sábado, 25 de fevereiro de 2017

Estranhas escolhas

É impressionante a fixação dos colegas com o Inglês.

Um bom exemplo está hoje no Globo, que usou, em matéria de página inteira, a tradução literal de "yo-yo effect", com aspas do início ao fim.

Alguém me explica o sentido disso se usamos há zilênios o termo EFEITO SANFONA, sem necessidade de aspas, itálico ou coisa do gênero?

Não é que esteja errado, mas... seria a sanfona "menos chique" que o ioiô?

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Que violência é essa?!?


As invencionices do Globo estão cada vez piores.

Vejam na imagem a novíssima regência nominal criada pelo jornal e encontrada pelo atento amigo na editoria País.

"Violência A", pessoal?

Isso é uma violência CONTRA o Português!

O idioma não merece.

Façam as contas


O amigo de longa data ouviu há pouco na Globonews:

"Eliseu Padilha é um dos principais braços direitos do presidente Michel Temer".

Perguntas mais que pertinentes:

"É Shiva??? É Octopus???"

Afinal, quantos braços direitos a pessoa tem?

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Educação entregue às baratas

Tinha um compromisso e deixei pra volta a colaboração do atento amigo, que viu na Globonews o erro do ministro da Educação: um baita "haverão mudanças", pro Brasil inteiro ouvir.

Voltei e, claro, o erro "viralizou".

Afinal, um trem horroroso desses na boca da autoridade máxima da Pasta é inaceitável, não é, não?

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Muita besteira, pouca informação


A "revolução digital" do Globo (que meus avós provavelmente chamariam de "economia porca") continua assassinando o Português.

No online, o atento amigo encontrou essa coisa:

"Análise: Partidos devem se atentar para os riscos de 2018".

"SE atentar"?!? Desde quando o verbo em questão é pronominal?

Em chamada do Twitter, o jornal insiste no "preço barato", ignorando solenemente que preços sobem ou descem e os produtos é que podem ser caros ou baratos.

No Ancelmo, coluna em que as frases dão cada vez mais voltas, temos um "metade estão" (nota "Os endividados", que traz também o feio "porcentual", no lugar do mais comum e sonoro "percentual").

Ou seja, a enrolação dá nó na cabeça do leitor — e na do repórter, também.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Vamos ao que interessa

A elegante colaboradora começou a ler a nota do Ancelmo que fala do Bloco Areia, aquele que promove "chuva de calcinha".

Eis que bateu na seguinte informação:

"Este ano, como a agremiação, que sai dia 26, agora, fará homenagem aos garis, haverá também chuva de... cueca". (sic)

Gente! O que é essa frase enrolada? O que é esse "agora" entre vírgulas?

Que outro dia 26 seria se não o próximo?

Já estaria implícito mesmo que não se tratasse do domingo de carnaval, colegas!

Parem com essa nova mania de "sábado agora", "dia tal agora", "etc. agora", porque ela é horrível mesmo sem essas vírgulas despropositadas que inventaram hoje.

Sugestão:

"A agremiação, que sai dia 26, este ano homenageia os garis. Por isso, fará também chuva de cueca". (mantenham as reticências se quiserem.)

A recomendação é: não enrole, vá direto ao ponto. O leitor agradece.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Que combinação, hein!?

A nota ainda serviu pra tapar a tal foto oficial
Mais uma modinha no Globo: o "combo" de besteira!

Sempre novidadeiro, o jornal deve ter achado muito moderno usar, com destaque, a palavra que pulou das ofertas do McDonald's para a Net e outras empresas.

Só que, em matéria de combinar erros de vários tipos, o jornal é campeão.

Por isso mesmo, juntei a colaboração de duas pessoas numa só.

Na que a amiga revisora achou no Ancelmo, parece que foi a ABL que morreu há 20 anos.

Sugestão:

"Nos 20 anos da morte de Darcy Ribeiro, completos na sexta-feira, dia 17, a ABL fará homenagem ao antropólogo.
Haverá também celebração (...)
".

Como disse o amigo que mandou o título da matéria que critica os textos da Casa Branca, "é o roto falando do esfarrapado".