Morais. A história, afinal, é fictícia ou real?

sábado, 3 de dezembro de 2011

Vai torcer pra quem?!?

Lendo hoje o jornal de ontem, vejo o titulaço da seção Guia de Compras: "Vou torcer pro time que sou fã".

Sinto dizer que essa torcida está caidaça, devido à ausência da preposição "de", indispensável aqui. Quer dizer, pode-se até torcer sem ela, mas nunca ser fã de alguma coisa ou pessoa — sentiu a diferença?

Como o título "Vou torcer pro time de que — ou do qual — sou fã" não é lá muito bonitinho, melhor seria o autor ter pensado em outro, em vez de errar. Como fã do bom Português, torço por melhor escolha da próxima vez.


Plural esquisito

Soou estranho quando a repórter do "Hoje" soltou o plural "vouchers" no ar, pronunciando "váu-che-res", com todas as letras. Daqui a pouco vão abrasileirar o termo de forma horrorosa, estilo "juniores" e "seniores" — que têm ênfase no "o" fechado, como se ali houvesse um acento circunflexo.

Carioca de sangue mineiro, tenho apenas um comentário a respeito dos monstrengos importados e mal adaptados: "Ô trem!"

Ednei Giovenazzi celebra a vida
no palco com réquiem de Ionesco

Nestes tempos de celebridades instantâneas, em que também a nobreza se notabiliza mais pelos escândalos, dá gosto assistir a um ator de verdade, que, aos 81 anos, empresta enorme vigor ao monarca que se recusa a aceitar a morte — e, consequentemente, a abandonar o poder.
Clique aqui para ler o texto completo.