Definitivamente, o ensino de regência verbal e nominal desapareceu das aulas de Português — e o domínio do idioma há muito não é exigido dos colegas.
Só isso justifica a festa de erros nos jornais — e não só nos veículos online, em que jogam qualquer coisa e corrigem aos poucos (se alguém reclamar!).
Hoje, a assídua colaboradora me mandou um baita título com um "chegou em Brasília" de doer.
Recomenda-se que as pessoas cheguem a Brasília, ao Rio, a qualquer lugar (mesmo que não seja o de sua preferência),
Já o atento amigo encontrou esta semana, no Globo, "assista o vídeo do depoimento de (Fulano) a (Beltrano)" e ficou preocupado com a saúde do pobrezinho.
Não custa lembrar: um médico pode assistir um doente, mas, na hora do lazer, ele assiste à TV, a um filme, ao futebol etc. etc.
Outra que o amigo está vendo com frequência é o tal do "prezamos pela".
Não prezamos por coisa alguma!
Devemos prezar a língua pátria, meus amigos prezam o sossego, entre outras coisas, e eu prezo neles a generosidade de colaborar com este blog.
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