Ontem recebi vários trechos desse horror do Globo online, que já começa com um "acidente ocorrido após a colisão entre duas lanchas".
Evidentemente, não passa pela cabeça dos jovens colegas que a colisão É o acidente. Caso contrário, onde eles enfiariam o "após"? (sugestões para a redação do jornal.)
Temos "pessoas filmaram" — "imagine gaivotas e merluzas filmando", comentou uma amiga.
Pois é. Somos do tempo em que notícia não era um cão morder alguém, mas o homem morder o cachorro.
Há as absurdas "vítimas fatais" — ou seja, mesmo feridas, elas saíram matando. Ou ninguém aprendeu que FATAL é o que mata, como um veneno, um tiro, uma ditadura, ou um genocida?
E tem mais, muito mais... O "contato às famílias" (Santa Regência, Batman!), o "resgate que resgata" como o coqueiro que dá coco...
Se forem ler tudo, tenham um lenço à mão: o conjunto da obra é de chorar.
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