quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Tropeções nas Letras

Não são só os locutores e comentaristas que estão cometendo "crimes hediondos" contra a língua ao longo das Olimpíadas: diariamente, tem colega fazendo acrobacia pra enfiar preposição onde não deve.

Hoje, um amigo pegou no Globo este título:
"Multas por dirigir AO celular crescem 113% no Rio".

Eu recebi esta manchete do Comunique-se:

"Repórteres Sem Fronteiras quer chamar atenção À violência contra jornalistas no Brasil".

E o atento amigo — que também não aguenta mais o corretor do Word pondo crase onde não há — desistiu de ler um release que, logo no primeiro parágrafo, tinha isto:

"No evento ÀS crianças, funcionários e direção estarão presentes".

Fazendo um esforço, a gente releva a primeira e subentende um "FALANDO" ao celular.

Nos outros casos, não tem jeito: você pode chamar a atenção PARA alguma coisa e fazer festa (ou evento, como eles preferem) PARA as crianças (ou pra quem quiser). E é só.

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